sábado, 27 de novembro de 2010

ARITMÉTICA, ESTA PANTERA

Volta Redonda não tem ônibus incendiado. Ainda. A esperança e a torcida são para que não tenha. O Flamengo tem sido freguês do Cruzeiro. Difícil, nestes tempos, escrever Cruzeiro (e no próximo jogo vamos ter de escrever, também, Vila!) sem de imediato pensar em incêndio. O fato é que uma vitória nos garante na única divisão possível; um empate nos deixa vivos, mas feridos; uma derrota é ameaça de adentrarmos a zona de rebaixamento já na noite de domingo. O Pofexô gasta tempo explicando o que é o Flamengo para alguns jogadores. Não é hora de fazê-los entender algo que podem jamais vir a entender. É hora de confiar em quem já sabe o que o Flamengo é. Diego Maurício. Rafael Galhardo. Gente que cresceu sem explicações conceituais, que aprendeu na pele, no suor e no sangue o que o Flamengo é. O Galhardo, fosse aproveitado bem antes, já saberíamos todos o que esperar de fato. Não o foi. Now's the time - como diria numa porrada de acordes o grande Charlie Parker.

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