sábado, 15 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Sangue Azul

O batismo da nova direção rubronegra ocorreu ontem à noite na Argentina com a extraordinária vitória sobre o Peñarol, o time da casa, por 79 x 78, depois de sair com 20 pontos desfavoráveis no 1º tempo. A maneira mais rubronegra de dar as boas-vindas aos que chegam.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

ARREGAÇAR AS MANGAS E MÃOS À OBRA!

sábado, 17 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

44, falta 1

Jogo num sábado chuvoso à noite é fetiche da Globo. Ninguém vê, ninguém joga. O pior é que, ao assistir ao vt, a gente vê e neguinho continua sem jogar. No dia seguinte a Dona do Caos abriu a boca. Ideia, pra Dona Patrícia, é balbucio. Fala como quem se desculpa. Diz: "está tudo sob controle, o que não há é resultado". Se não há resultado, o que pode estar sob controle, a derrota? o vexame? o caos? Ouvir Dona Patrícia é ter a certeza de que a massa que consubstancia o político é a farsa e o cinismo. A mentira é a 2ª natureza. A 1ª é a falta de caráter. Ainda a patricinha das piscinas d'antanho: "o Flamengo não vai virar S/A. O Flamengo vai continuar a ser o nosso clube". Nosso clube, pra Dona do Caos, é não dar resultado. É o convívio familiar nas tardes tediosas de domingo à beira da Lagoa a exercitar a memória de já ter havido um time campeão.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

+ 1

Sangue, suor e ufa! Não foi, não é hora de cornetar. É hora de torcer e contar pontinho a pontinho rumo ao mesmo lugar. Contra nós Ronaldinho peida - e assim será. É para acabar com o sufoco na próxima rodada: uma vitória e pronto. Problema é que os técnicos erram mais do que os árbitros. Torcer pra São Judas Tadeu dar a santa mãozinha na escalação. Flamengo é importante demais para deixar a cargo de um técnico.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Chegando aos 40 chorados e celebrados!

A uma vitória, ou três empates, de onde nunca estivemos nem é lugar de estarmos. A coisa não está preta porque há o rubro a resgatá-la. Foi pouco, em verdade o de sempre, mas ufa! O Felipe, apesar das presepadas, muito bem; a impetuosidade do Wellington Silva; finalmente o chileno deixou um na rede adversária; o Adryan que melhora o time; o Love muita luta e muita ânsia. Dorival ainda sem time, mas uma colcha de retalhos que cobre o frio do momento. E dando uma olhadela ao redor constato que este ano não vai haver de campeão o grito, mas o apito.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A DIFÍCIL VITÓRIA

O time não vence.  Um involuntário slogan desse time: o time que não vence. Os jogadores nunca são os mesmos, o resultado é sempre igual. Não vence. De pontinho em pontinho à Hitchcock tentando escapar da degola. A 7 rodadas do fim é possível escapar com 2/3 de 0x0, ou 1x1. A ruindade do todo nos permite a projeção. O time do Dorival é que não nos permite acreditar em 2/3 de empates nas 7 rodadas finais. A incredulidade é o fruto que esse time deu. E já se podia antecipar tal fruto desde o início do ano. Desde o feudo do Pofexô Vanderlei. O Flamengo que se faz Ameriquinha: vencer nunca, mas torcer! torcer! torcer!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

BALANÇA, BALANÇA

Somos o lanterna do returno. Não ganhamos, somos vizinhos do Z4, mas a diferença que nos separa da zona de rebaixamento aumenta. Saravá, São Judas Tadeu! Só não caímos se os 4 da rabeira continuarem a perder. Dependemos da ruindade dos outros. Nas mãos do Dorival foram 5 vitórias, 6 empates e 8 derrotas. Campanha medíocre como de ex-vereadora. Sábado foi um peladão. Felipe voltou a ser nosso melhor jogador. Dorival voltou, a partir de um certo momento, a tornar o time em "os de trás" e "os da frente". Uma linha maginot no Engenhão. A 8 rodadas e 2 meses do fim. Epitáfio que se adia.

sábado, 13 de outubro de 2012

CAIR OU CAYME

Dorival veio, viu e escalou o time. Precisava de velocidade e intensidade. Foi de Negueba e Thomás. Durou pouco. A sequência de maus resultados fez Dorival mudar e mudar e mudar. Até hoje Dorival muda. Muda como quem sofregamente busca. Adivinho Dorival assobiando Cayme, "não tem solução", e no fim do verso arrisca um trauteio, "laraialaiá". Diz que muda porque as circunstâncias o levam à mudança. Blablablá. A circunstância é o homem. Tirou Cáceres do time porque quis. Tira e bota o Adryan quando quer. Voltou com a trinca inacreditável porque quis. Ibson, Abreu e o Moura, juntou-os na meiúca porque quis. Perdido, Dorival assobia perdido e meio. Contra o Corinthians mandou a campo um time de meias; daqui a pouco o time era só atacantes. Fê-lo porque o quis. Dorival deve andar conjugando o verbo cair em todos os tempos do indicativo e do subjuntivo. Dorival deve andar armado com o verso do Cayme nos lábios. A cada perigosa circunstância conjuga um tempo, a cada questionamento assobia o verso. Hoje tem Flamengo. Agora assobio eu cá do meu canto e nada a ver com o Cayme: com que roupa, hem Dorival?

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SAUDADE DE DORIVAL AQUELE

Rodou, rodou e caímos de novo na trinca Leo Moura-Ibson-Abreu. Dorival esse pensou que era melhor envelhecer o time ou mumificá-lo? Mas a coisa podia ser ainda pior: os 3 juntos no meiocampo. Completando o quadro teríamos ninguém na lateral esquerda e uma dupla de ataque de quem nem a habilidade nem a velocidade passam perto. Torci a) pro 1º tempo acabar logo e o Dorival esse corrigir um e outro de sua penca de erros de escalação; b) pro Bahia não fazer gol enquanto isso; c) pra Providência ajudar e algum deles sentir, por exemplo, a coxa. Levamos sufoco, mas de prejuízo só 45 minutos jogados fora. Na volta do time, o Dorival esse corrigiu um dos erros: a habilidade e a velocidade no ataque teriam um representante, Adryan. Mas não mexeu no meiocampo. O time melhorou, mas a única saída era a impetuosidade do moleque da direita, aquele que contrapunha à lentidão da trinca mumificada vigor e velocidade. Até que finalmente o Dorival esse resolveu mexer na meiúca... e tirou o melhor jogador da posição. Evidente que o Dorival esse queria ganhar, mas não entendi por que meios. A Fé em São Judas Tadeu pareceu sua arma. A bola do jogo veio e parou nas mãos do Felipe. Ok, São Judas evitou a derrota, mas era necessária uma outra escalação para chegar até a vitória. 30 mil pessoas fizemos nossa alquimia: transformar bosta se não em ouro, mas num bronze razoável. Não contávamos com a anti-alquimia d'esse Dorival em tornar o bronze novamente em bosta.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

+*#&%$#*!

Começamos com a mesma pegada do jogo anterior, marcando em cima o adversário. O Fluminense dá campo, joga cedendo a posse de bola ao adversário, esperando o contra-ataque fatal - geralmente consequência de bola parada. O gol veio assim. Uma bobeira de marcação, o Frauches cuidou do bolo, não viu Fred recuar 2 passos e quando notou já era. O tricolor ficou sozinho, Frauches ficou sem marcar ninguém. Talvez tenha sido o gol do campeonato. Mas houve tempo e jogo para virar. O problema é que a chance bateu à porta 2 vezes e ambas com quem não sabe fazer gol: uma na cabeça do Ibson, outra no pé do Ibson. Mas havia outro tempo inteiro para virar e havia também bom jogo do time. Quando a bola caiu no pé de quem sabe fazer gol e o gol não veio, saquei puto da vida qual era a situação. A jogada muito boa pela esquerda e a bola rolando na pequena área pro Cléber Santana. Não havia como errar. E Cléber Santana faz o improvável: perdeu o gol imperdível. O fato é que São Judas Tadeu não tinha ido ao Engenhão. O fato é que o Sobrenatural de Almeida, de quem falava Nélson Rodrigues, estava lá em cima, numa cadeira, trajando o uniforme adversário. Não havia o que fazer. Ainda houve gol perdido, até pênalti perdido. Mas estava escrito desde 15 minutos antes da Eternidade. Restou xingar.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FLAMENGO É FLAMENGO E VICE-VERSA

A magnífica vitória foi construída com vibração e intensidade. E também qualidade técnica: os dois gols o provam. O campo foi dimensionado em palmos e cada palmo foi intensamente disputado. Cada um, tanto os que jogaram bem quanto os que não jogaram tão bem, se elevou ao nível da torcida e redimensionou o jogo. O que era drámatico se fez épico. O Flamengo em sua melhor acepção. A meia-bicicleta do Love, o voleio do Liedson, o chutaço do Cléber Santana, a arrancada do Wellinton Silva, imagens que saem de uma quartafeira fria, chuvosa para ganhar a unidimensionalidade da história.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

NOVE PONTOS EM CASA

O jogo não foi muito bom, a vitória foi muito boa. A expectativa agora é faturar 9 pontos nos 3 jogos em casa. Não importa contra quem, importa é que somos o Flamengo e vamos encher o Esquisitão de Engenho de Dentro. No Serra Dourada, Felipe foi o cara. Cléber Santana começou buscando uma função, tateando a melhor posição e de repente era o dono do time, o dono do meio-campo. Ainda bem, já que Cáceres, Luiz Antônio e Ibson estiveram muito mal. O lateral direito foi bem, o esquerdo péssimo. Vagner Love anda lutando mais que jogando, mas à sua incansável luta devemos o gol da vitória.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O VELHO E O NOVO

Talento é raro, mas existe. O nosso chama Adryan. Dorival anteviu algo em Adryan e procurou adequar Adryan à função antevista. Daí botou Adryan no time, tirou Adryan do time. Botou Adryan no banco, tirou Adryan até do banco. Retornou com Adryan no banco, agora deve tornar com Adryan no time. Dorival anda meio perdido. Difícil não estar perdido no Flamengo de Dona Patrícia, essa avesso de Midas. É preciso antes e sobretudo cuidado com o talento, porque é raro. O Flamengo tem um meio-campo de grande qualidade, se não para já, embora seja para já que o Flamengo precise, mas para adiante, para os próximos longos anos, Muralha, Luiz Antônio, Matheus e Adryan.

Leo Moura vem jogando muito mal. Ontem, na nova posição, tirou de Ibson o lugar de o pior jogador do time. Leo Moura ontem matou-nos a saudade dos piores momentos do Renato Abreu. O Flamengo, para Leo Moura, representa o Estado perdulário. Leo Moura ganhou do Flamengo a estabilidade que acomoda. A produtividade do Leo Moura é nenhuma. Dorival tem razão: Leo Moura não pode mais jogar na lateral. Dorival errou feio: Leo Moura não pode jogar na criação. Se há algum lugar onde Leo Moura ainda pode jogar é a ala. Para tal é preciso 3 zagueiros, ou 2 volantes.

sábado, 15 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O Dorival este deve andar na cabeça com um verso de canção do Dorival aquele, "o que faço agora?" O samba, é bom lembrar, tem o pouco recomendável título de "Não Tem Solução". É um samba que Dona Patrícia não canta. Sabe que se elege até com o Flamengo na 3ª divisão. Na Gávea o feudalismo não acaba nunca. O Flamengo é o feudo de Dona Patrícia. Com o meu dinheiro, com o teu dinheiro, com o dinheiro da minha e da tua mãe, Dona Patrícia leva parte desse feudo para sua aventura político-carreirista. Ontem, inabalável como convém à dona da guilda, Dona Patrícia se exibiu diante da parede de tijolinhos. Domingo se exibia na tv um de seus capatazes-contumazes, exalando corrupção em cada arroba. Em vez de tango argentino, resta assobiar um sambinha do Dorival. Mesmo que seja aquele. 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

AH SE EU ESCUTASSE ETC, ETC LARAIALAIÁ

O mais grave de estar na 13ª entre 20 posições é que houve apenas 4 rodadas. 2 jogos em casa, 2 fora, 12 pontos disputados e 1 ganho. Queda livre. Parece um exercício de cinemática. Qual é a fórmula mesmo? Dorival começa a ter mais dúvidas que eu nas provas de física. As entrevistas do Dorival começam a ser tão ruins quanto as atuações do time. Aliás, Dorival só cantando.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

V E CH A M E

Tudo errado. Vexame com ch, o clube sob a direção de Dona Patrícia, o time despencando na tabela. No returno foram 3 jogos, 2 em casa, 1 ponto ganho. É receita de queda. Dona Patrícia instrumentalizou o clube a fim de favorecer tão-só a sua carreira política. Com outro esquema o time joga tão pouco como com o esquema anterior. Vexame, vechame. O qual Dorival já encontrou a forma de driblar: sendo expulso antes do fim da partida. Entretanto, todavia, contudo é exatamente neste ponto do vexame, vechame que, olhando para trás, podíamos ver, antever aonde ia esta barca conduzida por Dona Patrícia.  

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

VEXAME SE ESCREVE COM CH

Nenhum esquema funciona quando as peças não funcionam. Os laterais, por exemplo. Peças imprescindíveis e não existem. LeoMoura é um caso de INSS, Ramon é um caso de polícia. Parece que o Welinton tem jogado bem, ou talvez seja só a exuberância de sua saúde. Welinton cobre um lado, cobre o outro, se lança ao ataque. A saúde o leva a fazer o que ninguém faz. O Luiz Antônio rende bem na meia-direita. Com a ausência do Abreu, só joga na meia-esquerda, onde rende mal. Negueba torna em inércia o conceito de velocidade. Para Negueba não é possível correr e pensar ao mesmo tempo. Ainda que não saia do lugar, Negueba corre o tempo todo. Thomas é de produtividade negativa. Por ser atacante, um dia quem sabe ainda faça um gol. Como é o slogan? Brasileiro não desiste nunca. E tem o Ibson. Ah, o Ibson! Ibson é um jogador esperto. Ontem, no 2º tempo, o time tentando alguma reação (ao contrário do que disse o Dorival, o time armou sim uma reação: o chute na trave do Love, o chute cheio de malícia do Matheus), o Ibson entorna o balde. Espertamente, porque Ibson é um jogador esperto. Falta no meio-campo a favor do Flamengo. O time se arma para a saída de bola. Ibson é esperto, vai bater a falta, mas um colorado lá ficou na frente. Ibson, um jogador esperto, deve ter pensado: bato em cima dele e provoco um cartãozinho pro cara. Espertamente Ibson bateu a falta... nos pés de outro colorado. Não deu tempo de rearmar a defesa, havia mais colorados do que rubronegros e o gol foi inevitável, a derrota foi inevitável. Sou definitivamente contra a pena de morte. A menos que o réu seja o Ibson.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A COISA MAIS PRETA QUE VERMELHA

Domingo passado contra a cachorrada o time exibiu o novo talhe que Dorival lhe deu. Um time mais equilibrado, melhor distribuído. E uma assustadora falta de qualidade. Ontem, em Volta Redonda, a coisa ficou preta. Não houve o razoável equilíbrio, não houve a boa distribuição em campo. Houve uma correria desenfreada. Um time de celerados em desenfreada fuga. Dorival incluído. O paraguaio, único a tentar impor ainda que mínima ordem em campo, foi sacado do time de maneira a oferecer todo espaço de contra-ataque ao adversário. A coisa, que já era preta, ficou de tal forma enegrecida que foi necessário botar o argentino para, vez ou outra, parar a bola, cadenciar o jogo, pensar o que fazer. O horror, o horror - feito disse o poeta.

domingo, 26 de agosto de 2012

O NEGÓCIO É ADRIANO

Mais que o bom negócio ou o mau negócio, o que há é o negócio. Se Adriano jogar muito e o Flamengo lhe pagar pouco, bom negócio para o Flamengo e mau negócio para Adriano. Se Adriano jogar pouco e o Flamengo lhe pagar muito, bom negócio para Adriano e mau negócio para o Flamengo. Negócio é negócio. Quem negocia bem, bom negócio faz. Adriano, se jogar, é melhor do que todo e qualquer centroavante que corre por aí. O resto é negócio.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

AO TRABALHO, GENTE BOA

Toda vitória deve ser saboreada, mesmo as obrigatórias. Freguês é freguês. Os 3 pontos nos colocam equidistantes do G4 e do Z4. Dorival encontrou um modo de jogar. As peças de que dispõe, ainda que longe do ideal, são as que são. Há bastante trabalho a ser feito. Ao trabalho, pois.

sábado, 18 de agosto de 2012

DA PACIÊNCIA

Leo Moura, Ibson e o Abreu trucidaram-me a paciêcia. Vê-los juntos desde o início é o teste absoluto da paciência. Prefiro um subfraldinha a qualquer um e a todos eles. A paciência, por exemplo, com o futebol confuso e indeciso do Thomás é ainda enorme. Com o futebol-encosto-de-INSS do moicano da 2 esgotou. Com o futebol-paradoxo do Ibson (corre muito com a bola e torna o jogo lento) esgotou. Com o futebol-câmera-lenta-dos-anos-50 do Abreu esgotou. Um deles entrando no jogo, talvez nem dê pra se notar, pra eu notar. Mas os 3 juntos, de cara, repito o 1º Pedro e, brado retumbante, abdico.

domingo, 12 de agosto de 2012

MAIS 3 SUADOS PONTINHOS

O time melhor distribuído em campo, buscando a compactação, o empenho na marcação, a confiança perdida. Inequívocos sinais de melhora. Mas, também inequívoca, uma espantosa falta de qualidade. Há muito a trabalhar e pouquíssimo tempo a fazê-lo. Nunca é demais lembrar que os gols saíram mais de falhas do adversário do que da criatividade do time. Foi o peladão que uma tediosa noite de sábado merecia.

sábado, 11 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

FALA, DORIVAL

As entrevistas de Dorival Jr. ao tomar conhecimento de o quanto esse time do Flamengo não estava jogando foram de quem estava vendo o mesmo jogo que a torcida. Ganhou a semana de trabalho e, pelo que se viu ontem em Florianópolis, trabalhou como se deve. O bando se fez time; o jogo, simples e eficiente, apareceu. O fato de não escalar o Abreu e o Ibson juntos não deve ser minimizado. Nenhum acerto deve ser minimizado. Contou, também é fato, com boas estréias de Thiago Medeiros e Caceres (e nem os problemas durante o jogo, a contusão de um, a mudança de função de outro, atrapalharam os planos de jogo do time). Juntamente com os 3 benvindíssimos pontos o melhor a (discretamente) comemorar é exatamente o plano de jogo do time.

domingo, 5 de agosto de 2012

O FLAMENGO DE DONA PATRICIA DE COSTAS E PEDINDO DESCULPA A QUEM LHE PASSA A MÃO NA BUNDA

A caracterização exata. A grandeza do Flamengo, enfim a caricatura que os adversários ansiavam. Arguido pelos sócios em reunião ordinária do Conselho Fiscal sobre "um rombo de R$ 7 milhões de adiantamentos sem a devida prestação de contas nas finanças rubro-negras", o contador que presta serviços e assina os balanços da gestão de Patrícia Amorim definiu assim o estado das coisas dentro do clube. Definiu assim e assado: "o Flamengo carece de uma consciência profissional. Não existe. As diretorias são formadas de maneira indigna. Basta ser meu amigo que eu vou conservá-lo aqui dentro para fazer uma série de coisas. Essa gratuidade vira leviandade. Quero exercer a minha função e não posso fazê-lo. Presto contas de 114 empresas. Aqui só tem um problema: muito cacique e pouco índio". Ameaça de corte de luz, corte de telefone, rombos. Dona Patrícia, quando atleta, não conquistou medalha em nenhuma Olimpíada. Sua ideia de recorde é outra.

O FLAMENGO DE PATRÍCIA DE COSTAS E PEDINDO DESCULPA A QUEM LHE PASSA A MÃO NA BUNDA

A caracterização exata. A grandeza do Flamengo, enfim a caricatura que os adversários ansiavam. Arguido pelos sócios em reunião ordinária do Conselho Fiscal sobre "um rombo de R$ 7 milhões de adiantamentos sem a devida prestação de contas nas finanças rubro-negras", o contador que presta serviços e assina os balanços da gestão de Patrícia Amorim definiu assim o estado das coisas dentro do clube. Definiu assim e assado: "o Flamengo carece de uma consciência profissional. Não existe. As diretorias são formadas de maneira indigna. Basta ser meu amigo que eu vou conservá-lo aqui dentro para fazer uma série de coisas. Essa gratuidade vira leviandade. Quero exercer a minha função e não posso fazê-lo. Presto contas de 114 empresas. Aqui só tem um problema: muito cacique e pouco índio". Ameaça de corte de luz, corte de telefone, rombos. Dona Patrícia, quando atleta, não conquistou medalha em nenhuma Olimpíada. Sua ideia de recorde é outra.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

LONDON CALLING

Dona Patrícia, em entrevista a ESPN, "talvez o ideal fosse assumir o Flamengo num momento mais tranquilo". Autocrítica melhor, bem melhor seria jogar a toalha. Joga a toalha, Patrícia!

domingo, 29 de julho de 2012

ressuscita cadáver

Dos 12 últimos pontos disputados, 11 foram perdidos. O único ponto ganho foi em casa contra um dos lanternas. A receita é de rabeira da tabela.  Ainda que no início, o campeonato é o perigo que ronda. O bambi natimorto ressuscita. O Flamengo hoje é o milagroso bando que ressuscita qualquer time. O próximo passo é o desespero. Portanto tem de haver cuidado com o próximo passo. Calar é melhor do que toda vaia. Ficar quieto é melhor que todo gesto de indignação. Um minuto ao menos de silêncio é o necessário recuo para pensar o que fazer.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

P E R I G O

Adryan e Matheus sabem jogar. A bola chega até eles e não pensam logo em se livrar dela. Pensam a melhor jogada, arriscam. São habilidosos. Mas ainda não estão prontos. Caso o time estivesse pronto, ambos certamente jogariam bem. Mas o time é um horror. É menos time do que bando. Quem devia jogar bem está jogando pessimamente. Leonardo Moura, Ibson, Renato Abreu, Wagner Love disputam um campeonato paralelo de quem joga menos. Esse Flamengo leva sufoco de um time qualquer formado às pressas na esquina. Qualquer esquina. Até de Brasília, onde não há esquinas. São 16 pontos em 12 jogos. A maior parte dos adversários foi da parte de baixo da tabela. Essa toada não leva a um bom final.

terça-feira, 24 de julho de 2012

E A BAGUNÇA, ACABOU?

Bái-bái, Déri-Déri. Era uma morte anunciada. Faltava um nome à disposição no volátil mercado brasileiro. A coincidência foi o dia seguinte a outra má atuação. Teve gente que achou que o time jogou bem. O fato de os 2 times jogarem mal deve ter confundido o pessoal. Todo mundo jogou mal, embora ninguém tenha jogado tão mal quanto o Wagner Love. Love vinha jogando mal porque a bola não chegava. Agora joga mal porque a bola chega. Déri-Déri foi tarde. O estranho presente de mês inteiro de intratemporada foi jogado no lixo. A presente dado, ainda que estranho, não se repara o embrulho. Mas no Flamengo de Dona Patrícia tudo é embrulho. Enquanto o Zinho dava óbvia e cansativa entrevista para dizer coisa nenhuma, Dona Patrícia arrumava as malas,assobiando London, London. O Flamengo, bem, wandering round and round nowhere to go.

domingo, 22 de julho de 2012

UMA VEZ, SEMPRE

"Não tem tragédia" - diz a patricinha das piscinas. Quando deveria dizer, como Flaubert a propósito da Bovary, "a tragédia sou eu". Impeachment é termo estrangeiro que não cai bem em nossa língua. À época em que o Collor se comportou feito um ladrão de galinha, ninguém queria o tal impedimento. Impedimento frustra o gol. O PMDB do Ulysses não queria, o PSDB do FHC não queria, O PT do Genoíno não queria. Tudo documentado, tanto as galinhas quanto os que não queriam. É mais cômodo seguir o hábito. Pode colocar em risco a "governabilidade" e há sempre o ganho eleitoral adiante. Patricinha continua. Entre a cruz, a espada, as Olimpíadas e a reeleição num curral eleitoral mínimo. Lá longe, no campo, torço para que Paulo Victor, Muralha, Luiz Antônio e Adryan sejam titulares. O resto, mesmo que muito pouco, vai o que tem.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

o bando e seu bardo

Pra uns três é goleada, pra outros é só mico. Três é o número do mico de Déri-Déri no Flamengo. Déri-Déri diz que o Adryan deve entrar aos poucos no time. Aos poucos, na linguagem de Déri-Déri, é estar perdendo de pouco. Perder de pouco, na linguagem de Déri-Déri, é antes do terceiro gol. Depois, aí já pode colocar o Matheus. É o jeito de Déri-Déri lidar com os garotos. Enquanto isso, o meiocampo ia de Aírton, Ibson, Abreu e Botinelli. Se Botinelli e Abreu não armam time algum a favor, são craques em armar contra. 0x1, Botinelli. 0x2, Abreu. O pênalti do Aírton tem um endereço: a porta da rua. E uma alternativa: a porta do psiquiatra. Dar o estúpido calço no Sheik dentro da área nos cornos de Sua Senhoria já é, em si, diagnóstico. Aonde também devia ir o Ibson: tanto esforço para nenhuma produtividade. Paulo Victor foi o responsável por Déri-Déri permanecer no 3: onde era humanamente possível, fechou o gol. São 15 pontos e10 jogos; faltam 30 de um, 28 de outro. Quanto tempo mais vamos assistir ao time dos outros jogar contra um bando? O bando de Déri-Déri, em verdade, somos nós. No final, não vi se o Abreu reuniu o bando em uma rodinha no meio do campo. Nem a coletiva de Déri-Déri voltando a dizer que vê evolução. Como deve estar dizendo entre goles de cachacinha mineira o Ronaldinho: bando é bando.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

de sufoco e luta

Flávio Costa foi um técnico de renome. Déri-Déri é um técnico que fez o nome nos limites do estado e fez do paternalismo sua maior característica. Flávio Costa talvez lhe seja exemplo e inspiração, mas copia Flávio Costa no que Flávio Costa fez de pior. Flávio Costa botou o Gérson, um dos maiores potenciais de craque já surgidos na Gávea, para correr atrás de ponta. O resultado é que o Gérson foi ser craque, craquíssimo longe da Gávea. Os dois melhores jogadores de meiocampo do Flamengo são Luiz Antônio e Adryan. Déri-Déri os escala fora de posição. Um bota pra correr atrás de ponta, outro pra correr como ponta. Cabe torcer para que não acabem sendo craques longe do ninho. No mais foi menos: Paulo Victor voltou a ser o grande nome do time, Ibson voltou a ser um bom ator e a posição na tabela está mantida. Assim como minha torcida para que a garotada revitalize esse time.

sábado, 14 de julho de 2012

O Flamengo que ninguém quer somente os reservas querem

Olhar pro Flamengo hoje é ver Pati & sua Patota tatibitati. Faltam rumo e caráter. Pati anda às voltas com problemas de filiação partidária, ou seria infidelidade partidária, e talvez nem se dê conta do que anda acontecendo fora das piscinas da Gávea. Pode ser. Pode ser que interesses maiores e tão-só pessoais andem redirecionando sua atenção. O Flamengo é só trampolim. Esse Flamengo de Pati & sua Patota tatibitati é um Flamengo de reservas. Quando Cortes aparecia bem e dava sopa no Nova Iguaçu, Pati & Vandeco foram até lá de helicóptero e... Cortes foi para o São Paulo e, a seguir, para a seleção.  Pati trouxe para o Flamengo o resrva de Juan, que fora liberado. Não deu certo. Trouxe em seguida a sensaboria de rebolado do Magal e o resultado foi o que todos imaginavam. Agora traz o reserva do Corínthians. Juan, o grande e histórico zagueiro rubronegro, este um titular absoluto, recusa vir. Diego, um bom meia, recusa vir. Afinal, ambos são titulares e titular não joga em time de reserva. Ibson joga, uma vez que Ibson era reserva no Santos. Pati & a Patota tatibitati ficam; os cães, como eu, em vão ladram; a carruagem passa na direção do fim da tabela. Cabe torcer para que Paulo Victor, Luiz Antônio e Muralha sejam titulares, Adryen se aprume no time e Matheus venha a ser 1ª opção no banco. A esperança que ser ergue da lama que Pati e sua Patota deixaram avolumar no Flamengo.

domingo, 8 de julho de 2012

No fim do túnel uma luz de lanterna

O melhor jogador do meiocampo jogou improvisado na lateral. O garoto mais promissor entrou improvisado na posição que não é a dele. Seria também o técnico improvisado? O time, sem qualquer definição de jogada, perdeu pra outro que tem jogadas definidas. O Abreu não sai nem por decreto. Abreu só joga com a bola parada, o problema é que o jogo é de bola em movimento. O Ibson não sai nem por decreto. O Ibson é um estranho caso de absoluta ineficiência com enorme esforço. Vi mesmo o jogo. Fui ver de perto. Considero crime de lesa-pátria não assistir a um Flaflu. No fim fizeram uma rodinha pra demonstrar alguma coisa. Talvez solidariedade ao Abreu. Ou ao Ibson. Só sei que a coisa começa gravamente a enguiçar.

sábado, 7 de julho de 2012

F L A F L U

O Flaflu é tão clássico quanto os Irmãos Karamazov. O jogo mais cheio de cor, aquele que recebeu o maior público já registrado na história entre times, o que mais caracteriza uma cidade. A invenção silábica de Mario Filho foi a consagração definitiva. Houve Flaflus memoráveis. O Flaflu da Lagoa e o Flaflu de 63. O Flaflu do gol de mão e o do de barriga. Os Flaflus de Zico, sobretudo o em que o Galo fez 4 gols, e ainda o de sua despedida dos gramados (em que nos presenteou com uma de suas mais admiráveis cobranças de falta). Os Flaflus de Washington & Assis, o Flaflu do Carpeggiani (o gaúcho fez chover naqueles 4x0). O Flaflu do Cássio Sobrenatural de Almeida, como o teria chamado Nélson Rodrigues, em que a bola fingiu que ia mas não foi e no entanto acabou indo. O Flaflu do Botinelli, ainda outro dia. O Flaflu que sai do jogo e atravessa nossa vida. O Flaflu em que conheci a namorada italiana (usava uma camisa do Flu, que aceitou tirar e substituir, depois do jogo, pela do Flamengo que lhe dei de presente). Ou o Flaflu em que briguei com o amigo de infância tricolor (não deu tempo de fazer as pazes: ele saiu de campo antes do tempo regulamentar e foi assistir aos Flaflus que se seguiram lá em cima, no lance mais alto das arquibancadas, ao lado dos irmãos Rodrigues).

segunda-feira, 2 de julho de 2012

se queres um monumento, olha em volta

Fazer um time não jogar coisa alguma deve dar trabalho. Déri-Déri ontem parecia esgotado. Merece, além do busto, descanso. O Flamengo de Déri-Déri levou um sufoco danado do lanterna do campeonato. Paulo Victor voltou a ser o grande nome do jogo. Novamente garantiu os 3 pontos (e, importante não esquecer,  a entrada do garoto Adryan no 2º tempo). É preciso se agarrar a estes 3 pontos como o náufrago a uma bóia. Impressiona a inacreditável incapacidade de marcação desse time. Impressiona a inacreditável incapacidade de criação desse time. Um time impressionante este de Déri-Déri. O time, no entanto, é o exato reflexo do estado de coisas hoje na Gávea. Cara de um, focinho de outro. Eu fico a cá, lambendo o masoquismo de, ainda assim, ver todo jogo e torcer desesperadamente pelos 3 pontos cada vez mais inacreditáveis.  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

NOVAMENTE MAL DE NOVO

O clube sem direção, o técnico sem saber aonde ir, o time perdido. O ano se avizinha de um fim trágico. Dona Patrícia pode ser reeleita, Déri-Déri vê evolução, o Abreu fala em título. O Flamengo surrealista. A realidade é uma miragem. Urge parar este bonde que o bode é certo. Fora uma, fora outro, fora os três. Seis otários aqui, mais seis otários ali, de repente uma nação de otários. Chega! Basta! Fora!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

BARRIGADAS

Os caciques do Flamengo não perdem a oportunidade. União, mesmo que tática, é antinomia de Confiança, "Do lado que ele estiver, estou do outro" na Gávea é mantra.

Confiança, palavra-chave. No pênalti de domingo, o cagaço foi geral. Até que o argentino pegou a bola. Déri-Déri não diz quem deve bater, só contribui com o desespero do não ("Você não! Vocâ não!). Talvez ninguém quisesse bater em razão da lenda de que pênalti que não é, não entra.

Déri-Déri disse que vê evolução de jogo do time. Déri-Déri deve só olhar pro próprio umbigo - ali, sim, há enorme evolução. Parece aquele personagem do filme do Monty Python.

O problema do Abreu é cardíaco ou auditivo? Meia-dúzia? Só meia-dúzia?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

OTÁRIO SEI QUE ME PODEM CHAMAR

Se futebol é circo, esse Flamengo o torna um circo de horrores. Ainda lá, e até quando, Dona Patrícia, Déri-Déri, Renato Abreu. Ontem contra o Santos desfigurado, menos pelos reservas do que pela ridícula camisa, não cheguei a sentir pena do, digamos, time rubronegro porque estava ocupado em sentir pena de mim mesmo, otário assistindo àquele arremedo de, digamos de novo, time. Hoje ir a jogo do Flamengo de Dona Patrícia, Déri-Déri, Renato Abreu é não esquecer de levar no bolso a calculadora. 45-9 = 36. O caminho e os dias serão longos.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

GESTÃO PARLAPATÃ

R10 saiu pela porta dos fundos. Não foi o único. No Flamengo de Dona Patrícia só há porta dos fundos. A defesa dessa gestão patrícia é dar munição ao adversário. Não há qualquer responsabilidade sobre a grandeza do que administra. Mas Dona Patrícia e seu clã plebeu podem conseguir um grande feito: unir as várias correntes políticas do clube. Urge buscar um só candidato para ir às urnas contra Dona Patrícia, urge buscar um núcleo programático capaz de ser cumprido pelo conjunto de forças representado por este candidato. E, claro, torcer para que o, digamos, time consiga os 45 pontos suficientes para permanecer longe do lugar onde nunca esteve. Saudações rubronegras!

domingo, 10 de junho de 2012

Se Nova York é a cidade que nunca dorme,  Flamengo é o clube onde ninguém acorda. O cara do Atlético tripudia em alto e bom som: aqui não é a ilha da fantasia! Na ilha da fantasia cravada entre a Gávea e o Leblon o tal do exame de sangue comprometedor parece não existir. Fantasia. Em campo o time não joga, se esparrama. O jogo não flui. O time não se compacta, é esparramado como um gás. Há os de trás, há os do meio, há os da frente. Tudo assim, por setores. Não se agrupa. Não é um time, é o arremedo de um time. Um time de fantasia. Um time da ilha da fantasia. Os 3 pontos são muito bem vindos. Hoje sou mais aritmético do que rubronegro. Pensei que tal alquimia nunca fosse possível. Mas fantasia puxa rima, fazer o quê!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O time, caro, se arrasta. Há esforço, muito, mas invariavelmente é dominado. Não joga bem. Não há como jogar bem. Há quem espere, do nada, que o time, num repente, passe a jogar bem. No Natal ganham presentes fabulosos de Papai Noel. Zinho diz, como quem exibisse o ovo de Colombo: "Acabou a bagunça". No entanto, estão todos lá. A presidenta, seu exército brancaleone-administrativo. Se o tricolor que convive com o poder rubronegro não sabe exatamente o que é o Flamengo, a grandeza inexcedível do Flamengo, a mulher que foi criada na piscina rubronegra devia saber. Expor o Flamengo à irresponsabilidade absoluta de suas ações é assunto de impugnação de mandato. Bobagem falar do time se as forças que o alimentam chafurdam na lama.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O INCRÍVEL EXÉRCITO PATRÍCIO

MIRAM EM SÃO PAULO ENQUANTO O ALVO ESTÁ EM MINAS

sábado, 2 de junho de 2012

CHEGA! BASTA! FORA!

A Patricinha sai de sua raia de conforto na enorme piscina de trapalhadas em que transformou sua administração a fim de conclamar mobilização nacional dos rubronegros. A tentativa de unir as facções adversárias diante do inimigo comum. A única mobilização que se faz viável é a impugnação do mandato da Patricinha. O vice jurídico cujo sobrenome já exibe, mesmo sem o dígrafo consonantal, a certeza do destino de seu combate menciona um tiro de canhão. Não creio tratar-se de consideração estética, uma vez que não considero uma mulher destituída de graça a presidenta - o canhão a que se refere o vice definitivamente deve ser outra coisa. O fato é que quanto mais tornarem públicas as atitudes de R10 dentro do ninho, mais gravemente a administração, ou melhor falta de administração da Patricinha virá à tona. Não sei se foi Otto Maria Carpeaux ou Antônio Moniz Vianna quem escreveu os editoriais do finado Correio da Manhã cujos títulos viraram lenda de indignação, só sei que as palavras não me saem do pensamento.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

R10 & PATTY-0

A coisa no Flamengo é como naquela anedota da falta de espaço na casa de um só cômodo: gente demais, oxigênio de menos. Aí chega o gênio com a saída: coloquem um elefante no meio da casa. Feito, o resultado é o mais completo e absoluto caos. Quando a coisa beira o assassinato, o gênio volta com a solução definitiva: tirem o elefante da casa. Ainda que o elefante tenha saído, o elefante está lá, intacto, colosso, no meio da casa Flamengo. Cabe impugnação de mandato, claro. Mas urge tal impugnação? Durma-se com a incessante festa. 

domingo, 27 de maio de 2012

MOÇO, OLHA O VEXAME. O AMBIENTE EXIGE RESPEITO.

Mais uma vez o time jogou mal. Este time não joga bem. Não tem como jogar bem. Não há laterais. Os zagueiros são lentos. O meio não cria e pouco marca. Luiz Antônio rende bem pela direita, pelo outro lado não rendeu. Kléberson foi uma lástima. Ibson é velho conhecido de guerra: corre muito, produz pouco e decide nada. Vagner Love tem de entrar em campo com uma bola só pra ele - ainda que tenha feito um belo gol, depois que perdeu a passada da direita e antes que a marcação fechasse nele desferiu uma porrada de canhota. R10 é uma incógnita. Não é meia, não é atacante. Mas ainda assim era o mais lúcido quando a bola chegava. Não devia ter sido substituído. Se foi, depois dos acontecimentos de meio de semana, é porque já é carta fora do baralho. Saiu aos 30' e nos 19 minutos seguintes nada mais houve de bom no ataque. Ver o jogo pelo Premiere tem suas vantagens: rir dos comentaristas. Quando R10 saiu, o carinha soltou a pérola: o Deivid entra para dar mais velocidade ao time. Deivid e velocidade são incompatíveis. E se a lentidão reinante pudesse ser considerada pouca porcaria, ainda entrou o Abreu como a cereja do bolo sonífero. Comemoremos o pontinho ganho. Agora só faltam 44.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

QUE FAZER? FEITO PERGUNTAVA O CARECÃO SOVIÉTICO

Não sei (nem quero) se Dona Patrícia cuida de sua casa com o mesmo descaso com que cuida das coisas do Flamengo. Sei que na VM as coisas são mais discretas e organizadas. O Flamengo ultrapassa os limites da Gávea, de Vargem Grande, alcança uma nação maior do que grande parte das nações da Europa. No entanto é administrado (figura de linguagem, claro) como um boteco de periferia. Se não cabe ainda o tango argentino, como ensinou Bandeira, não cabe também a cachaça com torresmo.

domingo, 20 de maio de 2012

AS BARANGAS ESTÃO DE VOLTA

Depois de esperar pela saída da barca no final do ano passado e não sair barca nenhuma, esperei pela saída da barca agora no meio do ano quando as férias forçadas pareciam a época ideal e fiquei novamente a ver navios. A tripulação voltou a campo, as barangas voltaram e com elas o mesmo horror. Mas o que esperar se quem as dirige chora pedindo, implorando comprometimento. Eu, por exemplo, achei absoluta falta de comprometimento quando, qual rato que abandona o navio, o técnico que saia deixou armar a fanfarra no jogo contra o América do México - e não chorei, só xinguei. O que esperar se quem as dirige pede, implora que confessem os que não gostam dele?  O que gostar tem a ver com um time? Edilson e Petkovic, ambos no mesmo time, se pudessem matavam-se e ambos foram campeões jogando o fino e juntos. Ontem, ainda ouvi a pérola de que ganhamos um ponto na casa do adversário! Não perder para time de 2ª divisão virou comemoração. Jogar porra nenhuma não basta, há que comemorar. Ok, sejamos otimistas: agora só faltam 45 pontos. Comemoremos cada um deles com pompinha, circunstanciazinha e muita, muita fanfarra.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Papo Rápido

Peraí, deixa ver se entendi diteito: o Zinho não é um dos donos do Nova Iguaçu? Quer dizer que está mesmo valendo tudo?


R10 virou o anti-ídolo. O cara que se ama odiar. Por essas e outras, cada vez simpatizo mais com o R10.


Guardiola já!

domingo, 6 de maio de 2012

http://www.lancenet.com.br/flamengo/


O corpo do torcedor Bruno Saturnino foi enterrado na manhã deste sábado, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O rubro-negro, que foi espancado por cerca de 20 integrantes da Força Jovem do Vasco após a final da Taça Rio, morreu nesta sexta-feira após sofrer uma parada cardíaca. Bruno deixa uma filha de três anos.







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quinta-feira, 3 de maio de 2012

DA HOLE IS MORE BELOW

O buraco é mais embaixo. Feito diria auêr Déri-Déri. Da tóki ovi de táun é dar vez à molecada. Mas que molecada? Paulo Sérgio tem ótimo potencial, mas à 1ª falha vai segurar a onda? Luiz Antônio é o único moleque pronto pra entrar no time. Muralha, pode ser. Mas o beque da roça Welinton? O autista da bola Negueba? O confuso Thomás? Galhardo, Camacho? Diego Maurício pode pegar um banco. E é só. Não há molecada. O buraco é mais fundo do que anda parecendo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dezembro em Abril

Agora o negócio é aproveitar as férias forçadas e deixar sair a barca que deveria ter saído em dezembro do ano passado. Fiz a profecia aqui, ainda no início do ano: pra nós, rubronegros, 2012 será a reedição de 2010 - fora de todo campeonato disputado e brigando pra não cair. E já que vamos brigar por tal feito, que briguemos com os cães de casa. Os come-&-dorme de fora, que voltem aonde nem deviam ter saído.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ele é carioca, é carioca

De novo nós contra os novos-chorões. O medo do que vinha fez os Vices anteciparem a pressão contra a arbitragem. E desta vez com a estranha presença do Bangu com sua tradição de homem forte por trás. Agora o homem forte da federação. No mínimo estranha a grana que surgiu para renovar quase todo o elenco que perdera todos os jogos na TaçaGb. As muitas vidas dos castores? É a moda do dia: o Equador tem o time do ditador, idem a Venezuela. Lula andou desfilando sua paixão corintiana e a arbitragem andou favoravelmente de gracinha nesses anos de lula-lá. Futebol é, digamos, Cachoeira. Ainda dizem que não tem graça o Carioca.

pós-post: domingo no Engenhão assisti pela tv o Kleberson e o Luiz Antônio jogarem bem, o Deivid fazer 2 gols e o time jogar mal.

domingo, 15 de abril de 2012

QUE PAPO É ESSE?

A 4ªfeira foi a um tempo de derrota e de grandeza. Testemunhamos uma cidade dividida. Em verdade o estado dividido. Por informações que vieram do Norte, do Nordeste: um país mobilizado, dividido. Nós e os outros. O time não jogou bem pelo simples fato que este time não joga bem, mas era o Flamengo em campo. O Flamengo decidindo. Houve jogo depois, mas quem quis saber? Houve jogo no dia anterior e no dia seguinte. E daí? O jogo que valia foi na 4ªfeira no Engenhão. Ao meu lado um pai estava com o filho, um garoto de uns 7, 8 anos. A reação do garoto impressionou. O pai me disse que era a 1ª vez que trazia o filho a um jogo do Flamengo. O garoto era todo olhos e coração. Ao fim do jogo, a emoção comendo solta, o garoto tinha entendido tudo: aprendera ali, na raça, na fibra, o que é o Flamengo. O jogo é o jogo. Todo mundo pode jogar. A emoção que rola é que é o x da questão. Ali no Engenhão estava um país, um time nacional. A mobilização é única. A classificação era improvável, mas a emoção a mais genuína. Mais do que um jogo, era o Flamengo. E o garoto entendeu absolutamente tudo. Ganhamos mais um grande rubronegro.

domingo, 8 de abril de 2012

BACALHAU GARANTIDO

Como é o hábito, os Vices disseram a que vieram. Os problemas continuam, especialmente o da marcação. Há outros. Entramos em campo querendo jogo e jogamos. Depois do 1x0 bateu o medinho que gera a estratégia da manutenção do resultado. Paramos de jogar. Caímos na armadilha de não saber marcar nem sair de forte marcação. Willians, Kleberson e Botinelli foi uma caricatura de meio campo. Willians recupera algumas bolas para perdê-las a seguir. Kleberson não foi visto em campo, embora Déri-Déri vá dizer que cumpriu importante função tática. Sugestão é trocar a 1ª vogal por outra. Botinelli está mal escalado, onde jogou foi um desastre tanto ofensivo quanto defensivo. O Gonzalez aprendeu como se joga neste time e tome chutão pro mato. R10 foi nosso melhor jogador. Leo Moura, Kleberson, Willians e Botinelli os piores. Ainda que o gol no fim possa fazer algum mau observador aliviar a atuação do Kleberson (pelo passe) e do Leo (obrigado, Prass, por ter derrubado o moicano da 2, se não era outra oportunidade perdida).

pos-post: ao final do jogo o Roberto Dinamite falou em roubalheira. Vamos dar atenção a ele. Foi deputado; suas contas como presidente dos Vices não foram aprovadas. Deve entender muito bem do que fala.

sábado, 7 de abril de 2012

Este ano a Páscoa caiu em dezembro

Ficar fazendo continha definitivamente não é atividade rubronegra. Temperamento rubronegro é arcar com as consequências. Um certo, ou incerto, quê que eu sei afinal?, Levy, Strauss sei que não é, em entrevista pro PVC solta a pérola porca: foi melhor perder o jogo do que empatar. Um idiota da objetividade, diria Nelson Rodrigues. Um idiota, digo eu. Eis um não-rubronegro, um falso rubronegro travestido de aritmético. É dessa gente que a patricinha da natação se cerca, é nessa gente que a patricinha da natação confia. ******** Em outra entrevista leio a afirmação de Déri-Déri: desde que cheguei ao Flamengo ainda não tive tempo pra treinar. Não sei se é mentira agora, ou se mentira foi em fevereiro, com uma semana e meia de Flamengo, quando soltou a pérola oca: viram que não sofremos mais gols de cabeça? Já é resultado de treinamento... O sarro que tirou em cima do Pofexô agora cobra a conta na sua porta. ******** A vereadora cobra do grupo comprometimento. Com o quê, sua candidatura? Quem fala pelos jogadores é o gaguejante Deivid. Há pouco tempo era o Fábio Luciano quem falava pelo grupo e mais, quem encarava frente a frente a galera ratificando o comprometimento. Lembram? Não se faz cartilha de líder. A ação e o momento gestam o líder. Pois é, Patricinha, Levy, Déri-Déri. O ano jogado fora.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fui!!!

Todo e qualquer time, de rua que seja, que jogar com vontade ganha deste time. O problema é de marcação. Não marca forte e, quando marcado, não sai da marcação porque se mexe pouco, porque é lento. O jogo de ontem foi mais um. Mais de um igual a muitos, igual a todos. Déri-Déri está se tornando um "professor" especialista em tomar viradas. No jogo de ontem quanto mais claro ficava que o time precisava de um jogador a um tempo de força e veloz para que algum contra-ataque se encaixasse, mais Déri-Déri enchia o time com jogador de defesa. Cadê o Diego Maurício? Descubro, no fim, que nem no banco estava. A partida que fizeram o Leo Moura e o Willians é para mudar a posição contra a pena de morte. Este é um time pequeno. Faz tudo pequeno. Se querem abdicar de jogar, ok, eu abdico de querer vê-los abdicar de jogar.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

De Sufoco em Sufoco

O 1º tempo foi de festa: o Bangu não marcava forte e se preocupava com a manutenção da estranha liderança. Ninguém fazia falta, todo mundo chutava a gol. R10 brilhou, o jogo fluiu e Felipe fez boas defesas. Um 2x0 que podia ter sido 5. O 2º tempo foi de sufoco: o Bangu começou a marcar mais forte e sua preocupação virou nossa preocupação. Da mesma forma que não sabemos sair de marcação forte, somos incapazes de fazer uma forte marcação. Não conseguimos jogar e o adversário começa a jogar. A marcação é o x da questão. Eles chegam juntos, nós cercamos de longe. Eles jogam, nós perdemos a bola. No máximo trocamos alguns passes para trás e vem o inevitável, indefectível chutão pra frente. O sufoco só não se traduziu em ponto perdido por responsabilidade do Felipe. Era urgente acertar a marcação, especialmente pela avenida esquerda. Déri-Déri tira o 6 por meiadúzia e a avenida continua dando mão. Kleberson não iria melhorar a marcação, a fluição do jogo requer primeiro a manutenção da bola. Foi preciso o Love chegar e alertar o óbvio. Déri-Déri parece que fica lá num canto fazendo sua lenta digestão. A lenta digestão parece ser a metáfora do jogo deste time: faz a refeição lauta e vai pra um canto fazer a lenta digestão.

sexta-feira, 30 de março de 2012

A mesma velha história

O papo de sempre: o time não consegue sair de marcação forte nem consegue ter forte marcação sobre o adversário. O jogo não flui. No meio não tem quem pense o jogo, só quem corra com a bola. Botinelli, que talvez pudesse pensar o jogo, é lento demais. R10 joga como 2º homem de frente mas não chuta a gol. Alguém proíbe R10 de chutar? As oportunidades aparecem, ele insiste em dar um toque como quem se livra da responsabilidade final. Visível no jogo de ontem que o físico prevaleceu: a vontade e o empenho físico dos paraguaios deram um banho no nosso time. Não ganhamos nenhuma dividida, não ganhamos nenhum rebote. Os caras chegavam juntos, o máximo que fazíamos era chegar perto. Falta a fissura do jogo, a tesão de ganhar. R10 é o símbolo deste time: pode jogar, mas não joga; intui que pode ganhar a qualquer momento, mas o momento nunca chega, daí resulta a deslealdade (como quem culpasse alguém pelo fracasso que ele mesmo vem cultivando). Falta ao time caráter. Os paraguaios jogam pouco, mas com toda vontade. É o suficiente para qualquer time ganhar de nós. O ano mal começa e vamos ficando de fora de tudo.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Só é grande quem cresce

Os 2 gols sofridos no fim de semana contra o Voltaço são significativos do que acontece com este time. O nome maior que a bola, para cunhar uma expressão. O 1º gol nasce da soberba de Willians. Willians é um bom volante de desarme, um cabeça de área como se dizia até anteontem. Chegou a ser cotado para a seleção. Deve ter intuido que era o novo Andrade. É nítido que pensa jogar mais do que de fato joga. No 1º gol dos caras, o Willians quer recriar o tempo: mata a bola no peito e espera, espera, espera. O tempo, pro Willians, era uma peça secundária, só cabia no lance a matada no peito, seu estilo, a maneira como a bola ia cair para a matada no peito do pé. O carinha do Voltaço não esperou. Roubou a bola do Willians e iniciou o ataque, que em verdade foi um contra-ataque. Só restou ao Junior César cobrir o atacante que ia receber o passe, mas a bola espirrou pra direita onde o lateral deles vinha sem qualquer marcação. No 2º gol a jogada se repete, desta vez com o Leo Moura. O moicano da 2 é peça fundamental no time há anos. Daí deve ter concluído que era o novo Leandro. Num lance fácil, esperou, esperou, esperou a bola descer para decidir o jeito e o sentido do toque na bola. O carinha deles não esperou coisa alguma, meteu o pé e decidiu ele. É preciso crescer antes de se achar grande.

domingo, 25 de março de 2012

Força & Vontade

A virada veio na vontade. Como ficou demonstrado no gol à boliche do David Braz. Ou nas arrancadas do Diego Maurício. Love alternou vontade e qualidade. O último recurso da letra, o corte se livrando do zagueiro e emendando de canhota. Mas o time jogou mal. Simultaneamente não sabe sair de marcação forte e não consegue marcar fortemente. Thomaz voltou a ter uma atuação estéril. Voltamos a ter uma expulsão infanto-juvenil. Voltamos a ser dominados pelo adversário. Voltamos a jogar um futebolzinho de time pequeno - ainda que a virada tenha sido de time grande. Negueba voltou a entrar sem ter propriamente entrado. Déri-Déri disse na coletiva que gostou da atuação de seu garoto, "correu, lutou, cavou falta e expulsão", jogar futebol que é bom não foi dito que fez. De toda forma e do jeito que foi, deu pra vibrar.

sábado, 24 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

A Goleada Possível

A dificuldade que este time tem de jogar é indescritível. A metáfora visual é o lance do pênalti. A queda constrangedora do Thomás, a cobrança risível do Botinelli, a furada ridícula do Galhardo. Um minuto que vale toda uma mesa-redonda de explicações. 1x0 foi goleada. O único "menino" pronto para entrar no time é o Luis Antônio. Outros 3 estão prontos para o banco: Paulo Victor, Muralha e Diego Maurício. Os outros, empréstimo; de preferência pra times da América Espanhola. Agora deixa eu voltar pro livro de Sacher-Masoch.

sábado, 17 de março de 2012

Cavalo Paraguaio

Joel, cariocão, no Rio é pé quente. É o que dizem do Déri-Déri. No entanto, dentro da meia, deve esconder um pedrugulho de gelo seco. Já houvera o mico insuperável, os 0x3 pro time mexicano. O mico do meio da semana quase se lhe ombreia. Em 15 minutos jogar no lixo uma vantagem de 3x0 é mico pra kct, vamos combinar. O que escrevi quando cheguei em casa já 6ªfeira está no lixo. Aquela história: se beber, não escreva. Ou se beber e escrever, encaminhe pra lixeira. Lembro que os laterais, sobretudo o da direita, por pouco se livravam da cadeira elétrica. Mas o que foi pro lixo está em bom lugar. Só conservei o título, como fidelidade a um certo sentimento de quem passou um sufoco danado pra entrar no Engenhão, pra sair do Engenhão, além dos 15 minutos angustiosamente sufocantes dentro do Engenhão, quando a cada minuto ficava estampado na cara de todo mundo o rumo aonde as coisas iam. O futebol é estranho. Se tivesse 1x0, os paraguaios iam empatar e recuar. Se tivesse 2x0, iam empatar e recuar. Como estava 3x0, empataram e recuaram. Tivesse 4x0, empatariam e recuariam. Podiam ter virado o jogo, ficou fácil contra o time perplexo, arrasado. Mas o empate era bom. Muito estranho, o futebol. Quanto a mim, da mesma forma que sei o que o time fará, farei forfait (alguém ainda se interessa por cavalos?).

segunda-feira, 12 de março de 2012

FLAFLU

Certos jogos são ganhos na véspera. Outros já estão escritos há 2000 anos. O caso deste Flaflu de hoje. O Flaflu histórico de comemoração do centenário do clássico não poderia deixar de ter dono. Nossa vitória estava escrita mesmo antes do Verbo. Mas é um Flaflu condenado ao esquecimento por ter sido um jogo muito ruim. Ganhamos 2 gols, sofremos a expulsão e lutamos pelo resultado como um time pequeno faria, sem sequer um contra-ataque. Paulo Victor foi o nome do jogo. Nasce uma estrela.

domingo, 11 de março de 2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

ECOS DO ENGENHÃO

- Porra, pra que 3 zagueiros?
- Ué, alguém tem de marcar o Welinton!

Negueba é a prova de que Deivid o Flamengo faz em casa.

- Fala sério, uma-meleca é este time do Flamengo!

Vaia em R10, técnico chamado de burro. Há filmes que começam pelo fim.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Cada vez mais pequeno

Como um time pequeno levamos sufoco. Fomos pressionados como um time pequeno. Como um time pequeno fizemos um gol no contra-ataque e torcemos, como um time pequeno, para que o jogo acabasse. Love fez um, que quase perde, a seguir perdeu um: esta é a média do Love. Depois veio, com outro goleiro, o frango. A cada jogo um frango. Quando parecia iminente a virada como no jogo anterior, o pênalti salvador. A cada jogo fica mais doloroso acompanhar esse time. Hei de torcer, torcer até morrer não é letra de nosso hino. O pior é que no mesmo horário havia Los Angeles Lakers x Miami Heat. Fiz a escolha errada. Que tenha sido a última vez.

sábado, 3 de março de 2012

quinta-feira, 1 de março de 2012

De Fracasso em Fracasso

O ano se antecipa um sambolero, cheiínho de fossa. Uma reedição do fracassado ano de 2010, quando prometíamos muito e cumprimos nada: perdemos todos os campeonatos que disputamos e acabamos brigando pra não cair. O não-jogo de ontem me levou ao post de hoje com a Mãe Dinah como ajudante de vôo kamikaze. Apertem os cintos que o ano vai doer. Ontem a única organização foi antes do jogo, o cuidado do roupeiro com o uniforme limpinha, passadinho, bonitinho. Quando a bola rolou foi um desastre. Felipe foi o Deivid da noite. Levou um frango histórico, dos de raça. A bola ia passar paralela à trave, mas ele resolveu fazer o gol contra. Inacreditável. Se Deivid os perde, Felipe os faz contra. Tem corinthiano rindo da gente até agora. Galhardo é a maior vocação para o anonimato que eu já vi. Erra tudo que tenta, ainda que tente muito pouco. Welinton é o zagueiro-zagueiro-baiana e, como toda baiana, uma vocação de mãe. David Braz é chamado pra dançar aonde vai. A facilidade com que é driblado na esquerda, na direita, no centro, fora ou dentro da área é também inacreditável. Júnior César é um Cássio, lembram?, piorado. Ao menos o outro anão fazia uns gols inacreditáveis - a favor, que fique claro. Maldonado é um dos ex-jogadores em falsa-atividade que este Flamengo mal-exibe a cada jogo, digo a cada fracasso. O pessoal do Chile já se mancou. Muralha pensa que joga mais do que de fato joga e por conta disso a cara se confunde com a máscara que resolveu adotar como sua. Renato Abreu tem a função de deixar lentíssimo o que já é lento. Passa toda jogada em que participa em câmera lenta. Menos as brigas e as expulsões, aí ele adrenalina, vibra e fibra. Deve ter escrito no contrato que não pode ser barrado. Só assim se entende sua escalação. Botinelli nunca foi visto jogando bem quando entra de início. Parece que suas qualidades, e não são muitas, só dão as caras quando entra no 2ºtempo. Negueba é um autista da bola. Não, não escrevi artista. Devia entrar em campo com a própria bola. É o convicto e entusiasmado elemento do bloco do eu sozinho. Deivid é Deivid. Déri-Déri, pelo visual, só anda preocupado com a atividade do estômago. Aquela coisa de digestão mecânica, digestão química. 2012 começa e já é o fim.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

I read the news today, ô boy

Todo mundo tascou a fato do Deivid com a mão na cabeça, como fosse uma nação inteira com a mão na cabeça. Botou a mão na cabeça, feito ensina a canção, tem de mexer. Mas mexer é palavra proibida no Flamengo em ano eleitiral. Deivid sai da história para entrar no folclore. O Saci-Pererê, o Boi-Tatá, A Mula-sem-Cabeça, o Deivid... ******** Falar em ano eleitoral, a Patricinha da natação foi homenageada pela Arrastão de Cascadura e caiu para a 4ª divisão. Nem o Fluminense caiu tanto... Ano de bom augúrio, hem gente boa? Um (a) urubu pousou na nossa sorte, como ensinou Augusto dos Anjos ******** Marcelinho Machado fez 40 pontos ontem no Ginásio do Tijuca em partida contra o Joinville. Nossa versão branca do Kobe Bryant recupera a mão e o time mantém o embalo. Dois esportes separados pelo entendimento de o que é a responsabilidade .******** O beribéri é uma doença provocada pela falta de vitamina B1 no organismo, o que provoca fraqueza muscular e dificuldades respiratórias. Parece a definição do time do Joel, o nosso Déri-Déri. Uma mosca varejeira anda sobrevoando as ideias lá no ninho: Aírton de 3º zagueiro, meio campo com Maldonado, Willians e Abreu. Sai o Deivid. Se vingar, mudo de vez pra NBA.






quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DEU BACO

Às vésperas cantei a bola, "Vem carnaval e decisão aí. Cravo uma aposta simples em Baco." Pois é, deu mesmo Baco. Já dera em 2010, também 4ªfeira de cinzas, contra um time do Déri-Déri. Não tivemos pernas. A cachorrada, jogando bem menos, nos engoliu. Jogamos um tetra pela latrina. A história se repete. Não sei se faltou vontade, perna faltou. No 2º tempo era visível a superioridade física do adversário. Mesmo temeroso, mesmo nervoso, o adversário nos engoliu. Veio de cara o golaço do Love. A seguir a falha bisonha do Felipe. Juninho chutou de muito longe, não muito forte, Felipe se preparou para encaixar a bola, que no entanto quica na linha da pequena área - ou seja, tempo suficiente para Felipe mudar o gesto, fechar as mãos e mandar pro lado, rebater a bola pra longe. Problema de não ter praia em Minas. Esse gol se goleirinho leva na praia, sai sob escolta. Depois veio o lance do Deivid. Eu não dei conta que era o Deivid e quando o Leo se livrou de todo mundo já gritei gol e me abracei com quem estava ao lado. PQP! foi a inevitável reação e ali, na hora, fiquei rouco. Deu pra sentir a noite tenebrosa se desenhando no ar. O 2º gol dos caras saiu de jogada do Abreu. Abreu tem uma jogada e lentíssima. A alternativa a essa jogada é a preparação do contra ataque pro adversário. Errou uma bola inacreditável. Deu em contra ataque e gol. Há uns joguinhos de procurar a personagem, Onde Está Fulano, etc, no Engenhão pode-se jogar um smilar: Quem o Welinton está marcando? No gol dos caras, procurem quem nosso zagueiro-zagueiro-baiana está marcando. Os caras jogaram com tesão, mordendo o tempo todo. Do nosso lado só o Willians mordia com vontade. Quando o LeoMoura saiu houve o eclipse da inteligência pelo setor direito - Galhardo e Negueba juntos é dose cavalar. Galhardo desponta para o anonimato, Negueba deve urgentemente ser emprestado, de preferência um time fora do país para aprender a jogar em pé. Uma última coisa: R10. Com Ronaldinho em campo o Flamengo joga com 10. Se o Baile Vermelho e Preto foi um sinal, que R10 se prepare para conhecer o desagrado de nossa nação. Ou quer ou racha.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Pausa nos festejos de Momo

Não jogamos bem. Este time não joga bem. Mas do momento em que sofreu o gol até quando virou o placar o time jogou com a vontade de quem sabe que pode. E pôde. Caráter é ação. É bom lembrar que quem conduziu o time à vibração e à fibra de que fala o hino foi R10. Flamengo é Flamengo, mesmo no Carnaval.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SOB A PROTEÇÃO DE QUEM NÃO BRINCA NEM NO CARNAVAL




Quando vi a escalação do meiocampo, Aírton-Maldonado-Willians-Abreu, fiquei tão indignado que na hora baixou a Mãe Dinah: vai ser sufoco, derrota na certa, um empatezinho só com ajuda providencial de São Judas Tadeu. Valeu, meu Santo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

EVOÉ? É!!!

A mesma velha história, o mesmo sufoco, a mesma ladainha de que valeram os três pontos. O time que o Pofexô deixou é repetitivo, os mesmos muitos defeitos, os mesmos poucos acertos. Faz jogo duro com o Santos, quando era o melhor time do país, como faz jogo duro com o Madureira, que é o último colocado no regional. Vida que segue. Uns fingem que jogam, outros fingem que recebem, quem não finge somos nós, os que torcem. Vem carnaval e decisão aí. Cravo uma aposta simples em Baco.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

NO TOPO DA TABELA, MAS NO BASQUETE

O basquete tem dessas coisas e por isso é um esporte único: tecnicamente não foi um bom jogo, mas emocionalmente foi um grande jogo. A 4 segundos do fim não se podia garantir quem venceria o jogo. Aquela história de só acaba quando, de fato, termina. 71 x 70 foi o placar final, com David Jackson e Marcelinho Machado como os melhores pontuadores do time, 15 pontos cada, e Federico Kammerichs com um atuação muito boa no garrafão. A partida foi em Sorocaba, ontem à tarde, e a Sportv nos brindou com a exibição - apesar do cara que narra e vai acumulando clichês um em cima do outro. Haja coração, haja saco.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

QUÊ QUE EU FUI FAZER LÁ?

A medida do meu masoquismo é saber o que este time do Flamengo joga e ainda assim vê-lo jogar. Sem velocidade, sem opção de jogada. Quando alguém recebe a bola é o bloco do eu sozinho, um "vê se resolve aí que eu vou andando". Ir andando é a tática do time. Se correr tem multa. Ontem, caso chegasse ao Engenhão o turista acidental de que falava Nélson Rodrigues haveria de achar que o grande era o outro e o pequeno éramos nós. Fomos dominados e só fizemos gol porque eles fizaram pra gente. O chope antes podia ser alongado, o Celtics x Lakers depois podia ser antecipado.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ÍDOLOS RUBRONEGROS: JOEL

Grande pontadireita do 2º tricampeonato, um dos maiores pontas do futebol brasileiro. Era titular da seleção campeã de 1958 até ser barrado por ninguém menos que Garrincha, a alegria do povo. Joel Antônio Martins, carioca de 1934, trajou-se a rigor a partir de 1953, quando perfilou-se junto ao timaço tricampeão, 53-54-55, e ficou na Gávea até 58, quando, depois da Copa na Suécia, foi vendido ao Valencia da Espanha, onde ficou até 1960, quando voltou ao seu clube de coração e cá ficou até 1964, ano em que pendurou as vitoriosas chuteiras. Morreu em 1º de janeiro de 2003.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

TIME OXO

A 5ªfeira deve ter sido de churrascada para comemorar a difícil vitória sobre o time de altiplano boliviano. A 6ªfeira deve ter sido de feijoada para coemorar a difícil vitória sobre o Pofexô Vanderlei. O Sábado deve ser dia de Salgueiro. O domingo devia ser dia de descanso. Verão fervendo, carnaval se aproximando. Vencer da cachorrada é obrigação. Desta vez não perdemos por obra exclusiva do Felipe. Inacreditável não termos sofrido gol de cabeça, ou a forma como o Willians foi expulso. Ecos do período momesco que se avizinha: Wellinton e Elkson transformaram o setor direito na ala das baianas, LeoMoura tascou verniz no seu passo miudinho, R10 arrastou entediado a alegoria de si mesmo. Deivid e Botinelli saíram, sem que Negueba e Muralha tivessem entrado. Aliás, bela máscara a exibida pelo Muralha. Melhor que o Joel era se contratassem o Laila.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

REAL DESVALORIZADO

O que houve ontem no fim da tarde no Engenhão não deve, não pode ser chamado de futebol. Ainda me lembro do que é o futebol. Não sei até quando lembrarei, mas ainda lembro que havia drible, mais de 3 passes certos, coisas anacrônicas talvez. O que houve ontem foi a confirmação de que Vanderlei não fez um bom trabalho no Flamengo, que Dona Patrícia não faz um bom trabalho no Flamengo, que no Flamengo um erro justifica o outro em forma sequencial. No Flamengo o regime é presidencialista e o Flamengo tem presidente - eis o brado retumbante de Dona Patrícia. No Flamengo o presidente é refém. Refém de acordos políticos, que se encontram acima da instituição. Acordos político-eleitorais dentro e fora do Flamengo. Para Dona Patrícia o ano começa depois do carnaval, o ano do Flamengo, que fique bem claro, porque o seu ano eleitoral começou bem antes de 2012 começar. Dentro e fora do Flamengo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A REAL

Em ano de eleição passarinho come chumbo. Ver o cara das finanças exibir o Wagner Love como fosse mercadoria dele, do dinheiro dele é difícil de engolir. Como foi difícil engolir, ano passado, ver a presidente sentar-se ao lado do capitão-leo para receber o Thiago Neves. Aquele não era ano de eleição, mas de rejeição do Galo. Um tiro na própria carne ainda não cicatrizada. Se tudo é vaidade, no Flamengo a vaidade é tudo. Há jogadores para formar um time. Vontade de jogar há, como foi visto e compravado ontem no Engenho de Dentro. O jogo foi um daqueles de coração na ponta da chuteira e ansiedade, essa pantera, no peito do pé. Chega de lero-lero, trabalho é a senha.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

VENCER OU VENCER!




domingo, 29 de janeiro de 2012

HORROR B

O meiocampo não marca, nem cria. Qualquer chuveirinho sobre a área é perigo de gol. O centroavante isolado entre o que parece ser toda a população adversária. Há um dedo do Pofexô aí. O filho do delegado se mostra um excelente auxiliar do Pofexô. Aprendendo direitinho. Algumas coisas em evidência: com muito esforço o Magal pode chegar a ser o Egídio - então, porque se desfizeram do Egídio? Idem o Jael, que se esforçar muito pode vir a ser o Vanderlei - que o Pofexô pediu e logo, logo vendeu. Nada como o mercado... Botinelli cada vez mais parece ser jogador de 2º tempo; o jogo todo, pra ele, parece ser uma longa, longuíssima jornada. A única jogada de velocidade é com o Negueba, mas o raciocío do Negueba parece não acompanhar sua velocidade - a velocidade parte, o raciocínio fica. Olhando o Negueba dá pra entender cada letra da frase do Evaristo: garoto deve jogar com garoto. Ainda uma coisa: craque a gente continua fazendo em casa, máscara também e cada vez mais rapidamente.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CAI NA REAL!

O time não tem meiocampo. O time não tem defesa. O time tem técnico? Vanderlei à beira do campo diz ao repórter da Globo exatamente o que o time faz: não se agrupa, não sai jogando. Talvez não treine com o time, ou o time não entenda o que o Pofexô quer, ou é ruim demais para executar o que o Pofexô exige. Eu faria um triplo. No 2º tempo o Pofexô prepara as mudanças para deixar o time veloz. Os caras fazem 2x1. As mudanças do Pofexô são as mesmas de quando estava empate: sai o centroavante e um dos volantes. Entendi: o time vai sem centroavante, o problema era o toque de bola. Quer dizer: não é mudança, em verdade é correção de uma escalação mal feita. O meiocampo, quando havia algum arremedo disso, era o R10 voltando à sua intermediária. Agora R10 vai lá pra frente se isolar no ataque. Entendi tudo: Vanderlei já era.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DIANTE DO ABISMO O BARQUINHO VAI

O pavio do que parecia não explodir está aceso. O barulho tende a ser abafado. Conseguirão os anti-heróis abafar o barulho? A direção do Flamengo devia chamar o Thiago Neves, dar o tapinha nas costas, dizer valeu e emendar de 1ª: foi! Não fez nada disso. Acendeu uma vela a Deus, outra ao Diabo e preferiu levar a bola nas costas dos tricolores. A reação chama-se Wagner Love. Parecendo aquelas briguinhas de criança em que quem fala a última palavra ganha a briga. Esses caras precisam ser profissionais. Chega de criança brincando de dirigir. A estréia no Carioca foi muito chata. O futebol está chato pra kct. Valeu pelo golaço do Adryan. Bola esticada pela esquerda, o Magal não fez o que pareceu ser o seu comum, ou seja tocou pra trás. Talvez o acerto não tenha sido do Magal, mas a decisão do Adryan. Ele se coloca na área acompanhando a paralela da jogada. Percebe que há outra posição melhor, fatal e recua até a marca do pênalti e, imagino, deve ter berrado pro Magal: atrás! atrás! Decisão é decisão, Magal obedece e Adryan dá o toque genial com a parte de fora do pé, de primeira, surpreendendo o goleirinho. Golaço de quem sabe. Aliás, Adryan foi o único a driblar. O drible parece ser o novo patinho feio do futebol. O Flamengo continua a revelar gente muito boa. Não há jogador de meiocampo revelado pelo Flamengo que não tenha um bom toque de bola. O problema continua a ser a transição da base pro time de cima. Continuamos a fazer craques em casa, a receita de como mantê-los craques foi que perdemos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

POUCO, MUITO POUCO

Calor à pampa lá, chuva boa aqui. O Pofexô mandou a campo um time pouquinho melhor escalado. Com o Pofexô as coisas são tão lentas quanto são com o Renato Abreu. Tem de matar a bola, dar um toque, girar e corpo e, feito ontem, ver o adversário tomar a bola. Gol pros caras. Antes do gol, o que devia ter sido foi um impressionante gol perdido: Deivid estava em campo, mas quem não fez o gol não foi ele, chama-se Itamar o pseudo artilheiro da vez. Já foi o xará do Pofexô, já foi o Cruel. Agora é Itamar o nome a lamentar. Antes de Sua Senhoria botar o ponto final no 1º tempo, o Welinton mostrou uma de suas mais visíveis deficiências: deixa o cara dominar e girar à sua frente. 2x0 contra é tarefa pra quem tem disposição. Veio um meiocampo com um pouco, só um pouco mais de desenvoltura, Luiz Fernando Muralha, Luis Antônio e Dario Botinelli. Cabem nome e sobrenome porque, perto do outro, este meiocampo é para ser saudado em prosa, verso e gol. O empate só não se tornou virada porque o Negueba ainda deve jogar só entre garotos. Fica combinado que o time titular é o que não tem Aírton, Willians e Renato Abreu no meiocampo. É pouco, muito pouco, mas é o que há.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

RODADA DUPLA

A Sportv mostrou ontem o time de basquete e o de futebol, um seguido do outro. O jogo de basquete, contra o Limeira, fora, foi razoável o suficiente para manter o time na parte de cima da tabela. O americano David Jackson foi o cestinha, com 23 pontos e 100% de aproveitamento nos arremessos livres; Marcelinho Machado fez 20 pontos, a maior parte deles no último 4º; o argentino Kammerichs anotou 12 pontos, 9 rebotes e ficou em quadra o tempo inteiro; o nome do jogo foi o pivô Caio Torres, com um duplo-duplo: 19 pontos e 10 rebotes. O placar de 91 x 80 foi construído com a folga de 11 pontos no 4º final, quando o time jogou, de fato, bem.

Em seguida entrou o amistoso em Londrina. 1º tempo sonífero, com o time principal exibindo principalmente sua falta de criatividade. Alguma qualidade quando R10 pega na bola, o único que a trata com intimidade e malícia. Até onde pode ir um, digamos, time com o meiocampo formado por Aírton, Willians e o Abreu? No 2º tempo o jogo continuou ruim, mas o pessoal mostrou vontade de jogar e nosso argentino mandou na gaveta a falta mais ou menos de longe. A única coisa que salvou a 2ª parte da noite.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ANO NOVO, TUDO IGUAL

Se o Barça é o exemplo a ser seguido, o Flamengo está no caminho certo. As divisões de base do Barça jogam exatamente como o time principal e pelo que eu vi na Copinha o time junior do Flamengo joga exatamente como o time do Pofexô: nada. Da mesma forma que o time do Pofexô, o time junior não tem "padrão de jogo" algum, sua tática é "rifar" a bola, a estratégia é o empate.

Em Londrina a chapa esquenta, mas o caldo anda em banho-maria. A queda de braço entre o Pofexô e o cara das finanças. A insatisfação do elenco com o atraso da grana. As arrastadas novelas do Thiago e do Love. Como as tempestades e as tragédias de janeiro, no Flamengo tudo é previsível. Às vésperas do jogo em cima do morro o Flamengo está precisando é de uma UPP.

E por falar em morro, o da Viúva agora é espólio da viúva. Tem gente que só em ouvir o som da caixa registradora já fica com tesão.