domingo, 27 de dezembro de 2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

AINDA

Ainda que tenha enorme força quando expressa, diante do espetáculo épico a palavra passa a ser mero adorno. O hexa foi a celebração dos sentidos. Nenhuma linguagem que lhe impusesse qualquer ordem. Quem era de ver, viu. Quem era de gritar, gritou. Quem era de chorar, chorou. Quem era de abraçar, abraçou. Pior jogo é o que se ganha na véspera. A festa do hexa começou no domingo anterior. Uma semana inteira de festa que, no entanto, foi suspensa ao começar o jogo - como se a festa pudesse se ausentar exatamente na sua hora. A comemoração tornou-se ansiedade, o calor se fez frio. Em briga com bêbado qualquer pontapé que se leve é derrota iminente. Quando o time bêbado do Grêmio fez o gol, os que tinham a premonição ergueram o invisível cartaz televisivo de eu já sabia. Ao contrário dos que só olhavam aonde o medo apontava, eu não tirava os olhos da grande área do time gaúcho. Era ali que o milagre do gol ia se realizar. O que eu vi o Adriano não viu. Enquanto o David pegava a sobra com uma porrada de direita, o Adriano pedia ajuda a Sua Senhoria. O gol era insuficiente, claro, mas era a certeza de que todo milagre precisa de esforço e chance. Na hora em que o Andrade ia botar o chileno no lugar do sérvio, emendei de primeira o melhor palavrão do repertório. Quem bem batesse falta e escanteio era essencial naquele momento, a menos de meia hora do fim. Pet em verdade não bateu o escanteio inesquecível, mas sublinhou aquela história do João Cabral em que o craque dá ao pé a malícia de mão. Ronaldo, fenômeno do agreste, esperou Pet correr para a bola antes de se aproximar da pequena área. Com isso livrou-se da marcação adversária. O zagueiro próximo à primeira trave correu, não em sua direção, mas em direção à bola buscando a antecipação. Ronaldo, fenômeno da Gávea, como quem antevê a trajetória da bola, finalmente sobe, livre, de encontro ao brinquedo de couro, alquimista a tornar tudo à volta em ouro. Dali até o apito final não sei quanto tempo passou, dois dias talvez, tempo suficiente para eu carregar durante toda a semana a mais doce e santa rouquidão.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo.

Além de ser o verso mais belo da língua portuguesa, é também uma verdade inescapável.

NAÇÃO DO MEU CORAÇÃO

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PRA CIMA DELES, MENGO!

Esse papo chato de ansiedade. Jogo se ganha com vontade, atitude, entusiasmo. Jogo se ganha com Adriano, Pet, Zé Roberto. Conversa fiada esse papo de que é preciso atacar, mas na boa, sem ser atacado. Futebol é aquela velha hostória do cobertor curto: se cobre o pé, não cobre a cabeça. Ganhar sem jogar é coisa de parasita. É faca entre os dentes, é fúria nos olhos. Não importa o adversário, importa nossa vontade de ganhar!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PEGA A CHUPETA

A aritmética é como aquela mulher que não entende coisa alguma de futebol mas sempre dá palpite. Quando o palpite era o de 1% de chance de levantar o caneco, não lembro de choro porque o Coríntians mandou a campo um time reserva e o Internacional ganhou o jogo com aquele golaço do Nilmar que, se não fossem as tabelinhas de Pet com Adriano no Maraca contra o Coritiba e a de Diego Souza com Deus no último domingo, seria o gol mais bonito do campeonato. Ponto corrido todo jogo é decisivo. O choro colorado tem um quê hilariante, lembra o divertidíssimo e inesquecível chororô alvinegro. Se sentirem algo estranho durante a partida acionarão o Ministério Público. Imagino a Mãe Dinah sendo chamada a identificar a estranheza das vibrações. Eu, fosse dirigente do Grêmio, exigiria luta do início ao fim, mas exigiria também ao técnico que escalasse no gol um anãozinho de circo para evitar qualquer problema.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Contagem regressiva

O título vai sendo construído fora de casa. Lentamente que nem puxadinho na favela. E mantendo a autoridade de 2 gols de diferença. Ontem os corintianos estavam nervosinhos como bambis. Talvez porque tenham descoberto a traição fatal: Ronaldo é de fato flamengo. Saiu do jogo para não estragar a festa que também é sua. Festa de todo rubronegro. Que outra torcida ia esgotar no escuro os ingressos para o jogo da semana seguinte, que perigava ser tão só um amistoso? Flamengo é matéria de fé. Já vi, e novamente verei, o Flamengo campeão brasileiro. Quem não viu, prepare a garganta, o coração e o bolso. Quem ficou sem ingresso, dê um jeito de arranjar. Festa igual, meninos, não há.

sábado, 28 de novembro de 2009


Uma vez, sempre Flamengo

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vamos...Vamos?

O Flamengo teve na mão 2 oportunidades de dar destino a este campeonato. Contra o Barueri houve 2 erros graves, nesta ordem: a escalação que o Andrade mandou a campo e no minuto final dos acréscimos Sua Senhoria validou o gol fatal em absurdo impedimento; contra o Goiás, em que Pet e Adriano, embora em campo, ainda com as respectivas cabeças uma no tour Salvador-Maracanã, outra na 6ªfeira de zumbi. Para alguns o campeonato ficou absolutamente em aberto, podendo qualquer dos 6 times que rondam a liderança meter a mão na taça; para outros o campeonato ficou absolutamente fechado e vai dar São Paulo - aliás, estes já pensavam assim antes da rodada anterior, quando nem Flamengo nem São Paulo fizeram o dever de casa. E tem outros, como o Bruno, Maluco Beleza de estimação da Gávea, que acha que pode dar Goiás: não porque o time jogou com enorme foco em seu objetivo de não perder e fez das tripas coração para consegui-lo, mas porque é um time sem torcida - e torcida, pros malucos, atrapalha.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Um campeonato que ninguém quer ganhar

Era pra atropelar, passar por cima. Mas o joguinho foi o de sempre, o mesmo desenho tático como dizem por aí. Houve os que culparam o calor, como se estivessem acostumados a jogar na Rússia. Houve os que culparam a mala e o homem da mala, como se só a grana pudesse fazer vencer, ou não deixar o adversário vencer. Houve os que culparam a ânsia, torcida ansiosa, time ansioso, como se nem um nem outro estivessem acostumados a jogos decisivos. O que vi foi o time jogar mal. Alguns jogadores muito mal. Sem jogada. Adriano só jogando de pivô: e tome chutinho dos outros. O bom goleiro do time de verde, embora baixinho, embora gordinho, saiu com a roupa lavadinha, passadinha, prontinho pra missa pra agradecer a São Malaquias. Não teve ôba-ôba, só um ôba e, atenção, um êpa!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ENCHER! ENCHER! ENCHER!

Flamengo é força popular. Mais fortes são os poderes do povo. Esta onda humana que ninguém ou coisa alguma segura e que vai dar no título inevitável.
Vamos Flamengo,
vamos ser campeões!

LeoKope

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O rubronegro Jeferson Freire, do blog Flamengo Até Morrer, deu a sugestão que é a brilhante ideia: domingo encher o Maraca, claro, claríssimo, mas e nós outros que não temos ingresso? Aí entra a ideia do parceiro rubronegro: vamos encher o Engenhão. Já que a rapaziada alvinegra não consegue lotar o estádio, ok aceitamos a tarefa. Se eu não conseguir ingresso para ver o que não quero de maneira alguma perder, me mando pro Engenhão. Rubronegros sem ingresso, sigam-me!
LeandrO FalcaO

domingo, 15 de novembro de 2009

O HEXA SE AVIZINHA

Alguns jogaram muito (Bruno, Leonardo Moura), mas o jogo foi do Adriano. Agora é fungar no cangote dos bambis. O problema é que ainda não consegui meu ingresso pro jogo de domingo. PQP!

PARABÉNS A TODOS NÓS RUBRONEGROS! (E que não tenhamos um presente de grego)


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ALÔ, ALÔ, DELAIR!

Gatunagem à solta? Pega ladrão!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

sábado, 7 de novembro de 2009

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

MEU FLAMENGO VS ATLÉTICO DE CABECEIRA

Flamengo x Atlético Mineiro foi o clássico absoluto da década de 80. Mas o que mais lembro não foi o da épica conquista de 1980. Foi o de 2 anos depois, pelo Campeonato Brasileiro. Eu era um dos 70 mil e muitos torcedores confiantes presentes no Maraca nauquela noite de 4ª feira. Logo no início o Éder bate de forma impressionante uma falta, a bola encobre a barreira e, caprichosa, bate no pé da trave direita do Raul. Reinaldo não bobeou e rapidamente desviou a bola pra dentro do gol. Uns 15 minutos depois, Figueiredo, que jogava improvisado de lateral direito, é expulso. No meio do 1º tempo o time com 10 e perdendo o jogo. Os mineiros acreditavam piamente na revanche. Em todos os jogos seguintes ao famoso 3x2, os mineiros falavam em revanche. Todo jogo era o joga da revanche. Parecia que a revanche seria em pleno Maraca. Parecia pra eles, porque tanto time quanto torcida acreditavam na virada. Mesmo com 1 jogador a menos. O 2º tempo foi um massacre: de bola, de torcida. Meia hora e o 1 a 0 incômodo no placar. Até que o Junior bateu uma falta pra área, o Mozer subiu ao 5º andar e escorou a bola pro Adílio entrar na corrida, antes que a bola caísse. O 1 a 1 era a certeza de que a virada viria. O Maraca pegou fogo. Era março. Aprendi ali todos os sambas enredos do carnaval recente. Até que veio, enfim, a virada. Um corner da direita. O Lico ergueu a bola na 2ª trave. Mozer de novo no 5º andar, só que desta vez direto pras redes. Ainda teve um pouco de jogo, mas só lembro da festa.

Ivo Machado

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ACENDEU O SINAL

A preocupação começou no 2º tempo do jogo contra o Botafogo. Alguns jogadores se arrastavam em campo, outros nem isto. Contra o Barueri o nó tático do Andrade não permitiu atenção em nada mais. Contra o Santos, em civilizado horário, deu para prestar atenção e elevar a preocupação ao quadrado: alguns jogadores começam a virar o fio de fim de temporada. A defesa inteira, por exemplo. A palavra defesa como semântica de antigamente: o 2, o 3, o 4 e o 6. Daí acabar sendo fundamental todos os cães de guarda a sua frente. Se o Pet também se arrastar em campo, como fez contra o Santos, sobra para as jogadas, episódicas e de velocidade, do Zé Roberto. E, claro, claríssimo, para a força e o talento do Adriano. É pouco. Há que esticar os olhos pro banco e sacar dali sangue e pulmão novos. E, pelo amor de Deus, o novo não vem do Chile!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

domingo, 1 de novembro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

HÁ QUE SE USAR A RAZÃO SEM PERDER O ENTUSIASMO JAMAIS

Nunca entendi esse papo de "nó tático". Andrade finalmente me ajudou a entender: na 4ª feira deu um nó tático no time do Flamengo. Reconhecer o erro de escalação naquele jogo não exclui a vibrante torcida nos jogos seguintes. O título, palpável, ficou longe. A meta é o G4, já em si prêmio de consolação. Isto é Flamengo, nunca é demais lembrar. Vencer o Santos na próxima rodada significa, com um pouco de sorte (o Galo mineiro não vencer o Goiás no Serra Dourada) voltar ao 5º lugar, onde hibernávamos. E na rodada seguinte decidir com o próprio Galo, no Mineirão, a entrada no G4 (contando com mais sorte ainda, que Inter e Cruzeiro tropecem). O destino de rubronegro, definitivamente, não é ficar fazendo continhas. Pé no gramado e sangue na veia. À luta!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

BURRO!

No lugar do Pet se não entrasse ninguém talvez o time jogasse melhor, porque faltaria uma peça, importante claro, mas nenhuma outra peça seria mexida. Mas Andrade quis mostrar o dedo do técnico. Para o lugar do Pet mexeu no jeito do Zé Roberto jogar, mexeu no jeito do Willians jogar, pra não mexer no jeito do Fierro que não sabe jogar. Pela direita havia um deserto, Fierro e Leo Moura, dois camelos, nenhum oásis; pela esquerda Juan errava tudo que tentava e era constrangedor ver o Willians tentando jogar, e tentou muito – às vezes embolava pelo meio e a coisa melhorava um pouco, muito pouco. Zé Roberto tentava fazer o que não faz e não encontrava posição, era constrangedor ver a inutilidade de seu esforço. Quando o Adriano pegou a bola, ainda no princípio do jogo, tentou o drible em um, a bola espirrou, veio outro, Adriano ganhou espaço e emendou do meio da rua, o Junior falou em confiança, mas era tão somente a certeza de que teria de fazer a coisa sozinho. Foi zagueiro, volante, armador. Porque ninguém era nada. Um bando. Airton não dava um passe certo, passe pro Maldonado é de no máximo 1 metro e geralmente pro lado. E lá ia o Adriano criar o jogo. Constrangedor. Andrade pensou em Tita e Lico ao olhar pro Fierro e pro Willians. Faltou senso de medida, sobrou soberba. Comecei desesperadamente a torcer pelo fim do 1º tempo, torcer para que Andrade tivesse jogado no lixo só 45 minutos e não o jogo. Nos acréscimos os caras de branco metem o gol. Andrade havia jogado no lixo o jogo e a chance do título.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

DE FRACASSO EM FRACASSO

O jogo no Engenhão foi um fracasso. O recorde de público que lhe era destinado, 80 mil pessoas fácil no Maraca, viu-se reduzido a 20 mil pessoas. Futebol, no Brasil, destina-se a assinantes dos canais Première. A meia dúzia de entendidos, que Deus nos socorra deles, bate na tecla de que é preciso criar a cultura do Engenhão. É também preciso criar a cultura da Teoria da Incerteza, de Heisenberg, ou a cultura da auto-investigação socrática. A cultura de fechar o Maracanã e enfiar uma reforma de plantão já está criada. Anteontem o Maraca foi fechado e reformado; ontem o Maraca foi fechado e reformado; daqui a pouco o Maraca será fechado e reformado; antes das Olimpíadas o Maraca será novamente fechado e reformado. Um ministro de Hitler dizia que ao ouvir a palavra cultura puxava imediatamente o revólver, nos trópicos puxa-se o talão de cheques.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DE CACHORRADAS E OBRIGAÇÕES

Vencer da cachorrada é obrigação. Nada a comemorar, em 5º estávamos, em 5º estamos. Antes de ser incômoda, esta imobilidade é salutar porque evita a exposição aos ventos de ôba-ôba! muito comuns nos lados da Gávea. De resto foi o de sempre: Bruno pegar pênalti do Lúcio Flávio é obrigação; Adriano fazer gol é obrigação; Pet jogar bem é obrigação. Gostamos tanto de ver a cachorrada chorar quanto a cachorrada tanto gosta de chorar. O prazer de dar prazer. Chora, cachorra!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Gol é pra se usar na hora. Puxa pra cima, sai da garganta. Tem gol que dura mais, que vira lenda. O do Pet domingo no chiqueirão é dos que viram lenda. Do início eficiente, mas corriqueiro, a tabelinha com Juan, até os 3 tempos que definitivamente lhe conferem a substância da lenda. O toque de leve, com a sola da chuteira, por cima da bola, trazendo a redonda um pouco mais pra perto de si – em matemática a gente aprende a palavra tangenciar. A geometria dos gestos do Pet exige o vocabulário. Depois a tabelinha com ele mesmo: o pé esquerdo toca pro pé direito. Pet sabe que o indivíduo é mais do que um só. Furando a fila de defensores Pet não era um, era vários – a mágica do craque. Quando a bola chega no pé direito vem o toque rápido, surpreendente, fatal. Mais jeito que força. Quando Marcos viu, quando o cinegrafista viu, quando a torcida viu já era gol. Já era passado. A lenda já se tecia por si própria. A beleza se eterniza.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PET
idolo de estimaçao da Gavea

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

domingo, 11 de outubro de 2009

ERA PRA SER DE QUATRO

De novo a casa cheia. A chuva ininterrupta impediu o recorde, que viria. A rapaziada bambi ganhou um gol de presente: a defesa inacreditavelmente em linha e o Bruno assistindo impassivelmente a viagem de 30 metros da bola. Um lance parecido aconteceu a favor, logo depois, mas o goleiro senior deles se antecipou, como pede o bom senso. Era sinal de que o jogo seria pra seniores. Foi. Se nao tivesse chovendo, o Pet faria chover. Na arquibancada eu ria sozinho em homenagem ao Kleber Leite. De novo o nome do jogo e´Pet. De novo o gol do Pet, de novo o gol do Ze´, de novo faltaram os 2 gols do Adriano. De quatro cairia melhor pros bambis.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

3 PRA LA´, 3 PRA CA´

O time estava em 6º, em 6º continuou. Portanto nada ha´ pra comemorar. Jogo em pardieiro e´ sempre complicado. Foi o que tem sido: `as vezes o Pet faz um gol, `as vezes o Ze´Roberto faz um gol, Adriano faz 2. Se faltou o Adriano ficaram faltando 2 gols. Se a aritmetica nao falha, era pra ser de 5. De toda forma, ainda que Adriano continue ausente, no proximo jogo havera´ o reforço das ausencias do Leo Moura e do Airton. Pra cima dos bambis!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O QUE FOI MELHOR DE SE VER NO FLAFLU?

A torcida, nossa festa inigualável, inimitável. Outro recorde.

A fome de bola do Adriano. Dois gols por jogo, anota aí.

A elegância e a eficiência do Pet no trato com a bola.

A partida impecável que fez o David.

A volta por cima do Zé Roberto.

O Cuca do lado certo: do outro lado.

A vibração do Júlio César e do Fábio Luciano na torcida. Uma vez, sempre.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

NOS FLAFLUS É O AI, JESUS!

O Flaflu de 63 virou lenda. 178 mil torcedores no Maraca. O maior público que algum time já levou a um estádio. Hoje 100 mil pessoas é impensável. Imagine o dobro! O empate de 0 a 0 deu o título ao Flamengo. O goleiro Marcial foi o herói do jogo. Pegou tudo. Não vi. Nem precisava. Lenda vale mais do que a memória. A memória mais antiga de um Flaflu é a do campeonato de 78, quando o grande time se formava. Um domingo debaixo de chuva, mas estávamos lá 40 mil torcedores. Como sempre, 4/5 da torcida vestia rubronegro. Zico jogou muito, bem me lembro. Fez 2 gols. Cláudio Adão também jogou muito e também fez 2 gols. Adílio e Júnior jogaram muito, mas ninguém fez mais gol. O que mais lembro é que ninguém jogou tanto quanto Paulo César Carpeggiani. Como jogou o Carpeggiani! Um passe de primeira pro Zico, um toque de leve, milimétrico, deixou o Galo na cara do gol e o Galo nessas condições tá na cara que é gol. Foi. O terceiro. Um golaço. A beleza do toque do Carpeggiani fica para sempre na memória. Eterno como gol.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

FAIRE DES JOUES

Maldonado, Willians, Toro e Pet

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

EQUILIBRIO

Foi mesmo o melhor jogo do Flamengo no ano. O que nao quer dizer muito, ja´ que a maior parte do ano a tarefa do Cuca era desconstruir a linguagem do jogo. Cuca e´ um estruturalista. Se tecnico aparecer demais, o time aparece de menos. O adversario nunca me importa muito, e´ um onze la´ de uniforme tentando dificultar a vitoria do Flamengo. Eis ai´. O time jogou bem, mas somente 2 jogadores de fato brilharam. Pet equilibra o time, Adriano desequilibra o jogo. Estou certo: se Adriano levar a serio os treinos, sua forma, essas chatices do dia a dia, vai fazer pelo menos 2 gols por jogo. Façam as contas. Para acompanhar a contagem so´ levando laptop pro Maraca.

domingo, 13 de setembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Antonio Moniz Vianna:

Para mim e, creio, para milhões de outras pessoas, a bandeira nacional é a rubro-negra.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nelson Rodrigues:

Se Euclides da Cunha fosse vivo teria preferido o Flamengo a Canudos para contar a história do povo brasileiro.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

HAWAII

Idade e´ bobagem. Adriano, perto dos 30, e Welinton, rondando os 20, tentaram jogar. Aqui e ali conseguiram. O resto, resto foi. Qualquer time de pelada, reunido no par ou impar, se o pessoal souber jogar, em 15 minutos arranja o melhor jeito: fulano cai pela esquerda, beltrano pela direita, sicrano fecha pelo meio, aqueles dois parrudos ali se plantam la´ atras e começam as chances de vencer. O jogo flui. Ate´ cela de presidio e´ mais organizada que o time do Flamengo montado pelo Andrade ontem. Andrade acredita que potencial joga. A inocencia e´ uma forma de perversao. Willians e Everton branco tiveram atuaçoes catastroficas. Se Maxi e Fierro, com aquele time em campo, sao reservas, e´ melhor pedir pra sair. O cara da tv justificava o absurdo repetindo: sao garotos, sao garotos. Seriam mesmo? Onde a vontade e o entusiasmo de todo garoto? Onde a disposiçao e a ousadia de todo garoto? A fome de bola, de mostrar seu jogo e fazer seu nome que tem todo garoto? Como ensinou Sergio Porto, em achado genial, esses "garotos" do Flamengo despontam para o anonimato.

domingo, 23 de agosto de 2009

Mario Filho:

Por que o Flamengo se tornou o clube mais amado do Brasil? Porque o Flamengo se deixa amar à vontade.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

BRIGAR PRA NAO CAIR

Se o time joga com 3 zagueiros, `a frente destes 3 zagueiros uma linha de 3 meias que mal passa do meio-de-campo e nem assim tem defesa e´ porque inequivocamente seu destino e´ brigar pra nao cair.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

VI OUTRO JOGO, MAS O TIME E´ O MESMO

O campeonato chega `a metade e o time cravado no meio, a disputar com Avai, Barueri, Vitoria um lugarzinho suado na Sul Americana. A 10 pontos do lider e a 10 da zona de rebaixamento. 10 pontos sao 3 vitorias e um empate: sequencia complicada para um time em que toda bola pelo alto representa risco, um time cujo poder de marcaçao e´ o fiasco que se viu no 2º gol dos caras, quando um zagueiro tropeçando na bola entrou pelo meio com facilidade de dia dos pais. A defesa foi um horror, mas horror maior foi o meio-campo, ainda assim o meio-campo nao foi horror maior que a atuaçao do goleiro em tarde de rainha louca. Levar 4 de um dos mais fracos times que o Gremio ja´ montou e´ constrangedor. Nao tao constrangedor quanto assistir ao papelao ate´ o final. Com 2x1 pros caras, depois de mais um inacreditavel gol perdido pelo Emerson, peguei meu bone´ dos Lakers e mudei de canal para ver o documentario do Spike Lee sobre o Kobe Bryant.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

domingo, 9 de agosto de 2009

sábado, 8 de agosto de 2009

Se liga, Andrade

Ronaldo Angelim tem carater. Ter carater favorece a autocritica. Angelim esta´ mal. Foi o melhor zagueiro brasileiro do 1º semestre, ha´ dois meses vem jogando muito pouco. Rasga o verbo: Não existe titular absoluto no Flamengo. Se o Andrade achar que tenho de ir para o banco, não vejo problema algum. Jogador que não está rendendo tem de ficar como opção mesmo.
Ao lado do Angelim no banco tem lugar pro Bruno, Leo Moura, Kleberson, as estrelinhas sem brilho da companhia.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

DEVAGAR COM A LOUÇA

Nao ha´ injustiça em futebol. Que justiça pode haver num jogo se jogo e´? Houvesse algum tipo de justiça o 1º tempo devia terminar 5 a 0 pra eles. Entrar em campo como numa passarela de Glorinha Kalil e´ o que entendo por desmanche do elenco. Aquela meiaduzia que pensa jogar mais do que de fato joga. Todo mundo sabe os nomes. Vou procurar no arquivo do blog ha´ quanto tempo quero ver esse pessoal longe, ou no minimo com outra camisa.

Andrade de novo se equivocou na escalaçao. Denis Marques a 55, o resto do time a 110 e o adversario a 220. Essas coisas ficam claras, clarissimas nos treinos. No Flamengo, nao. E nao foi so´ a constataçao do Denis Marques, mas sobretudo a da voltagem do time. No intervalo Andrade de novo corrigiu. Pet fez o que um meia deve fazer: bola no chao e cabeça erguida - o resto e´ consequencia. O time ter se ligado no 2º tempo significa dizer que estava desligado. Entender e´ perda de tempo. Desmanche ja´!

O que se encaminhava para o epico teve o fim de chanchada. Depois do 2x2 quando o Pet esticou uma bola pro Adriano com apenas 1 zagueiro verde pela frente e o Adriano nao partiu pra decisao, preferindo fazer a volta e tentar o toque pro Pet decidir antevi o final `a Oscarito. Nao que tenha faltado esforço ou atitude ao Imperador, faltou pernas para 90 minutos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

VAIA

O indivíduo pondera, analisa. Massa reage. Aplaude, vaia. Nao ha´ alternativa. O cara tem sangue, talvez ate´ rubronegro, nas veias. Reagiu. Desculpa e´ exercicio de contriçao. Desculpar-se e´ jogar bola. Jogando bola a torcida aplaude. 2 + 2 ainda sao 4.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Chorinho Antigo

Andrade fez como o time faz: nao mexer pra ver como e´ que fica. 3 zagueiros, Acaraze´ no ataque. Deu em nada exatamente como vem dando. Resolveu errar seus proprios erros: tirou um zagueiro e mandou pro campo o Pet com um tempo inteiro para jogar; depois tirou o Acaraze´ e botou o Bruno Paulo. Pet foi o melhor do time. Melhor significa, no caso, menos pior. Quanto a Bruno Paulo deu pra ver que leva jeito e ja´ leva tambem mascara. Olhando o Adriano constata-se que a noite de 6ªfeira e´ sempre melhor do que a tarde de domingo. Angelim esta´ cansado. Ferias ou aposentadoria? E o impossivel aconteceu: perto do final o time fez um gol. Confusao na area e acabou alguem mandando a bola pras redes. Depois resolveu, em vez de comemorar, sair xingando. Ok, cada um se expressa como quer, como pode. O gol foi 89,78% do Pet, mas a galinha ainda ciscava quase morta e foi, de fato, o moicano da 2 o ultimo a tocar na galinha. O que fica a cada jogo mais claro e´ que disputamos a Sulamericana, com sorte pegamos uma vaga.

domingo, 2 de agosto de 2009

NOS E O RESTO

O Flamengo `a beira da crise e o mundinho ao redor se borrando de medo. Duas vitorias com a autoridade de quem se sabe o maior e o medo se instala nos adversarios. Ronaldo desmunheca e arranja o alibi para nao vir ao Maraca, o presidente deles (Lula da Silva) vitupera substantivos com esse e adjetivos sem esse porque o dia do embate se aproxima, o gordinho que fica ao lado do campo em dias de jogo do Goias bate pezinho e brada `a beira do seu Ipiranga particular: eu odeio o Flamengo! eu odeio quem e´ Flamengo! Odeio, odeio! Nao, nao sou homofobico, mas acho engraçado. Hoje tem jogo, vamos estar apenas 50 mil no Maraca. O suficiente pro mundinho adversario começar a tremer de verdade. Vencer!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

CRISTIAN:

Perder dinheiro, no Flamengo, e´ achar um bolso.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

VIDA QUE SEGUE: DOMINGO TEM JOGO

A saída do Cuca não vai resolver qualquer dos problemas de ordem estrutural do Flamengo. Da mesma forma que a permanência do Cuca não iria resolver qualquer desses problemas. Não vamos cair na fácil tentação sebastianista. O problema do Cuca se circunscreve ao campo de jogo, ao time. Em nenhum momento o onze teve forma de time, sabia-se que era um time exatamente pelo onze e o uniforme do onze. Contra o Barueri foi inacreditável ver todo escanteio a favor virar contra-ataque adversário; o lateral esquerdo juvenil não fazia uma grande partida, mas estava longe de jogar mal e mais: tinha a ousadia de tentar as jogadas, não se escondia da disputa (onde o Kléberson? cadê o Leo Moura?) - ousadia punida com a inexplicável substituição. Cuca já estava fora do Flamengo há algum tempo. Papo de presidente interino, papo de telefonema para dirigente, mal-estar com peças do elenco, ou tão somente mal-estar: Cuca parece ser o último sartreano sobre a face da Terra. Página virada.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

ADEUS, CUCA!

terça-feira, 21 de julho de 2009

QUIZ

ALGUÉM AÍ LEMBRA ALGUMA GRANDE PARTIDA QUE O TIME FEZ TENDO O CUCA COMO TÉCNICO?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DUAS OU TRÊS COISAS

* A meta era fazer 9 pontos em 3 jogos em casa. Fizeram 1 em 2 jogos. No Flamengo os números nunca batem.

* Antes a defesa tinha solidez, não havia ataque. Hoje o ataque é sólido e não há esquema defensivo. Não há também qualquer esquema ofensivo, há atacantes que resolvem. O técnico é aquele torcedor privilegiado que fica ali, na beira do campo, torcendo, torcendo.

* Perder dos bebês-chorões seria o fim da picada. O sinal irreversível da decadência. Era descer baixo demais. Os caras não estão jogando nada, mas têm vergonha na cara.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

C O N S E L H O

Se Conselho fosse bom não se dava, só porrava.

Em Brasília tudo acaba em pizza; na Gávea, em porrada.

Hooligans o Flamengo faz em casa.

Deliberar, no Flamengo, só armado.

Para votar, no Conselho do Flamengo, é bom antes conferir a mensalidade do plano de saúde.

No Flamengo o NÃO fica valendo como SIM, o SIM como TALVEZ e TALVEZ é soco no olho.

Conselho Deliberativo do Flamengo é que nem a antiga geral do Maraca: não tem cadeira.

Para-normalidade: no Flamengo as cadeiras voam.

Pelo menos há quem faça trabalho físico na Gávea...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

D E C I S Ã O

Foi uma tristeza. Ou masoquismo puro, sem gelo. É preciso decidir qual. Ninguém jogou bola. Se eu organizasse minimamente um time de pelada no meu prédio, também ganhava. Foi uma noite fria de decisões. O time decidiu que disputa tão somente uma vaga na Sul Americana. Eu preciso decidir se foi só tristeza ou se é masoquismo ficar vendo este time. Se for de fato tristeza, a partir de agora, na hora do jogo, vou pegar na locadora da esquina um filme do Monty Python. Se for masoquismo, não deixo de ver os jogos, mas vou buscar adequado acompanhamento psiquiátrico.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

PELA TV É PIOR

O Flamengo não gosta de ganhar no Morumbi. Não é a única certeza que a pelada deixou. Mas é a que melhor dá a idéia deste time. Se o Adriano não estivesse em campo a certeza e o resultado seriam outros. O Adriano não sei, mas o time deve ter comemorado o empate. Desfalques? Não havia jogador ali que já não tivesse sido titular. Se todos também poderiam estar no banco é outra conversa. Esses pontinhos que estamos mandando pro lixo, 2 contra o Sport (o professor fala em apagão, como se não houvesse o 2º tempo), 2 contra o Avaí e agora este desperdício contra o São Paulo dão a exata medida das pretensões do time no campeonato. Não sei o Adriano, mas os outros devem comemorar a Sulamericana.

domingo, 5 de julho de 2009

TIME DE PELADA

Jogou mal, mas venceu. Então, tá bom. Mas nem se a grana que deixei lá não fosse minha. Tá mau demais. À beira de degringolar. Tirando o Émerson, aqui e ali o Kléberson e o Bruno que desta vez não falhou o time esteve muito mal, péssimo. Esse pessoal treina mesmo? Pensei que só o Adriano treinava pouco. O Cuca a todo momento balançava negativamente a cabeça. Eu é que tenho de desaprovar com a cabeça, ao Cuca cabe mexer no time, treinar o time, substituir as peças. É jogo, não é pra ficar no canto resmungando. Depois do gol de empate ele tira o Juan. Entra o Éverton branco. Jogava mal o Juan, mas Juan acerta lances capitais. Ou gol, pro Cuca, é também detalhe? O papo de que foi pra preservar das vaias é de comadre. Papo de chá de bebê. Enquanto estiverem em campo Leo Moura, Ibson, Éverton branco, essa gente pra quem o gol é uma impossibilidade, não pode sair o Juan. Leo Moura passeia seu passo de gazela com a desenvoltura de musa de funk de camarote. Ibson e Éverton se igualam: correm tanto quanto erram. Quando o Adriano, na goleada contra o Inter, pegou a bola e botou na marca do pênalti, pensei que a história de pelada do Aterro pra saber quem bate tinha acabado. O Juan, naquele jogo, chegou junto e pediu pra bater, afinal estava sendo vaiado. Imagino o Adriano pro Juan: joga bola que eles param de te vaiar, cara. O Ibson chegou junto, ainda imagino o Adriano: fica na tua, Ibson. Foi lá e fez 4 a 0. Ontem o Ibson quis bater, afinal eram um grupo. Fazem vaquinha pra pagar jogador que é dispensado, essas coisas. Foi lá e, com a quota de erros ainda por alcançar, bateu mal pra cacete. No rebote o Leo Moura tornou a perder. Gol é detalhe muito difícil, pra alguns impossível. Pra mim o fica Ibson tem complemento: fica na tua, Ibson, que é do outro lado do Atlântico.

sábado, 4 de julho de 2009

quinta-feira, 2 de julho de 2009

AÍ, GENTE BOA: NOVO MESMO É A TRADIÇÃO!

terça-feira, 30 de junho de 2009

TÉQUINICOS, INTELEQUITUAIS DO FUTEBOL

Foi o pior Flaflu a que assisti. De sair do estádio 20 minutos depois do início do tédio. Cuca armou o Flamengo de forma análoga ao professor adversário: gol, pra esses luminares, sempre será detalhe. Adriano era dos poucos que tentava jogar. Acabou jogando de meiocampo armador. E tome bola levantada na área pro Juan. E tome bola da linha de fundo pro Ibson. A bola parada é o álibi que esses luminares usam para justificar o trabalho. Se sair gol em bola parada significa jogada ensaiada, treino incessante. O erro primário do adversário é de bom tom não ser notado. Para Williams e Toró atravessarem a linha intermediária deve ter pedágio a pagar, ou multa rescisória. Leo Moura e Juan não jogam há muito tempo. Um scout de erros absurdos deve ser suficiente para assegurar ao Ibson seu papel de coadjuvante. Do meu canto, entre bocejos, ficava me perguntando pela tal janela. Abre logo, janela. O adeus pro Ibson, Leo Moura, Juan e Bruno está prontinho pra ser usado. E se sobrar pro Cuca tem lugar no adeus.

domingo, 28 de junho de 2009

BICAMPEÃO! BICAMPEÃO!


Mais de 15 mil torcedores comemoramos na Arena da Barra a óbvia conclusão de um campeonato em que lideramos com autoridade desde a 1ª rodada. O bicampeonato brasileiro é o degrau natural da magistral escalada que incluiu o título regional e o título sulamericano. A 5ª partida contra o Brasília foi exemplar em entusiasmo e emoção. Marcelinho foi o cestinha, com 27 pontos, e seu irmão Duda o destaque da partida. Baby foi injustamente expulso no início do jogo, em trapalhada tentativa do árbitro fazer justiça. Jeferson e Hélio completaram estupendamente o quinteto rubronegro. Paulo "Alho" Chupeta ainda comandou Fred, Coloneze, Fernando, Wagner nesta conquista histórica, inesquecível.

quinta-feira, 25 de junho de 2009







Faça parte do Flamengo dos seus sonhos. O prazo é até 31 de agosto.


Atenção, rubro-negros: está chegando o dia 31 de agosto. E o que significa esta data? 31 de agosto é o último dia que você tem para se tornar sócio do Flamengo e poder participar das eleições de 2012. Sim, porque as de 2009, já era – participarão apenas aqueles que pensaram nisso três anos atrás. É claro que ser sócio do Flamengo não é fácil.As mensalidades não são baratas, e o clube não tem feito muito esforço nem para atrair mais gente, nem para recompensar aqueles que já estão lá. Mas o que o Flamengo precisa hoje é de gente que não se intimide com isso. Tornar-se sócio é um ato fundamental de cidadania para aqueles que têm condições e realmente se importam com o destino de sua Nação. Muitos dizem que “não vou dar meu dinheiro enquanto esta estrutura falida estiver lá”; é mesmo a resposta mais "fácil", mas não se trata disso - porque você já entrega sua grana a eles mesmo sem se dar conta (pois é: o dinheiro do seu ingresso, por exemplo, já cai na conta do Clube e é controlado pela diretoria). Trata-se de fazer realmente parte do seu Clube. O Flamengo é uma Nação, formada por dezenas de milhões de pessoas – mas apenas cerca de 5 mil hoje apitam nas suas decisões. Todos os demais cidadãos rubro-negros estão, agora, olhando tudo de fora. Há um desequilíbrio claro aí, que precisa ser corrigido. Nas últimas duas eleições, o vencedor se elegeu com menos de mil votos – algo ridículo para o tamanho que o Flamengo tem. E não existe caminho para o Flamengo que não passe pela vontade de seus associados. Não há Zico, Leonardo, Dom Pedro ou Padre Cícero que possa ser o salvador rubro-negro se os atuais sócios não disserem “amém” – pouco importa o que pensem todos os demais flamenguistas do Mundo. É preciso enxergar isso com clareza: é impossível qualquer mudança que não venha de dentro.


Fica a pergunta: com todo o investimento que você já faz no Flamengo hoje (dinheiro de ingresso ou pay-per-view, compra de produtos oficiais, tempo de fila no estádio, na frente da TV ou lendo jornais, blogs e Orkuts, estresse com a esposa pelo tempo gasto no fim de semana...), faz sentido que você não se inclua entre aqueles que decidirão o que vai acontecer com a sua paixão? É preferível ter o poder apenas de reclamar – sem nunca poder realmente participar? Se o Flamengo que está aí não é aquele com que você sonha, faça algo quanto a isso. E é por entender que é preciso fazer algo que diversos blogs e sites rubro-negros estão se juntando nesta corrente, publicando simultaneamente este texto e esta convocação: seja sócio e faça parte do Flamengo dos seus sonhos. Não espere por um "sócio"-torcedor - ele não dará direito a voto, não lhe fará participar realmente da vida de seu clube. A hora é agora!


Como ser sócio – o caminho das pedras

Pra quem é do Rio de Janeiro


Há duas opções: você pode ser Sócio Contribuinte ou Sócio Proprietário, ambos com direito a freqüentar a sede da Gávea.
O Sócio Contribuinte não precisa comprar título – apenas pagar as mensalidades (R$105,00, se for individual, ou R$150,00, se quiser incluir como dependentes seus filhos, esposa/marido e mãe).
Para ser Sócio Proprietário, já é preciso comprar o título – custa R$6.540,00 à vista comprando direto do clube. Também é possível parcelar em até 10 vezes, com o valor total então chegando a até R$8.000,00. Este tipo de sócio está dispensado das mensalidades por 5 anos; a partir daí, passa a pagar a metade do Sócio Contribuinte Familiar (o que, hoje, dá R$75,00). O Sócio Proprietário pode incluir dependentes para freqüentarem a sede e ainda tem dois bônus: pode votar a partir de 2 anos de sócio (contra 3 anos das outras categorias) e, a partir destes mesmos 2 anos, pode se tornar membro do Conselho Deliberativo – sem precisar se candidatar nem nada, apenas declarando por escrito que quer exercer este direito. É isso: qualquer um pode ser conselheiro do Flamengo, bastando ter este título de sócio, sem dificuldades.

Se você comprar o título de Sócio Proprietário de alguém, o clube cobra uma taxa de transferência de R$1.600,00. E é bom verificar se o antigo dono do título já pagava mensalidade – se for o caso, você também vai ter que pagar imediatamente, sem ter direito aos 5 anos de isenção.
• Para se associar: é preciso ir à Gávea, levando os documentos pedidos: cópia do RG e do CPF e uma foto 3x4. Se for incluir dependentes, devem ser levados uma foto de cada um e cópia da certidão de nascimento (pro caso dos filhos) ou certidão de casamento ou declaração de companheira com firma reconhecida (no caso de esposa/marido).


- Pra quem não é do Rio de Janeiro


Para quem mora a mais de 100km do Rio de Janeiro, é possível se tornar Sócio off-Rio.A mensalidade custa R$40,00 e dá o direito de votar, ser votado (com três anos de sócio) e freqüentar a sede da Gávea por até 30 dias ao longo do ano.
Infelizmente, nas eleições deste ano, o sócio off-Rio que quiser votar terá que viajar até o Rio e comparecer à Gávea. Mas estamos agora falando das eleições de 2012 – e se houver uma quantidade realmente significativa de sócios off-Rio, há tempo de se movimentar para criar outros meios até lá.
• Para se associar: é preciso enviar ao clube duas fotos 3x4, cópias do RG e do CPF, um comprovante de residência que mostre que você mora a mais de 100km do Rio de Janeiro e o comprovante de depósito de R$55,00 (R$40 da mensalidade e R$15 da carteirinha) na conta do clube no Bradesco (agência nº 887-7, conta corrente nº 13.800-2).



- Mais informações
Pra tirar qualquer dúvida, o melhor é entrar em contato com a secretaria do clube. O telefone é (21) 2159-0202 e o e-mail é secretaria@flamengo.com.brHá ainda informações no site do clube, nos endereços http://www.flamengo.com.br/site_clube/socio_seja.html e http://www.flamengo.com.br/site_clube/socio_out_rj.html



Estão nessa corrente os seguintes blogs e sites:


Blog da FlamengoNet - http://flamengonet.blogspot./












Uma vez, sempre Flamengo - http://umavezsemprefla.blogspot.com/


Se você também toca um blog ou site, divulgue também a mensagem!





terça-feira, 23 de junho de 2009

Adriano xotou a crise para longe. Cabe a nós xotar para longe os que a criaram.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

XÔ!!!

A FAF, um movimento de rubronegros bem sucedidos em suas atividades particulares, em fins de 1976, decidiu assumir o clube e tirá-lo da miséria estrutural em que se encontrava. Criou uma chapa, foi buscar quem lançar como candidato a presidente e ganhou a eleição. O nome encontrado para assumir a presidência era Márcio Braga. A FAF encontrou um clube em estado falimentar. O trabalho realizado foi exemplar. Equacionaram-se as dívidas, o clube deixou de ser um vencedor apenas regional e ganhou o mundo. Houve uma tarde de domingo que serviu de ponto de partida para o futebol do Flamengo, sob a égide da FAF: 9 de julho de 1978, local estádio Olímpico, RS. Havia jogadores e técnico do Flamengo na Copa do Mundo da Argentina (Zico, Toninho, Cláudio Coutinho) e o time disputava simultaneamente o Brasileirão. Nesta fatídica tarde o Grêmio enfiou cinco pepinos no Flamengo, 5x2. Um vexame. Márcio Braga, com a veemência que o momento pedia, bradou: chega! Vexames assim não mais se repetirão! Não era bravata. Começava ali a extraordinária caminhada do Flamengo rumo as suas mais memoráveis vitórias. O que houve domingo passado, em Curitiba, foi um vexame igual, talvez pior pois nem sequer houve gol a favor. O mesmo Márcio Braga que foi chamado a liderar aquela Frente Ampla de saudosa memória está encastelado no poder. Quem será o Márcio Braga da vez a xotar, como a personagem de William Wilson de Edgar Allan Poe, o atual Márcio Braga para longe? Paliativo é camisinha de maricas. Mudança ampla, mudança geral. Xô, Márcio! Xô, Kléber! Xô! Xô! Todo o resto é sobra, comissão técnica, grupo de jogadores. Não dá mais para ver esses caras dando as cartas no Flamengo. Deu pra mim. Chega! Basta! Fora!

domingo, 14 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

FORA DE CASA, 23ª VITÓRIA CONSECUTIVA

Uma atuação espetacular, conjugando garra e qualidade. Depois de ficar 14 pontos atrás, o Flamengo fechou o placar com 7 a mais, 81 x 74. O ginásio lotado assistiu à nova grande atuação de Marcelinho, cestinha da partida com 32 pontos. Jefferson também esteve muito bem, com 20 pontos e 7 rebotes. O jogo agora é no Rio, sábado ao meiodia. Certamente haverá a mesma disposição e a mesma dificuldade, o ginásio lotado e o mesmo equilíbrio entre as equipes, que desde o ano passado vem se configurando o maior jogo do basquete brasileiro. Brasília é, e sempre devia ser, a maior coadjuvante do Rio. O basquete está apenas colocando o pingo no "i".

terça-feira, 9 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

CUCA DE TÉCNICO

Dunga, sem revelar a mágica, convoca o Kléberson. Dunga é daqueles que substitui o 6 por meia-dúzia. Podia ser o Ibson, o Hernanes, o Elias. Mas foi o Kléberson. Desconfio que a convocação seja por jogada de dado. 1 Kléberson, 2Ibson, 3etc, etc. Deu 1 e lá se foi o Kléberson. O que faz o técnico para suprir a ausência? Pega a camisa e grita pro campo: ei, Zé Roberto, vem cá. Ou ainda: ei, Erick, vem cá. Ou o mais provável: ei, Éverton branco, vem cá. Nada disso. Trocar um pelo outro seria tão simples que a idéia passar pela cabeça do técnico torna-se coisa remota. Sai Kléberson, entra Willians. Aí sai de sua função o Willians e entra o Toró. Na função do Toró entra o Aírton. Saindo o Aírton, entra o Welinton. Simples assim. Em 5 minutos a mágica do Cuca revelou o truque e Cuca se revelou o anti-Dunga.

domingo, 7 de junho de 2009

OS MELHORES VÊM DA GÁVEA


... e que à Gávea tornem

sábado, 6 de junho de 2009

UMA VEZ, SEMPRE

Renato Augusto: " Até hoje eu ainda assisto a jogo do Flamengo e acabo relembrando de algumas coisas. O que mais sinto falta é da torcida. Quando eu entrava no maracanã e ficava arrepiado".


Júlio César: "A falta que sinto realmente é da torcida. O calor é completamente diferente. A torcida do Flamengo é algo que cativa. O Maracanã lotado realmente faz falta. Mas em termos de clube, de estrutura, o Flamengo ainda está muito atrasado. E como rubro-negro espero que o clube melhore a estrutura".

sexta-feira, 5 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Uma re-estréia com 2 gols e 5 quilos a mais é tarefa de ídolo. Há quanto tempo o Flamengo não tinha? Talvez Romário. A pele inquestionavelmente rubronegra, mas Romário era volúvel demais: capaz de beijar mais de um escudo da cidade onde nasceu. Petkovic aqui não nasceu, mas não chegou a ser ídolo, embora tenha feito gol de ídolo, o maior dos gols. Não há mais esta lacuna na Gávea, ou no Maracanã. O tempo é outro, há Adriano. No 1º gol tanto o zagueiro de branco quanto o goleiro de preto queriam se antecipar a Adriano. Fosse outro atacante, o zagueiro saia jogando. Mas era Adriano. Fosse outro atacante, o goleiro esperava dentro do gol. Mas era Adriano. Alguns idiotas da objetividade, conforme os batizou a grande alma rubronegra de Nélson Rodrigues, só enxergam contradição onde o que há é o óbvio ululante: dizem os tais que quando se reclamava da falta de atacante, o time só fazia gol contra. Comparar este 1º gol do Adriano aos gols do zagueiro do Botafogo na série de jogos decisivos do Carioca é não prestar atenção ao trabalho. Quantos jogadores havia na área nestes gols? Só do Flamengo 7, agora acrescentem os do Botafogo e vai ter mais gente do que na cabine dos irmãos Marx naquele filme. A bola bate num e entra. No 1º gol do Adriano havia na área o Adriano. E Adriano nunca está só: sua sombra assusta. Aonde Adriano vai carrega consigo sua sombra de artilheiro. O 2º gol foi de uma simplicidade de que já tínhamos nos desacostumado. Os gols de cabeça eram tarefa de luta na área e cabia aos que vinham de trás, o grande Capitão e o grande Angelim. O tempo mudou. No um contra a zaga agora tem a firmeza do artilheiro, a malícia de se projetar na 1ª trave e, enquanto a bola desce, partir decidido pra 2ª. Só Júlio César pegava. Pensando bem, talvez nem Júlio César. Mas este é um outro jogo, jogo de Imperadores.