quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

HEXACAMPEÃO ESTADUAL DE BASQUETE

Ao apagar das luzes uma festa rubronegra. O ano foi complicado, mas o título estadual ninguém tasca. Depois de vencer o 1º jogo por 79 x 75, nesta 5ªfeira o quinteto comandado por Marcelinho Machado, o cestinha com 42 pontos, tornou a vencer o Tijuca e desta feita por uma boa diferença, 90 x 77. Um campeonato levantado de forma invicta. Este é o 36º título estadual rubronegro.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Dias melhores virão?

Fim de papo. Fim de campeonato. Conseguimos tão somente 9 vitórias. O mesmo número de vitórias da galera rebaixada. Apenas 44 pontos ganhos. Fosse um campeonato melhorzinho, como o do ano passado, estávamos na Segundona. Seguimos direitinho a receita pro rebaixamento. O ex-time de nosso Pofexô conseguiu passar a nossa frente. Um ano verdadeiramente pangaré! E quando começava a achar que ano que vem seria, de fato, diferente... leio que renovaram o contrato do Fernando. Entendi. É preciso mudar para que tudo fique exatamente como estava.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

ADEUS, 2010

Não que o time tenha jogado mal. Vem jogando mal, muito mal há tempos. O x da questão é que nem sequer parece um time. Talvez um bando. Há uma única saída de bola: Leo Moura. Há uma única jogada de ataque: arrancada do Diego Maurício. Esses caras treinam mesmo juntos? Difícil acreditar. Erram passes de metro e meio; não matam a bola, assassinam-na com a canela; viram o jogo para ninguém. Não foi a pior atuação no campeonato porque durante todo o campeonato atuou exatamente da mesma maneira. Independente de quem fosse o técnico. Ano passado deu tudo errado e acabamos campeões brasileiros. Este ano deu tudo errado e só não caímos por obra e graça de São Judas Tadeu. Isto é Flamengo! Em 7 de dezembro deste inacreditável 2010, logo depois da derrota contra os paranaenses, tasquei um post que encerrava assim "Só não caímos se os adversários que estão atrás forem tão ruins quanto nós". Bingo! Nos safamos com míseros 43 pontos ganhos e apenas 8 míseras vitórias em 38 jogos disputados. O retrato exato da nossa mediocridade.

sábado, 27 de novembro de 2010

ARITMÉTICA, ESTA PANTERA

Volta Redonda não tem ônibus incendiado. Ainda. A esperança e a torcida são para que não tenha. O Flamengo tem sido freguês do Cruzeiro. Difícil, nestes tempos, escrever Cruzeiro (e no próximo jogo vamos ter de escrever, também, Vila!) sem de imediato pensar em incêndio. O fato é que uma vitória nos garante na única divisão possível; um empate nos deixa vivos, mas feridos; uma derrota é ameaça de adentrarmos a zona de rebaixamento já na noite de domingo. O Pofexô gasta tempo explicando o que é o Flamengo para alguns jogadores. Não é hora de fazê-los entender algo que podem jamais vir a entender. É hora de confiar em quem já sabe o que o Flamengo é. Diego Maurício. Rafael Galhardo. Gente que cresceu sem explicações conceituais, que aprendeu na pele, no suor e no sangue o que o Flamengo é. O Galhardo, fosse aproveitado bem antes, já saberíamos todos o que esperar de fato. Não o foi. Now's the time - como diria numa porrada de acordes o grande Charlie Parker.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA

Agora já dá pra respirar até a semana que vem. A torcida fomos a um tempo 40 mil e os únicos a jogar bem. Dá pra creditar ao excessivo nervosismo uma e apenas uma das parcelas dessa soma de incompetências que foi o jogo. Alguns foram insuportáveis (Kléberson, Diogo), outros decisivos (Abreu, DMaurício), mas todos aquém do nível em que o Flamengo deve, tem de estar. O mesmo pode-se dizer de seu técnico. O Pofexô deixou nosso melhor atacante fora do jogo. Coube a São Judas Tadeu discordar da escalação e, ainda no início e providencialmente, dar o jeito para a entrada do garoto. Depois, na coletiva, o Pofexô quis tirar o dele da reta e explicou: "Deivid e Diogo foram contratados para resolver a situação, portanto eu os escalei para que resolvessem". Ou seja, escalou a dupla e deixou o melhor de fora por medo de não ganhar. E, sobre a falha gritante do Lomba, discorre com a prepotência dos que acham que sabem mais do que os outros: a torcida se equivocou ou viu outro jogo. Torcida sempre vê outro jogo, uma vez que vê o jogo que os olhos mostram e o coração aponta. Torcida não recebe o contracheque com 3 recheados dígitos no fim do mês por ter feito o seu trabalho. Lomba falhou e feio. Não foi o único - eis o que o Pofexô disse, desdizendo-se. O Pofexô afirma que a bola entrou rasteira (usou um quase que é contradição pura, ou é rasteira ou não é). A bola quicou na frente do Lomba, do jeito que caiu ele quis antecipar a trajetória da bola e errou feio. Não foi o único a errar, mas seu erro foi o decisivo. Os 43 pontos até podem ser suficientes pela ruindade geral, mas nada garante. A única garantia é que o time ganhou uma semana pra respirar melhor.

sábado, 20 de novembro de 2010

ONDE ESTIVER, ESTAREI

Seremos 35 mil. Fosse no Maraca, seríamos 70 mil. Fosse na década de 80, seríamos 140 mil.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

UMA AUSÊNCIA QUE PREENCHE LACUNAS


Mais importante do que Nélson Rodrigues para o Flamengo é seu irmão Mário Filho, no entanto não há sequer um texto seu reproduzido no Museu do Flamengo. Alguém deve levar umas palmadas na bunda.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

sábado, 13 de novembro de 2010

UM TIME QUE RESSUSCITA OS MORTOS

Foram 15 minutos de uma correria infernal. Pouco futebol, mas muita vontade. Aos poucos o Flamengo deixou de ultrapassar o meio de campo. Maldonado, Willians e Correa não têm vocação ofensiva. Correa, por exemplo, não tem sequer a vocação do futebol. Pet recuava para não descompactar tanto o time. A dupla DD corria cercada do triplo de adversários. O Gol passou a ser questão de tempo. E quando veio, vieram logo dois pro jogo ficar decidido de uma vez. Obina não comemorou. Aprendeu a humildade na Gávea. Valeu, Obina. No intervalo, o Pofexô tirou quem não devia ter entrado, Correa, e quem não devia sair, Diego Maurício. Agora um ataque com Marquinho, Val Baiano e Diogo. Deu pra mim. Já vi esse filme, eu morro no final.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

VIDA QUE SEGUE

O time é o que tem menos vitórias e mais empates da competição. Isto é receita de queda pra Segundona. Mas mesmo que perca para os mineiros, ainda assim não terá alcançado a faixa sinistra dos rebaixados. Uma derrota no fim de semana adia a possibilidade de rebaixamento para, aí sim, a partida decisiva contra o pessoal de verde de Campinas. Se o Maraca faz falta, tesão de ganhar faz mais. Maldonado disse ontem em entrevista: " No ano passado estávamos numa outra situação, mas o grupo estava com vontade, determinado." Quer dizer que falta vontade a este grupo, falta determinação. O que a torcida bem vê, os jogadores verbalizam bem. De toda forma, para não entrar em campo já derrotado, uma boa notícia: o time jogará reforçado das ausências de Deivid e do Abreu. Espero que o Pofexô não gaste muito seus neurônios e sem pestanejar bote em campo o DMaurício e o moleque Neguete. Se quiser gastar os neurônios, que arranje então um lugar para o Galhardo no time.

PS: Tiveram de chamar o Zico de volta para dar credibilidade aos tijolinhos, hem. Nada como um dia depois do outro, com o risco de rebaixamento no meio.

domingo, 7 de novembro de 2010

O professor errou feio. A derrota deve ser creditada a ele. Escalou errado. Tentou consertar no intervalo e tornou a errar. Se colocou o garoto a fim de buscar velocidade, a entrada do Correa desdisse a intenção. Não dá para levar a sério quem tem Diego Maurício no banco, entrar com Deivid. A animação do time invariavelmente começava no Leo Moura e terminava no Deivid. No intervalo o Deivid saiu e o time perdeu 45 minutos jogando com 10, ou com 9 porque o Renato Abreu também estava em campo. Mas o Abreu continuou em campo. O Abreu é o jogador mais confuso do campeonato. Se movimenta, mas não tem função. Sem função, começa a atrapalhar as jogadas. Atrapalhou um chute do Val Baiano, atrapalhou uma arrancada do Marquinhos. Não que as jogadas iniciais fossem dar em alguma coisa, mas a trapalhada era absolutamente desnecessária. Talvez o nervosismo do professor fosse sua confissão de erro. Como estava nervoso o professor. Armani, ou Zegna, não vai bem com calafrio. Ficou muito chateado com Sua Senhoria de Amarelo na hora do gol. Alega o professor que o Juan sofrera falta no lance e Sua Amarelice deu vantagem, quando não há vantagem alguma estar com a posse de bola entre 3 adversários. Não fiquei chateado, fiquei emputecido não com o tal árbitro mas com o Juan. O careca deles erra o passe e deixa o Juan livre pro contra-ataque, mas futebol e Juan têm sido de uma incompatibilidade irreversível. Juan fez a bobagem capital e Maldonado a bobagem mortal: o pênalti num jogador de costas para o gol. Só não caímos se os adversários que estão atrás forem tão ruins quanto nós. Pior, não dá pra ser.

FAÇAM O JOGO, SENHORES


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

DUAS OU TRÊS COISAS QUE SÓ PERGUNTANDO PARA SABER

* Professor Vanderlei com a palavra: "Nosso projeto neste campeonato é nos manter na Primeira Divisão". Ué, o projeto não era alcançar a Sul Americana?

* Sai Toró, Correa fica. Há algum método nesta loucura?

* Magno Alves deve ser quase 10 anos mais velho do que o Deivid e não tem sequer 1/10 de seu prestígio. No entanto sabe como proteger a bola e como tocá-la com um mínimo de acerto. Alguém poderia fazer o Deivid assistir ao videotape da partida a fim de fazê-lo aprender umas coisinhas essenciais?

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

EMPATE PRA ESSE TIME É GOLEADA

O time joga com 3 atacantes e não tem ataque. O meio de campo é o circo dos horrores. Nada funciona e nada é mudado. Mal entra em campo e o time ganha um gol, o generoso presente ao visitante. Desse gol era partir pra vitória. O campo enorme, em ótimas condições para a prática do futebol. Mas este time não tem tesão pela vitória. Este time parece que tem enfado de futebol. Ronaldo Angelim, um dos poucos que honra o manto que veste, disse na saída do campo ao fim da partida: "tomara que esse gol dê motivação para sair de vez dessa situação". Peraí, motivação? O time precisa de motivação para não cair? Parei. Não precisei de motivação para deixar de lado o Philip Roth que estava lendo e acompanhar essas barangas metidas a craques porque estavam vestindo o manto rubronegro por que sou apaixonado. Não precisei de motivação para trocar a partida do Boston Celtics que a ESPN exibia no mesmo horário pela pelada que era exibida do Castelão porque sou Flamengo, porra! Não precisei de motivação para convencer minha namorada a deixar o cinema para outro dia porque hoje tinha um dever cívico rubronegro a cumprir diante da tv. Se o ano não acaba, se o campeonato não acaba, a paciência acabou.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

DE NOVO 1x1

Parafraseando a canção popular, jogo deste Flamengo não pode sair do 1 a 1. Falta a este time tesão, vontade de ganhar. Tanto hoje contra os gambás quanto no fim de semana contra os vices o time fez um 1º tempo medonho, inacreditavelmente ruim; mas no 2º tempo, depois do empate, o jogo ficou absolutamente à feição para a virada, tanto um quanto o outro. Mas cadê a fome de vitória? O time não é bom, mas já vi times tão ruins ou piores virarem o jogo, fazerem valer a indiscutível mística da camisa. Este pessoal que se cobre hoje com o manto devia jogar sem camisa. Uma pelada de sem-camisas contra com-camisas. Assim, justiça se faria.

domingo, 24 de outubro de 2010

Saco Cheio

O meio campo não cria. Sequer retém um pouco a bola. Acertar um passe de 2 metros é impensável. A saída são os laterais. No dia em que nenhum dos 2 joga coisa alguma, não tem saída. No entanto, teve: a força e a ousadia de Diego Maurício. Foi dos pés e da decisão de Diego Maurício que saiu o jogo que evitou a derrota. No intervalo saiu o Kléberson, que eu espero nunca mais entre. Pouco depois saiu o Deivid. Impressionante a falta de qualidade do Deivid. Nome não joga. E o time está cheio de nomes.

sábado, 23 de outubro de 2010

PORQUE HOJE É SÁBADO

Antes da pelada nada melhor do que outra...

domingo, 17 de outubro de 2010

3 GOLS, AS DUPLAS E O NOME DO JOGO

3x0 é placar contundente de vitória categórica. Se à partida faltou categoria, são outros quinhentos. O jogo valeu sobretudo pelas duplas. A dupla de zaga, o decidido Welinton e o seguro Angelim. A dupla de ataque, o oportunista Deivid e o ousado Diego Mauricio. A dupla de armação do jogo, Juan e Renato Abreu. Juan ainda a conduzir muito a bola, ainda a abusar da displicência no passe, mas na ausência do Leo Moura foi a única saída lúcida pro jogo; Renato Abreu ainda muito lento, ainda muito previsível, mas foi o único a fazer o jogo virar de lado a outro. Quem tem o Abreu no time, a falta passa a ser estratégia de jogo. E, mais do que as duplas, valeu a partida quase toda de acertos do Maldonado. A lucidez foi sua companheira inseparável. E há quanto tempo a gente não cantava olé?

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

LEITE DERRAMADO

Kléber Leite. Reaparece. Perto do que diz o Kléber Leite, hermetismo é binquedo de criança. Ouvido pelo site do Globosport, o dirigente diz o seguinte: "Não dá para avaliar a gestão do Zico. O que começa errado sempre termina errado. O processo começou equivocado, politicamente falando. Quem chegou não apurava o que se dizia e acontecia, e a recíproca era verdadeira. Começou muito mal, e o desenrolar da história ficou muito ruim também. Vi com muita tristeza a saída dele, principalmente pela expectativa que se tinha. Aconteceu da maneira que ninguém esperava. Ruim para o Zico e para o Flamengo". Entenderam? Um saquinho de jujuba pro felizardo que entendeu o que o Kléber (não) quis dizer. Isto é Flamengo. O claro se confunde com o breu. E continua o vibrante dirigente, agora sobre o indefectível Capitão Léo: "Ele era o Capitão Léo. Para mim, ele é o Leonardo Ribeiro, presidente do Conselho Fiscal. Até onde eu sei, o problema não foi exatamente com ele, dito pelo próprio Zico. O Leonardo Ribeiro é eleito presidente do Conselho Fiscal do Flamengo, eleito em um processo democrático. Há uma confusão entre o que ele representou no passado, como líder de torcida, e o que ele é hoje". Nada é mais hermético do que hoje no Flamengo somar 2 + 2.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

ABERTA A TEMPORADA DE CAÇA AO PODER

Nos poucos meses em que o Galo esteve na Gávea não se viu ou ouviu falar deles. Sabíamos todos que a renovação proposta pelo Galo iria deixá-los preocupados. Eles que agem nos subterrâneos e manifestam-se com subterfúgios. Foi só o Galo afastar-se e surgem de todos os cantos. O omisso Hélio Ferraz em acirrada disputa com Márcio Braga pelo osso mais suculento. Do fundo e das trevas eles surgem. Luiz Augusto Veloso, Kléber Leite, o representante mais alfabetizado da família Helal. Faltando Edmundo Santos Silva que, desde o humilhante passeio algemado pela Av. Rio Branco convidado a adentrar o camburão da Polícia Federal, não mais foi visto ou ouvido. Edmundo Santos Silva, que teve as contas aprovadas no Conselho Fiscal por (ir)responsabilidade desse senhor que atende pela alcunha de Capitão Léo. No Flamengo as coisas são graves, gravíssimas. Mas nunca sérias.

sábado, 2 de outubro de 2010


Em 1º de agosto neste blogue foi feito um exercício de vidência. A profecia era a um tempo óbvia e grave:

Domingo, 1 de agosto de 2010

ZICO

O Flamengo é uma mina de ouro. O potencial e a capacidade financeira do Flamengo qualquer Goldman Sachs facilmente atestará. Esta a razão principal de o Flamengo ser um ninho de cobras. Elevar o Flamengo à posição que é impreterivelmente sua, arrebatá-lo desse berço esplêndido em que há muito se encontra são tarefas para craque. Não qualquer craque, mas o craque ungido. Zico é o cara. O vírus que incansavelmente ataca o Flamengo, incansavelmente atacará o Zico. Malandro é malandro, mané é mané. E vírus não se combate com antibiótico. Hoje, mais do que nunca, o Flamengo é Zico. Qualquer outra voz não tem a sua autoridade. O ninho de víboras foi sacudido. O pau vai cantar e sabemos todos de que lado estamos. É Zico e nós. Atenção, rapaziada.
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Exatamente dois meses depois, precisamente ontem, o óbvio ululou e a profecia se realizou da forma mais escrota. Somente uma coisa rivaliza com a grandeza do Flamengo: a canalhice política no Flamengo.


Sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Zico perdeu a queda de braço. Os alemão ganharo. A Gávea, como Paris, vai ser invadida. A batalha de Stalingrado agora é com a gente.
Postado por vôo do urubu às
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Em português há vezes em que substantivo se torna 1ª pessoa de verbo.






sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Zico perdeu a queda de braço. Os alemão ganharo. A Gávea, como Paris, vai ser invadida. A batalha de Stalingrado agora é com a gente.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ESTOPIM

A entrevista de Silas depois do jogo no Serra Dourada foi um desastre. Se havia sido desastrosa a atuação da maioria dos jogadores em campo, fora dele Silas coroou o desastre. A consequência é perder o comando diante do elenco e o elenco fazê-lo perder o cargo. Que Zico se antecipe a um desastre maior. De todos os fogos, o fogo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NA ÚLTIMA VOLTA DO PONTEIRO

Os clichês do futebol estão perdendo a pouca graça que tinham. Os 45 minutos regulamentares do 1º tempo tiveram 48 minutos, os do 2º tempo 49. O que ainda tem graça é a emoção. Mesmo a qualidade do jogo sendo sofrível e a do gramado não muito boa, mesmo que o time estivesse mal escalado, mal das pernas e dos nervos, quando aos 45 minutos do 2º tempo o David armou a patada e desferiu o petardo - chute rasteiro, bomba seca em campo molhado - eu me ergui do sofá e esperei pelo melhor, ou o menos mau. A gorduchinha não estufou o véu da noiva. Caprichosamente bateu no pé de uma trave e correu sobre a linha até a outra. Suspense pouco é bobagem. Quando deu pra ver que entrou, que a fatalidade do gol era sacramento, me abracei com São Judas Tadeu e abri uma geladinha para, finalmente, comemorarmos. Pouco, pouquíssimo, mas justa, justíssima.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Silas:

"Cobrimos o pé e descobrimos a cabeça. Quando houver o comprometimento tático voltaremos a manter nosso gol no zero e ficaremos com o placar aberto para ganhar os jogos".

A palavra às vezes esconde mais do que mostra. Da mesma forma a sintaxe. O que exatamente o professor-iniciante quis dizer com "comprometimento tático"? A aceitação do esquema tático pelo elenco? A incompatibilidade de alguns com o esquema tático? A ausência de treinos suficientes para que o elenco assimile o esquema tático? O professor também diz que experiência é fundamental, mas que atrapalha a intensidade dos treinos. A argumentação começa a dar um nó em si mesma. O melhor a fazer é arranjar logo um lugar no time pro Diego Maurício e pro Rafael Galhardo. Teses, teorias e teoremas ficam para quando o time descer à zona de rebaixamento.

domingo, 26 de setembro de 2010

A COISA E SEU LUGAR

Tudo como antes. Eis um time previsível. Começa o jogo, o time não consegue sair da defesa pro ataque e faz do último recurso sua tática: tentar esticões improváveis pra ver no que dá - e invariavelmente dá em nada, ou melhor, quer dizer pior, dá em contra-ataque. O time não consegue trocar 3 passes. Antes dos 20 minutos já está 1x0 pro adversário, esteja ele de verde, de amarelo, da cor que calhar. Ontem nem sei que cor era, uma cor indefinida. A única coisa definida ontem no pasto alvinegro era a vocação deste time previsível de não jogar bola. Neguinho que chega atrasado já começa a ver o time perdendo. Um hábito deste time: antes dos 20 minutos o adversário já estufou o véu da noiva. Foi assim em todos os últimos jogos. Só que ontem os caras fizeram 2x0. Aí o professor-iniciante deve ter pensando que aquilo também era com ele e começa a série de i-na-cre-di-tá-veis mexidas. O Juan não estava jogando porra nenhuma. Ninguém estava jogando porra nenhuma. Há algum tempo o Juan não vem jogando porra nenhuma. Há algum tempo este time não vem jogando porra nenhuma. O cara tira o Juan e bota o garoto que nunca tinha entrado num jogo à vera. Não precisava ser a Mãe Dinah, o Pai Pinah, para antever que literalmente era trocar seis por meiadúzia. O garoto entrou e não jogou porra nenhuma. Porque o problema não é de ordem individual, não é uma atuação que está comprometendo o jogo do time. O problema é que o time não tem jogo. Ontem naquele elefante de subúrbio projetado por quem não vai a jogo de futebol antes de a bola rolar uma galerinha animada ainda falava em arrancada. O que veio depois serviu pra colocar a coisa no lugar, o pingo definitivo no i: a luta este ano é para não cair. A próxima rodada será estranhamente na 3ªfeira, no Serra Dourada. O passo em falso é acesso ao cadafalso. É bola ou búlica.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

with a little help from your friends

Agora sem o Luxa no Galo amigo as coisas podem complicar. Melhor partir pra cima da porcada no Engenho Novo, de Dentro, da Rainha, sei lá como se chama aquilo, e garantir logo uma distância razoável da zona de perigo. Legendas abaixo.



1Lomba 2LeoMoura 3Maldonado 4Angelim 5David 6Juan 7Williams 8Toró 9DMaurício 10Diogo 11Deivid (a se confirmar a ausência do Juan, o nome é Galhardo)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A VOLTA DE QUEM NÃO FOI

Ao sair de férias a situação do time na tabela era incômoda, ao voltar o incômodo continua. Férias em verdade não significa férias de Flamengo: o Flamengo está dentro da gente como um órgão a mais. Ontem não fui ao estranho estádio de Engenho de Dentro e ver jogo pela tv é tão estranho quanto esse elefante de subúrbio. Mas deu para sentir a compulsão homicida ao ver a passividade do Silas enquanto o adversário ganhava o meio campo e não deixava o Flamengo sequer trocar 3 passes. A única saída de bola continua a ser Leo Moura. O agravante é que Leo Moura tinha uma desastrosa atuação defensiva. Ir ao ataque era a certeza de contra ataque. Na outra lateral um silêncio sepulcral, tanto defensiva quanto ofensivamente. Havia gente por lá, mas só quem jogava era a gente adversária. Um horror. Toró e Williams quando tentavam sair para o jogo era como se solitárias crianças atrasadas para o colégio, sequer olhando para os lados. Renato Abreu (que golaço de falta!), ao contrário, passeava distraído no pátio imaginário na hora do recreio. A dupla D2 voltava tanto que quase sempre os 3 zagueiros adversários tinham tempo de um carteado maneiro. O Deivid começa a entrar no jogo, o Diogo a sair. Interessante notar a involução do Diogo. Uma estréia de fazer salivar e os jogos seguintes cada vez piores. Marcelo Lomba tem qualidades inequívocas dentro do gol, uma autêntica fera. Mas encara a meta como uma jaula. Sair não é com ele. A frente dos zagueiros invariavelmente era uma avenida. No 2º gol deles, um lá faz o esticão longo no deserto à sua frente, o atacante se desloca do meio para a esquerda deixando o David no mano a mano sem pai nem mãe. Quando desacelerou e ganhou espaço pro chute só havia a alternativa do pênalti. O cara da tv falou em falha primária do David. Nunca deve ter jogado bola. A falha foi de posicionamento de defesa. Aliás, todo escanteio era uma ameaça fatal. Os adversários pareciam jogadores de basquete numa festinha de anões. Silas vai ter de trabalhar duro. E que nós todos, Zico, Patrícia e torcida, cheguemos juntos para rapidamente ensinar a ele o que o Flamengo, de fato, é.

domingo, 19 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

domingo, 29 de agosto de 2010

TIME DE SEGUNDA

A luta no campeonato deste ano é para não cair. Um time sem cara e sem vigor. Aos 41 minutos do 2º tempo, com a posse de bola no ataque só há uma vontade expressa: segurar o jogo. O time de verde era um time de eme, mas com vontade de partir pro jogo. Partiu e a sorte ajudou. Sorte só está a favor de quem a busca. Dizer que o jogo era na casa do adversário e por isso a atitude defensiva de time pequeno se adequava é papo furado. O mesmo, mesmíssimo, aconteceu no Maraca no último jogo antes da Copa, contra outro time de verde e outro time de eme: a virada em cima da hora simplesmente porque a sorte está do lado de quem busca o jogo. Este Flamengo é um time pequeno, de segunda. Este Flamengo merece jogar com aquela estranha camisa colorida de ouro e azul. Há 3 jogos que é constrangedor ver o Renato Abreu em campo sabe-se lá com que função. Se o cara não está em forma, há de ter o caráter do Angelim e ganhar alguma forma antes de entrar em jogo valendo 3 pontos. A menos que o cara tenha a autocrítica de saber que joga só aquilo. Val Bulani. O apelido encerra toda a crítica que se lhe possa fazer. Metade do time com a língua de fora, uns pedindo, exigindo substituição. Sairam 2 porque não aguentavam dar um passo. Imagino o Pet e o Abreu pês da vida porque teriam de continuar até o fim, sem serem substituídos. A única torcida que me parece real agora é para não cair. Time pra cair já temos. Atitude de time pequeno nós temos. Maracanã acabou. Que o time do Professor Luxemburgo perca mais do que o meu, eis o que pode nos salvar. Alguns jogadores do Flamengo precisam de férias. Assim não entram mais em campo. Férias que eu também tiro. Espero que eu e esses jogadores fiquemos sem nos ver durante um bom tempo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DO JEITO QUE TÁ NÃO DÁ PRA FICAR

Esse time do Rogério vem se acostumando a uma estranha dieta: empata em casa e perde fora. A continuar vamos brigar pra não cair. Antes do jogo pensava eu cá com os meus botões: se perder não há como manter o Rogério no cargo; se ganhar Rogério terá uma sobrevida. Empatou. E com o empate só quem pode responder é o Galo. Rogério entende de futebol. Eu entendo de futebol. Todo mundo entende de futebol. O problema não é este. O problema é que o time do Rogério jogo após jogo exibe a mesma incapacidade de jogar. E, pior, quanto mais o Rogério quer mostrar que as coisas estão sob controle, mais se mostra perdido. Há vez que a coisa não funciona. O Luxemburgo, por exemplo, é tido por muitos como o melhor técnico brasileiro. Se olharmos pro time que ele dirige a constatação óbvia é que o Luxa é o pior técnico brasileiro. Há vez que a coisa não funciona. Técnico é coisa complicada. Não ganha jogo, mas acha que sim; ajuda a perder jogo, mas acha que não. Técnico vitorioso no Flamengo tem sido uma invenção. Cláudio Coutinho foi uma bela invenção da FAF. Carpeggiani foi a natural invenção do meia com excelente visão de jogo que acaba de pendurar as chuteiras. Carlinhos foi uma invenção doméstica, sempre ali em disponibilidade na Gávea. Idem o Andrade. Quando a coisa parecia não funcionar mais pro Carpeggiani, o Dunshee de Abranches pegou um avião pra Nova York e trouxe de lá uma invenção: Carlos Alberto Torres estreou com uma antológica goleada sobre o Corínthians e botou o caneco do Brasileirão de 83 embaixo do braço. O mercado só oferece abacaxi e Flamengo não é feira. Inventar é preciso, conviver com o que não funciona não é preciso. A resposta cabe ao Galo.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O DIA D

Hoje é o dia D. Não por ser o dia da estréia, provavelmente antecipada pelos maus resultados, do jovem atacante Diogo. Mas o dia decisivo para o Rogério. Uma derrota definitivamente o tira do cargo; não haverá como manter no cargo quem teve razoável tempo para trabalhar (pensem no mês da Copa) e colheu resultados insuficientes para a manutenção do tão elevado ofício de ser treinador do maior time de futebol do planeta. Uma vitória certamente há de dar-lhe uma sobrevida. Por esta vitória é que torcemos todos. Hoje à noite nos encontramos lá no Maraca. Um Maraca encolhido pela indústria da gatunagem esportiva com mais uma reforma. O Maracanã é a única reforma que piora a casa. Se vai comportar apenas 40 mil, sejamos então 40 mil. À vitória!

domingo, 22 de agosto de 2010

UM POUCO DO MESMO

A mesma enorme dificuldade da saída de bola. O agravante foi a má partida do Leo Moura. Sobrou para a manjada jogada do Juan do outro lado. Ou as intempestivas arrancadas do Willians pela direita. Em ambos os casos um arremedo do bloco do eu sozinho. Pet dá inteligência e velocidade ao jogo, mas somente 1 tempo; no outro desaparece do jogo. Renato Abreu fez uma partida horrorosa. Sua função foi não ter função alguma. Visível a falta de ritmo de Leandro Amaral e Val Baiano. Se o Rogério fez as óbvias substituições no intervalo foi sinal inequívoco de erro de escalação. Erro, aliás, não faltou. Quanto tempo para enxergarem que o Jean era lento demais para acompanhar o baixotinho ali nas costas do Leo Moura? Rogério deve creditar o resultado mais à sorte do que a probabilidade. A galera com quem assisti ao jogo se tivesse à mão erguia uma daquelas plaquinhas de eu já sabia.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ontem na Gávea durante a bela tarde de um dia frio, uma demonstração de que a galera sabe exatamente de que lado está. O movimento "Com Zico pelo Flamengo" pisou o território sagrado para levar e alardear apoio incondicional ao Galo, além de encaminhar algumas ideias através uma carta de boas intenções. Hoje em tarde mais quente o Galo anuncia a vinda de dois atacantes bons de bola: Deivid e Diogo. Ambos bastante bem vistos no futebol paulista e agora, de forma generosa, o Galo lhes oferecendo a oportunidade de brilhar universalmente. Sejam bem vindos!

domingo, 15 de agosto de 2010

GOLEADA

1x0 pra este time é goleada, não importa o adversário. Ontem a brava rapaziada lá de riba começou o jogo parecendo um genérico do Santos. Partiu pra cima. Revelou-se toda a fragilidade, todo o problema deste time e, sobretudo, do técnico. O problema de técnico é quem botar no lugar. Não tendo um nome, durma-se com o que se tem. ***** Lomba voltou a mostrar indecisão ao sair do gol. Não decide o que fazer, portanto faz e não faz. Sai, não sai e fica no meio do caminho. Escalar o Maicon é uma imprudência, escalá-lo na lateral esquerda um absurdo. Dizem que foi lateral esquerdo, dizem que é jogador de bola. Ele nunca prova. Botar no mesmo jogo um Leandro Amaral parado há doze meses, um Renato Abreu sem ver bola há quase três e Val Baiano é querer assistir a um estático oxo no placar. Val Baiano é a maldição do artilheiro do campeonato anterior. A saga continua. ***** Vimos ano passado que o Val Baiano sabe fazer gol, mas tem 2 coisas aí: o time tem de jogar em função dele e ele não recebeu à toa o apelido de Val Bulani. O Rogério disse durante a semana que não escala gente sem estar na forma adequada. Em relação ao Val Bulani deve ter querido dizer a forma arredondada. ***** O time continua a só ter uma saída de bola: Leo Moura. É impressionante a sofreguidão com que todo mundo procura o moicano da 2 pra ultrapassar o meio de campo. E quando o Juan não joga a coisa engrossa. Pet não dá pra 90 minutos, que agora são uns 95. Cada vez mais claro que é o jogador a entrar no 2º tempo. O que até ano passado era fácil pro Pet, cada vez vai parecendo mais difícil. Acrescente-se a isto 3 jogadores sem ritmo ao seu lado e, bingo!, gol nem em treino. ***** Voltamos pra casa com muito frio e 3 pontos no bolso. Vai ser um campeonato de fazer continhas. PQP!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

FLAMENGO JOGA AMANHÃ EU VOU PRA LÁ...

Saudade é sempre bom. Amanhã tem Mengo no Maraca. Eis o que importa. Tenho ouvido por aí muita lenga-lenga sobre o Rogério. Não é o técnico dos sonhos. Nenhum técnico é. E, em verdade, técnico não tem tanta importância assim. Ano passado ganhamos o Brasileirão com o Rogério da época, o grande Andrade, inesquecível Andrade. Técnico campeão brasileiro e, pois é, desempregado. É provável que o técnico mais valorizado financeiramente seja o Professor Luxemburgo. Em que posição se encontra mesmo o time dele? Pois é. Aamanhã é dia de festa, festa vermelha e preta. Não tem essa de "nós confiamos", rubronegro nunca desconfia do manto. Vestiu o manto é festa. Nos encontramos lá, galera. Uma vez, sempre!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

DUNGA!

Começamos aqui a campanha da volta do Dunga à Seleção Brasileira. Fora Mano! Volta Dunga! De que outro modo podemos nos livrar do Kléberson? Dunga de volta à seleção já!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

ZICO
O Flamengo é uma mina de ouro. O potencial e a capacidade financeira do Flamengo qualquer Goldman Sachs facilmente atestará. Esta a razão principal de o Flamengo ser um ninho de cobras. Elevar o Flamengo à posição que é impreterivelmente sua, arrebatá-lo desse berço esplêndido em que há muito se encontra são tarefas para craque. Não qualquer craque, mas o craque ungido. Zico é o cara. O vírus que incansavelmente ataca o Flamengo, incansavelmente atacará o Zico. Malandro é malandro, mané é mané. E vírus não se combate com antibiótico. Hoje, mais do que nunca, o Flamengo é Zico. Qualquer outra voz não tem a sua autoridade. O ninho de víboras foi sacudido. O pau vai cantar e sabemos todos de que lado estamos. É Zico e nós. Atenção, rapaziada.

domingo, 25 de julho de 2010

UM JOGO PARA ESQUECER

Um jogo para eu esquecer, mas para o Rogério e a rapaziada lembrarem. Lembrarem por muito tempo para que tentem não mais repetir. Meu temor é que só fiquem na tentativa. A repetição parece o único prato a ser servido. Paro aqui. A hora e meia de irritação não deve ser alongada.

sábado, 24 de julho de 2010

IMPROVISAÇÕES SEM IMPROVISO

Rogério Lourenço tem escalado Kléberson longe de onde Kléberson pode render o pouco que sabe, ali no corredor da meia direita. Correa reclama da posição onde Rogério Lourenço o escala, afirmando que pode render muito mais na posição onde o Kléberson vem jogando. Rogério Lourenço tem dois titulares sem exatamente ter nenhum. Improvisa duas peças que passam a ser titulares. Se vaia ele não ouve, vamos de vuvuzela.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A VAIA SANTA

Ontem à noite, ao sair de campo, o time foi vaiado. Eis uma vaia merecida, a melhor expressão a um tempo de desagrado e decepção. A torcida não vemos o time acima de suas reais e poucas possibilidades. O time que vemos, ainda que sem condição de brigar pelo topo da tabela, é o time que vimos nas duas partidas anteriores: time de atitude, vibração, vontade, condições que inapelavelmente acabam levando à sorte. Depois das duas sofridas e comemoradas vitórias, ontem vimos um time a se achar acima de suas possibilidades. Mais de uma vez os jogadores, quase todos, tentando um toque a mais, um drible a mais, uma trivela, um passe de efeito onde o que cabia era o funcional feijão com arroz das duas partidas anteriores. Encarar o resultado como normal é não reconhecer que o time adversário é, também ele, precário. O técnico se diz satisfeito. Espero que o discurso do professor na intimidade com seus comandados seja diferente, que expresse a mesma insatisfação que nós, a torcida. Pouca coisa valeu ontem, dentro do campo. Fora, valeu a vaia.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

EMPOLGAÇÃO É PARA AMADORES

1x0 ontem, 1x0 hoje, não importa se sobre 2 sérios candidatos à 2ª divisão. Toda vitória deve, tem de ser saudada. Estar na faixa da libertadores é sempre bom, mas o fato é que a 2 tropeços da faixa da desclassificação. Em futebol fazer contas é neurose que apequena. Contra o alvinegro de Engenho de Dentro a vitória deveu-se à atitude, contra os parecidos de Goiânia deveu-se ao esquema defensivo. Nos 2 deu pra ver as mesmas discretas qualidades, os mesmos graves defeitos. Mas durmamos tranquilos, Zico lá está. Ele cuida.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

UMA VEZ, SEMPRE

Era um dia em que ir ao jogo tinha uma importância fora de medida. Há hora em que o time precisa de você e você igualmente precisa do time para renovar a sua paixão. Reafirmá-la. Rejuvenescê-la. Como a noite de ontem. Uma noite estranha em que parecia haver mais gente do outro lado. Em que o gramado parecia um pasto. Ontem, quando cheguei em casa, só consegui postar a fotografia da bela defesa do Marcelo Lomba. Marcelo Lomba foi o símbolo do reerguimento do time. Uma atuação segura, comprometida, consequente, técnica. A vitória deveu-se ao time, mas sobretudo deveu-se a ele, a Ronaldo Angelim e a Petkovic. Uma noite e uma vitória com a substância da lenda. Quem foi, sentiu. Quem de longe viu, percebeu.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A volta dos que não foram: enfim o ano recomeça.

sábado, 3 de julho de 2010

AGORA VAMOS AO QUE INTERESSA...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

SÓ NO SAPATINHO

Enquanto rola o torneio da FIFA e as atenções se fixam no time da CBF, sob a égide do Galo duas novas caras são bem recebidas na Gávea. O zagueiro Jean, de quem lembro ter boa colocação, boa capacidade de antecipação, boa recuperação - portanto, bom. E a volta de Renato Abreu, que ainda outro dia se bem cobria com o manto sagrado. As qualidades de jogo fazem de Renato um coadjuvante de meiocampo, que no entanto seu petardo de canhota faz questão de negar e reivindicar para ele a condição de protagonista. Futebol é gol e gol é chute. Não há quem chute como Renato. Espero que acrescente outros gols de antologia ao álbum de artilheiros rubronegros. Sejam ambos bem vindos.

terça-feira, 15 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

domingo, 6 de junho de 2010

SEMANA QUE COMEÇA BEM ACABA MAL

A semana começou com a magnífica volta do Zico em posto chave, a contundente vitória no basquete empatando a série de 5 jogos e o 1x0 com gosto de goleada no Parque Antárctica. Ontem no Maraca um vexame de fazer rolar cabeças e hoje a derrota no basquete em dia que quem fez ao longo do campeonato a diferença foi diferente - Marcelinho não entrou no jogo e isto foi decisivo contra nós. Ainda que a volta do Galo seja notícia suficientemente boa para exceder toda e qualquer outra notícia.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

AGORA É VENCER OU VENCER!

Acabou sendo um passeio. Aqui e ali bastante tenso, mas de toda forma um passeio: ao fim da partida o placar da Arena da Barra exibia 20 pontos de diferença, 94 x 74. Algo que as 3 partidas anteriores jamais deixaram antever, uma vez que a maior diferença ocorrida fora de uma cesta (de três pontos, ainda assim uma única cesta). Marcelinho jogou apenas 13 minutos e desta vez o irmão Duda foi o cestinha da partida, com 20 pontos. Jefferson, outro destaque, marcou 18 pontos. O previsto aconteceu, série empatada. A última e decisiva partida será na próxima manhã de domingo em quadra mais ou menos neutra, afinal Anápolis fica a uns passos de Brasília. Mas nada há que vá impedir este time de conquistar o tricampeonato brasileiro. Rumo à taça!

domingo, 30 de maio de 2010

ÔÔÔÔ NOSSO REI VOLTOU!


O CIRCO DOS HORRORES

Os 15 minutos iniciais foram de absoluta estranheza: o jogo do time fluia, belo, objetivo. Pet fazia a bola correr com maestria, Leo Moura de um lado, Juan do outro aprofundavam o jogo. A cada 5 minutos poderia ter saído um gol, mas ficou no 1 a 0. Os gaúchos aumentaram a marcação no Pet, que teve de gastar as últimas energias para fugir ao corpo a corpo. Sem a desenvoltura do sérvio, o time novamente ficou na dependência da armação dos laterais, já que as outras peças de meiocampo foram uma nulidade. Camacho fez uma partida lastimável; Maldonado não passou da linha divisória e ali atrás limitou-se a fazer a cobertura do Juan. No ataque Love e Pacheco disputavam uma peleja particular: quem jogava pior. Pacheco consegue correr muito e tornar o jogo lento (o avesso do Pet, que corre pouco e, com seus passes longos e precisos, dá velocidade ao jogo), Love perde toda a jogada de que participa (a quantidade de gols perdidos já ultrapassou o razoável). Mas o pior não foi o Pacheco, nem o Love: acabaram entrando Ramón e Gil - em poucos minutos os dois roubaram-lhes a contenda. Depois daqueles surpreendentes 15 minutos iniciais, não houve futebol. O circo dos horrores foi armado e iniciou-se um desfile de anomalias. Em campo só não tinha o palhaço porque o palhaço era eu. Ficar assistindo àquela porcaria e, pior, tentando torcer pelo que passava por Flamengo. Ainda bem que amanhã tem basquete na Arena da Barra e semana que vem os playoffs decisivos da NBA. Futebol, agora, só depois da Copa.

sábado, 29 de maio de 2010

TAKE IT EASY, MY BROTHER

O pessoal começa a pegar pesado com Patrícia Amorim. Não que não deva: quem está na chuva, como na competente tradução do finado Vincente Matheus, é para se queimar. Mas a coisa deve começar a acontecer, se for acontecer, a partir de agora. Antes foi uma elegante e confortável saia justa, na medida em que uma estupenda vitória modela a justeza da saia. Não tinha como fazer um desmanche de um time campeão, de uma direção de futebol campeã. É como ouvi no boteco ontem, em competente tradução de um rubronegro, meu igual, meu irmão: pega leve, mer'mão.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

EXERCÍCIO MIMÉTICO

1º tempo:
Parecia time pequeno. Ou então fiquei desacostumado de ver jogo no Maraca pela tevê. O horror que foi o time não foi necessariamente o somatório do horror individual que foram Leonardo Moura, Rômulo, Fernando, Toró, Vinícius Pacheco. Ainda que seja meio time, o horror de fato se deveu à ausência de jogo coletivo. Não há jogada. A postura do time é absolutamente defensiva. Se o Toró, ou o Fernando, toca a bola, não se apresenta à frente para recebê-la, tramar alguma jogada. Um futebolzinho de quem pensa pequeno. O que houve foi uma e outra jogada incisiva do Juan; o vislumbre vertical do toque do Camacho, garoto ainda mas que ousa, que não se satisfaz com o óbvio; Wagner Love, ainda que isolado na frente, tentou mais do que acertou. Love sabe jogar, busca o jogo como convém, mas tem de aprender a levantar a cabeça (ou talvez seja um problema de autocrítica: achar que joga mais do que realmente joga). O mapa da mina que o adversário encontrou foi às costas do Leonardo Moura, embora o gol tenha saído em jogada pelo meio: a facilidade com que o argentino tricolor conduziu a bola da intermediária até a entrada da área é indigna de 3 zagueiros e 2 volantes. Muitos podem sair, mas o que deve entrar é atitude. Qualquer atitude é melhor do que nenhuma.
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2º tempo:
O circo dos horrores foi armado. Se o técnico não quis tirar o Fernando, sua senhoria de preto tratou de fazê-lo. Melhor pro jogo. Camacho foi chamado a fechar o buraco na direita. Fechou, mas desapareceu do jogo. E o jogo fez-se do outro lado, onde a todo momento uns 3 caras colocavam o Juan na roda. Muita vez eram uns 4 contra o Juan e o Angelim. Depois do 2x0 virou um peladão. Leonardo Moura virou 4º homem pela direita, David virou centroavante, Wagner Love virou meia e o Flamengo virou uma bagunça completa. Cada um por si e a ansiedade contra todos. Até que o Bruno bateu a falta com malícia de Zico: um golaço. Único acerto em noite de vexame. Vexame anunciado e que, preparem-se, há de ter continuação.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

* A passagem de Adriano pelo Flamengo foi curta, confusa, vitoriosa e decepcionante. Cartas, às vezes contraditórias, que se embaralham. Nunca fez jura eterna. Nunca disse que queria casamento, só "ficar". Não ajudou o Flamengo a ser tetra carioca, foi imprescindível para que o Flamengo conquistasse o hexacampeonato brasileiro. Neste momento de reformulação e, espero, faxina Adriano sai em boa hora. Difícil escrever isto, porque atacante com as qualidades de Adriano são raros, mas o kit de problemas que as acompanha justifica. Valeu, foi bom pros dois. Vida que segue.

* Aproveitar a ida de Adriano e botar muita, muita gente nessa canoa. Faxina ampla, geral e irrestrita. A torcida comparece, na boa, com os rodos e as vassouras. Não dá pra exigir dos jogadores que o Flamengo seja mais importante que eles próprios, mas um empate já seria de bom tamanho. Os nomes todo mundo sabe de cor, bobagem ficar repetindo. O problema é trocar 6 por meiadúzia. Nada de Washington ou Rafael Sóbis. Gente assim vale muito, muito menos do que o moleque Diego Maurício e custa muito, muito mais. Chega de atravessador (em, no mínimo, uns 5 sentidos).

* O jogo de ontem foi a linha que veio de trás: LeoMoura, Camacho e Juan. Era uma linha de 4, mas o outro foi uma nulidade. LeoMoura é a melhor saída de bola sem chutões; Camacho entrou muito bem no jogo, articulando as jogadas, buscando a conclusão; Juan foi o cara. Wagner Love bateu identicamente os pênaltis. Não necessariamente bateu bem, se o goleiro escolhe o lado certo já era. Wagner Love é um poço de ansiedade. É o anti-Romário. Fui criado vendo a frieza de cirurgião, ou matador, do baixinho vestindo de gala o sagrado manto. O gol não o abalava, era uma certeza. Love é o avesso. A sofreguidão com que busca o gol o faz perder o que devia ser certeza. Acho que uma psicóloga podia resolver. Ou mãe de santo.

domingo, 23 de maio de 2010

1 x 0

Em casa e na presença de 6 mil torcedores, o Flamengo chamou o Brasília pra dançar. O 1º tempo foi uma exibição, o adversário assistiu ao rubronegro disparar 14 pontos na frente. Os 2 quartos finais foram bastante equilibrados. Da mesma forma o quinteto rubronegro - o equilíbrio foi a pontuação: se a marcação dobrou sobre Marcelinho, o contumaz cestinha, Hélio arriscou mais os arremessos e saiu como o nome do jogo com 27 pontos. Marcelinho 22. Se acompanharmos a pontuação de Duda (14) e Jefferson (11), vamos perceber o equilíbrio do time. Se foi uma dança solo o 1º tempo, o final do jogo foi do melhor suspense hitchcockiano: a 14 segundos do final o placar exibia apenas 1 ponto de diferença. Mas a posse de bola era rubronegra, a falta a favor e os lances livres convertidos. Final 88 x 84. Deixando clara a dificuldade do jogo em Brasília na próxima 6ª feira. Tri bom é com esforço. Rumo ao tri brasileiro!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Hora de fazer o dever de casa!

terça-feira, 18 de maio de 2010

DIÁRIO DE BORDO DA LIBERTADORES

4ªfeira, 22h - Timinho sem vergonha. Acabou antecipadamente o semestre. Tem de mandar todomundo embora. Acabou. Chega de palhaçada!

5ªfeira, 8 da manhã - Deixa ver: uma vitória por 2 gols de diferença não é nada demais. Sobretudo em se tratando de Flamengo. Mas peraí! O time não está jogando nada, não tem esquema nem padrão de jogo definidos. Já jogou 3 vezes contra esses chilenos e levou ferro nas 3. Impossível!!!

6ªfeira, 3 horas da tarde - Impossível não é. Time com Adriano e Wagner Love é sinônimo de gol. É só os caras estarem concentrados no jogo. Mas fazer um placar com 2 gols de diferença na casa do adversário e o adversário fechadão complica muito. Mas impossível não é. No máximo, improvável.

Sábado, à noite - Claro que é possível. Claro que é provável. LeoMoura e Juan acertando algumas jogadas, Love não desperdiçando as chances que certamente vai ter, Adriano treinando a sério durante a semana e fechando o foco no jogo. Flamengo 3 x 0!

Domingo, o dia todo - Mengoooooooo!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

FINAL DE LIBERTADORES FLAMENGO x BOCA JUNIORS E ADRIANO CENTRO-AVANTE DO TIME PORTENHO... PESADELO É ISSO AÍ!

Tradição é o que há. Evolução também. O Flamengo, por uma série de circunstâncias, evoluiu para o vermelho e preto. A camisa rubronegra criou mística. Toda a tradição do manto sagrado foi tingida de vermelho e preto. Há outras maneiras menos ofensivas de fazer dinheiro. O gênio que teve a ideia deve voltar para sua garrafa de onde nunca devera ter saído. À classificação e à volta ao manto rubronegro na 4ªfeira!

sábado, 15 de maio de 2010

UM TIME QUE NÃO ERA O FLAMENGO, NEM ESTAVA VESTIDO COMO SE FOSSE

Enquanto houve razoáveis condições de jogo, o time entrou marcando no campo do adversário, Adriano fez boa jogada na esquerda, o goleirinho aceitou o frango na boa. Sobrou pena no peito do Love. Depois o molho caiu brabo. E o time ficou tentando evitar que os baianos jogassem. No 2º tempo, mais chuva e a tentativa vã: os baianos empataram, simplesmente porque foram os únicos que tentaram jogar. Kléberson estava em campo, mas não jogou. Haveria alguma cláusula em seu contrato garantindo sua escalação caso fosse convocado? Dos 28 jogadores que entraram em campo, foi inquestionavelmente o pior. Que vá logo para a Rua da Alfândega! Rogério aumenta rapidamente sua coleção de erros. Novamente tirou o Love. Alguém disse do meu lado, "porque estava cansado". Mas quem não estava? Love ficava ainda na boa se houvesse meia hora de prorrogação. O que o Rogério pensou que aconteceria com a entrada do Fierro? Não vou assistir à coletiva. Afinal, hoje é sábado. Melhor esquecer esses caras.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Desculpa o kct, quero atitude!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

CHEGA! BASTA! FORA!

Bruno. Às vezes me faz lembrar o Manga. Manga foi a prova de que alguém com nada na cabeça pode ser um goleiro de antologia. Manga era o tipo que, precisando ganhar tempo, se antecipava ao gandula e corria a pegar a bola atrás do gol a fim de repô-la em jogo mais rapidamente para mais rapidamente o tempo passar. Bruno tem nada na cabeça e potencial para ser um grande goleiro. O problema do Bruno é ser o oposto do Raul. Raul era um goleiro inteligente, de ótima colocação, que pegava todas as bolas fáceis e algumas difíceis. Um dos melhores goleiros da história do Flamengo. Bruno vai bem com bolas difíceis. Mas que não venham as fáceis! A quantidade e a "qualidade" de frangos do Bruno é, esta sim, de antologia. Os frangos do Raul tinham um endereço certo: o jogo menor, a partida desimportante. Os do Bruno, as partidas decisivas. Bruno é o capitão do time, alguém que presenciou Fábio Luciano exercendo a função. O fato de tê-la aceita denota a mesma insanidade de quem a propôs. Em time sem liderança, qualquer um vira arremedo de líder. Bom goleiro é sobretudo regularidade e calma. Bruno é bom goleiro?


Michael. Ganhou status de titular numa pelada acho que em Guilherme da Silveira, time reserva contra um amontoado bancado por alguma prefeitura. Ninguém jogou bem, o Michael fez duas ou três gracinhas. O suficiente para ganhar a vez. Algo que acontecera exatamente com o Ramon, que foi o Michael da vez anterior. Na decisão contra o Corínthians no Maraca mostrou ao que viera. A máscara só o deixa olhar para si. O jogo sou eu, deve dizer-se a cada minuto como um reizinho. Michael é aquele cara que, numa pelada, bota três vezes a bola entre as pernas do adversário, dá dois chapéus, toca meia dúzia de vezes de trivela e nunca faz seu time ganhar. Um jogador com qualidades circenses e nenhuma noção objetiva do jogo. Alguém que ficaria furioso não ser escolhido de primeira num par ou ímpar. Nunca escolhi gente assim porque sempre quis vencer. Escolher o Michael é deixar claro o jogo que se quer, aquele jogo de que falou o Parreira onde gol é detalhe.


Dênis Marques. Quando o Rogério chamou o cara para entrar no jogo, a torcida repetiu o que fazia quando o chamado pro jogo era o Maurinho: não! não! Ninguém entende futebol melhor que torcida. Agora ninguém entende futebol, agora lê-se o jogo. Ninguém "lê" o jogo melhor do que torcida. Não se desassocia em jogo coletivo emoção da razão. Quem tenta, blefa. E blefe não cabe em jogo coletivo. Dênis Marques é carga pesada. Pesada herança dos dias de Kléber Leite. Qualquer sub20 custa infinitamente menos e produz infinitamente mais. O fato de não gerar comissão deve inviabilizar efetivar um sub20. Olhar o Dênis Marques com o manto sagrado é não ver a importância do que o jogo representa. É banalizar algo cujo destino é transcender. Quando o Dênis Marques foi chamado pelo Rogério a entrar no jogo, tive a certeza de que quem deve ser chamado a sair é o Rogério. Algum idiota da objetividade há de se erguer e perguntar: "mas e se desse certo?" A torcida, como nas plaquinhas idiotas da Globo, se erguerá a dizer: "eu já sabia!" Torcida sempre sabe. Exatamente por nunca desassociar emoção da razão.

quarta-feira, 12 de maio de 2010


RUMO AO TRI!

Uma vitória na raça, na casa do adversário e com a cara do Flamengo. Fechada a série de 5 jogos contra o Franca, 3x1. O placar de 86x85 mostra todo equilíbrio de um jogo emocionante. A menos de 10 segundos do final da partida, Franca 85 a 83, Marcelinho costura a jogada, usa o tempo e busca o espaço - até que finalmente arremessa a consagradora cesta de 3 pontos. O cronômetro mostrava 1 segundo para o término do jogo. Restava ao ginásio de Franca ouvir a festa rubronegra. Onde estiver, estarei. Uma vitória extraordinária do quinteto comandado por Marcelinho, que ontem demorou a achar seu melhor jogo. Mas achou no quarto final: fez 15 pontos, dos 21 com que fechou a partida.

- Não estava bem, o jogo não estava entrando. Mas este time acredita em mim. E isto é o que me dá confiança.

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

TEM DIAS QUE ATÉ FICAR OUVINDO O GALVÃO É MELHOR

Depois do lauto almoço de dia das mães bem cabia tirar uma soneca. Mas dormir à tarde é clara perda de tempo. Vida urge. Acabei indo ao jogo. Um time reserva do Flamengo contra o time titular dos Bambis. Definitivamente, time em que joga o Dênis Marques tem de ser reserva; time em que joga o Rogério Ceni tem de ser o titular. Não cabe discussão. No estranho time do Flamengo, Juan sobrou. Foi o único a tentar, e muitas vezes conseguir, armar o jogo. Pet a cada dia demonstra que só está apto a encarar um campeonato de veteranos. Até o Marcelinho Paraíba mostra mais vigor do que nosso sérvio de estimação. Bola parada é com ele: bateu uma falta que nossa senhora! e quase fez um daqueles belos gols de escanteio. Mas futebol é jogo que a bola corre, eis o problema. O que deu pra salvar do jogo? Dois passes, um curto, outro longo, do Michael; o acerto da maior parte das jogadas do Angelim e do David; algumas jogadas e deslocamentos do Kléberson, desde que desconsideremos suas finalizações. Que vá chutar macumba em encruzilhada! Pelada chata, de tempos mortos. Se ficasse em casa, ao menos dormia legal no sofá, só acordando quando o Galvão berrasse gol. Tenho de começar a considerar a sério esta possibilidade. O Brasileirão, pelo que vi ontem, promete.

domingo, 9 de maio de 2010

VENCER, VENCER



César Cielo faturou os 100 metros livres no Troféu Maria Lenk, mais uma medalha de ouro conquistada com as cores sagradas. A seguir veio nova medalha de ouro, desta vez no revezamento 4x100m livres, dividindo a vitória com Thiago Sickert, Ramon Melo e Nicholas Santos.


- Foi legal a gente ter vencido porque esse é o nosso primeiro ano. Não é um revezamento de estrelas, então eu acho que a gente tem que valorizar essa molecada que conseguiu nadar muito bem. Estávamos disputando com revezamentos que nadam e treinam juntos há anos – disse Cielo à reporter Lydia Gismondi do Globoesporte.com.









À noite, na Arena da Barra, o time de basquete faturou a
terceira partida da série de 5, fazendo 2x1 e ficando a uma vitória da final. Mais uma vez Marcelinho foi o cestinha e o nome do jogo, com 23 pontos. Duda, seu irmão, fez 17 pontos. O quinteto rubronegro fechou a partida em 80 x 73, levando a decisão para Franca, na próxima 3ªfeira. No final da partida, os ânimos se exaltaram, houve discussão e empurra-empurra - o espelho do que vai ser o próximo jogo fora de casa.

- Eles tentaram criar um clima pro jogo de 3ªfeira. Faz parte. Mas vamos lá buscar a vitória. - disse Marcelinho.

sábado, 8 de maio de 2010

O TRI É LOGO ALI

Enquanto em Boston (e na ESPN) o Celtics era triturado por LeBron James e seus Cavaliers de Cleveland, na Arena da Barra (e na SporTV) o Flamengo de Marcelinho e Duda triturava o time de Franca e empatava a série de 5 jogos em 1x1. O placar não deixa dúvida quanto a superioridade rubronegra: 101 x 73. Desta feita Marcelinho não foi o cestinha da partida, mas seus 21 pontos fizeram dele o cestinha do Flamengo. O último quarto do jogo decorreu de forma magnífica, com a galera cantando (onde estiver, estarei) e vibrando com a vitória que certamente há de nos conduzir à final do campeonato e a outro título, a outro tri.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A EXUBERANTE SIMPLICIDADE

Ronaldo Angelim ultapassou o meio campo e esticou de canhota o passe vertical pro Juan. Juan deu o toque sutil, magistral, virando o jogo pro meio. Este toque surpreendente enganou o Alessandro, que esperava a matada de bola do Juan; enganou o marcador do Love, que ameaçou sair para evitar o passe; também de encontro à bola foi um outro marcador do time deles (eram nove jogadores adversários naquela região do campo), mas não deu tempo pra chegar: Kléberson acelerou, chegou antes e deu um leve toque aonde o Love, desmarcado, se projetava. Um zagueiro e o goleiro corinthianos tentaram ambos o carrinho providencial. Mas o toque do Juan nos dera o benefício do tempo. Todas as nossas ações vieram antes. Eles correram atrás, chegaram depois e depois, gente boa, foi só correr pro abraço. A partir do toque do Angelim, todos os outros só deram um toque na bola, feito naquela brincadeira de bobo. Simples como é toda beleza.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

RAPIDINHAS

Haverá na madrugada de hoje, lá no roça, o foguetório da madrugada de ontem? Afinal, o time do Ronaldo fez o que pode, merece que a comemoração continue. Ganharam, mas não levaram. Paciência. Quem sabe no próximo centenário? ********** O melhor do jogo foi, mais uma vez, Leo Moura. Anda jogando muito o moicano da 2. O pior foi o Rogério. Tirar o Wagner Love do jogo quando o gol de empate se avizinhava é cagaço demais. E, já que erro pouco é bobagem, resolveu errar ao quadrado ao não lançar o Pet no 2º tempo. Classificamos; celebremos, pois. Mas não precisava ser com derrota. ********** Kléberson entrou muito bem na partida. Merecia ter feito o gol que muito buscou. Mas merecer não basta. Valeu pela enorme movimentação, pelo belo passe pro gol do Love (depois de magistral toque do Juan) e pela grande vibração.********** Se Adriano não comemora os próprios gols, valeu muito vê-lo comemorar o gol do parceiro Love. Assim que se faz.

ISTO É FLAMENGO, PORRA!


segunda-feira, 3 de maio de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A pipa tá no alto de novo. O tesão com que o time jogou, não fosse um arremedo de jogo de polo-aquático, era pra golear. São Pedro não quis, deve ser mais amigo de São Jorge do que de São Judas Tadeu. Paciência, a classificação fica adiada para 4ªfeira.

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Onde Rogério arriscou com a própria cabeça, acertou. Rômulo aumentou a altura da zaga e demonstrou toda sua combatividade. Fez uma partida impecável. Onde Rogério preferiu seguir a cabeça de Andrade, errou. Michael fez uma partida lastimável. Michael, que sabe jogar, não conseguia encontrar como jogar no campo encharcado e resolveu fazer o que menos sabe. Que daqui por diante Rogério erre os seus próprios erros.

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Outro que não conseguiu jogar foi o Wagner Love. Uma partida descerebrada. Ao contrário de Leo Moura, para quem as condições do gramado eram adversas, mas fez uma partida de grande inteligência. Leo Moura é o grande nome do time neste 1º semestre. David e Angelim também estiveram muito, muito bem. Mas Juan foi o nome do jogo. Aproveitou as condições melhorzinhas do gramado nas laterais e foi um azougue na canhota. O time voltou a ter brilho pelas laterais. Já não era sem tempo.

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Adriano é decisivo. Não está em forma. Se estivesse emburacava pelo menos 3 vezes o véu da noiva. Depois da bela cobrança do pênalti, saiu para a vibração. De repente, conteve-se. Lembrou-se de algo que só ele sabe o que é. Não quis celebrar junto com a galera endoidecida. Vestiu-se de zen. Mais que contraste foi um ideal complemento. Ele faz, a gente vibra. Fica combinado então, Adriano.
AÊÊ... VALEU MERMO GALERA!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Esquentai vossos pandeiros! Iluminai o terreiro!