segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Autor do Blog Uma Vez Sempre Fla

O Autor do Blog Uma Vez Sempre Fla Ivo Machado Jr infelizmente teve um AVC e está em tratamento. Vamos torcer para que em breve ele possa escrever suas matérias para o blog.

Ass: Leonardo Kope

segunda-feira, 10 de junho de 2013

JAIME DE ALMEIDA

Jaime foi um bom zagueiro, chegando a jogar pela seleção brasileira. É o interino oficial do time do Flamengo. No sábado assumiu o time e sua conduta foi a menos preguiçosa e a mais responsável possíveis. Podia ter escalado o mesmo time, ou um dos mesmos times de Jorginho, já que a mudança era a constante do ex-técnico. Mas Jaime ousou. Já que pegava o desafio de um time em frangalhos, pegou-o com muita vontade e ousadia. Mudou o que achou necessário mudar. Manteve o que achou conveniente manter. Enfrentou o desafio como se deve. Esteve à altura do desafio, ou ultrapassou-a. A direção adotou uma política financeira e um planejamento que não devem ser mudados - como Jorginho vira e mexe mudava o time. Neca de Mano. Jaime é o nome. Haverá outra parada agora. Tempo de trabalho terá. Ferre-se que Jaime não tem, como Andrade não tinha, a carranca pseudo intelectual dos dôtores-pofessores. Ainda bem que assim o seja. Jaime de Almeida. Técnico o Flamengo faz em casa.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

antes que fosse tarde

Esse Flamengo do Jorginho fez um feito enorme em perder de um time que não queria ganhar. O Timbu de Pernambuco entrou para perder de pouco. Se perde de 1x0 ia comemorar do sul até o Pina. O time que Jorginho manda a campo talvez seja resultado do rolamento do dado. Se der 3 entra o Gabriel, se 5 o Paulinho, 1 o Carlos Eduardo. Se assim fosse, seria de toda forma uma maneira racional. De outra forma não dá para entender. Perdido, perdido e meio pareceu sempre ser o lema do Jorginho. As substituições do Jorginho são a maior prova, sua ansiosa adesão à ilha dos Lost. A nova diretoria tem acertado fora das 4 linhas, mas suas apostas têm dado errado quando o papo adentra as 4. No instante em que o pessoal da Globo/Premiere não conseguiu encobrir o altissonante coro em que a galera sugeria um suco de caju pro Jorginho, falei com meus botões e com o zíper: Jorginho já era. Se em Sta. Catarina o pessoal já estava tão convencido (chamara Jorginho de burro no momento da substituição do Rafinha), aqui no Rio onde canta o sabiá a coisa já estava decidida.  Rei morto, rei posto. E que o momento não exija maluquices à Patricia.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Paraná em Santa Catarina

Não havia jogada alguma pelas laterais. O meio-campo era um deserto onde a bola sequer parava. Os lentos zagueiros sem nem conseguir anotar a placa. Jorginho, o responsável pelo drama, resolveu minimizar os danos: Rafinha entrou para ter jogo pela esquerda, LeoMoura saiu para que houvesse jogo pela direita. Paulinho, que tentava alguma coisa aqui e ali, passou a tentar alguma coisa com muita vontade pela direita. A essa altura do campeonato, qualquer um joga mais do que o LeoMoura. Provável que o INSS já tenha lhe mandado a carta de aposentadoria. Renato Abreu entrou no intervalo para ser o dono da quase-festa. Carlos Eduardo foi uma aposta. Perdemos. Vida que segue. Jorginho ainda não sabe que time escalar. O problema transcende ao Jorginho, o elenco que pegou de herança é mal pensado. Exemplo: onde o Luiz Antônio melhor rende é a posição em que o Elias vem jogando com razoável desenvoltura. Quando o Pofexô Wanderley saiu, o mal pensado elenco ficou. De lá pra cá o pouco que mudou resultou menos ainda. O ano anuncia ser daqueles.

domingo, 2 de junho de 2013

sexta-feira, 31 de maio de 2013

PERIGO!

Jorginho toma para si a culpa do desastre da 4ªfeira - culpa que bem lhe cabe. Mas lembra da grande partida anterior, contra o Santos. Grande uma partida em que o Flamengo jogou 90 minutos, e podia jogar 90 anos, sem fazer gol? Aliás, são 2 jogos e gol nenhum. Isto sim parece grande... problema. O time agora vai fazer 3 jogos no sul. Periga trazer desses 3 jogos ponto nenhum. Depois de passar tanto tempo fora de time grande, Jorginho parece ter esquecido o que time grande é.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

Elefante branco ou dourado?

Empatar com o Santos de Neymar fora de casa não é um mau resultado, mas o empate contra o Santos de Neymar em Brasília foi um péssimo resultado. Perder dois pontos em jogo que tinha de ser ganho é péssimo. Rafinha e Gabriel não jogaram bem nem mal. As circunstâncias do jogo permitiram achar que jogaram bem e de forma contrária que jogaram mal. Fazê-los jogar na lateral do campo de uma bandeirinha de corner a outra é dar-lhes uma função tática e só. Na hora do vamo-vê não vamos, nem vemos. Luiz Antônio e Elias imprimiram alguma velocidade no meio-campo, apesar do Abreu. LeoMoura não consegue mais fazer uma única jogada de linha de fundo, Ramon consegue fazer nada o tempo todo. Boa foi a estréia do boliviano: Moreno deu outra qualidade às jogadas de ataque.

domingo, 26 de maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

vitória a comemorar em jogo preocupante

O time vem de uma intratemporada, ou seja bom tempo dedicado a treinamentos. Ao entrar finalmente em campo para jogar, joga pouco, joga um nada preocupante. Não é um time, um organismo compacto. É a defesa, é o meio, é o ataque. Sem laterais, sem armação de jogada no meio. Muito bom ver o estádio cheio no Pará. Muito bom ver o estádio cheio na Paraíba. E também em Juiz de Fora. Muito preocupante ver o que o "time" não rende. O Campinense, de qualidade inferior - ao menos no papel, durante a maior parte do jogo pareceu ter mais organização de jogo do que o Flamengo e dominou as ações em boa parte da partida. Alerta amarelo ligado.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

atualizando

Na Paraíba o passo adiante no ida-e-volta com 2 chutaços do Abreu e ótimo jogo do Elias. Na Tijuca o passo adiante na melhor de 5 com um 2º tempo memorável. Na terçafeira a decisão sobre o contrato com a Caixa. Vida que segue, passo a diante.

domingo, 21 de abril de 2013

POIS É

A melancólica despedida do Carioca serviu a Jorginho como laboratório. Em vez de "achar" um time e dar-lhe entrosamento, Jorginho preferiu fazer em Macaé uma sessão físico-química. Viu Luiz Antônio se destacar - e, evidentemente, não na lateral direita. Viu o Brocador meter dois e perder outros tantos. Viu a monstruosa habilidade do Rodolfo e sua enorme tendência à presepada. Viu Cléber Santana propor a troca de posição com Luiz Antônio (o que, sinceramente, não creio ter sido do técnico a decisão). O que irá fazer do que viu talvez nem ele ainda saiba. Agora é ficar quase um mês sem jogo à vera. Melancólico panorama visto do sofá.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

r e m a n d o

Novamente um bom jogo de Gabriel, Elias e Rafinha. Luiz Antônio entrou muito bem no jogo. Hernunes, o artilheiro de um só toque (porque mais de um complica), bateu seu recorde de gol num só jogo. Há vários problemas, claro, claríssimo. Mas vamos remando, que remar é preciso.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

o flaflu longe

O país do futebol agoniza. A galinha dos ovos de ouro, como o Flaflu, é vendida na birosca da esquina. Sem Maracanã, sem o Vazião de Engenho de Dentro, a birosca foi na estrada para São Paulo. A ré é a marcha deste país.

Gabriel foi o destaque do jogo. Quando saiu a vontade foi xingar o Jorginho, que depois explicou da forte gripe do Gabriel. Mas a vontade de xingar o Jorginho continuou: botar o João Paulo significava ter 2 homens pela esquerda e nenhuma produção. Vai substituir bem assim na cola do Dunga!

Bom jogo também fizeram o González e o Elias, mas todo o time manteve um nível (também um ritmo) razoável de atuação. Jorginho terá de definir. Talvez definir não seja a do Jorginho. Esperar pra ver. Ou, o mais provável, não ver.

domingo, 7 de abril de 2013

o time é do mal, mas o técnico do bem

Jorginho tomou para si a culpa do que lhe cabe. Tomou-a como quem se alimenta da virtude que não pega bem. A culpa é minha, mas o que eu peguei foi um time em frangalhos. Assume o erro que não é dele. Entendi. Vai ser virtuoso assim no inferno. Já há, sim, erros bastantes que Jorginho pode listar. A virtude deve passar pela básica autocrítica. Fato é que o time não tem defesa, não tem meiocampo, não tem ataque. Pela desculpa do Jorginho tudo isso se deve à confiança abalada dos jogadores depois da derrota contra a cachorrada na semifinal da TaçaGb. Afinal, era um time jovem. Devagar com o andor: metade do time é mais cascudo do que os cascudos que merece levar. Felipe, Leo Moura, Alex Silva, Gonzalez, Caceres, Ibson, Renato Abreu, somadas as idades deve dar 2 séculos. Problema é que Jorginho, o virtuoso, jogou a responsabilidade sobre os garotos. O time joga porra nenhuma porque os garotos não podem ainda encarar o touro à unha. Entendi. Virtude é um prato que se come quente depois da derrota.

sábado, 6 de abril de 2013

REMANDO PARA FRENTE

Golaço. Mais do que o do Rafinha (que, aliás, quando faz gol, capricha), foi o anúncio da equacionalização das dívidas (Município, Estado, União, Previdência, Fundo de Garantia, Trabalhistas) - fato capaz de tornar o clube apto  a conseguir as Certidões Negativas de Débito, o que possibilitará um fluxo maior de dinheiro e, aí sim, alguma ousadia de investimentos. Pé no chão, casa arrumada e mão na roda. Pra frente é que se rema.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

a perder também se acostuma

A receita para perder o elenco o Jorginho Sabe. Tirar jogador faltando 3 minutos pro fim do 1º tempo quando ninguém está jogando coisa alguma, tirar jogador do time e nem mais relacioná-lo pros jogos seguintes, botar jogador no banco e do banco para o ostracismo, mexer no time à torta e à direita. Tudo isso faz parte do cardápio da culinária do Jorginho. Será que sua batata já está assando?

segunda-feira, 1 de abril de 2013

É CORNETA OU É PISTOM?

Perdido, perdido e meio. Essa deve ser a tática do Jorginho. Bota e tira como se estivesse numa suruba. Tem técnico que começa a armar o time pela defesa. Não é o caso do Jorginho. O time não exibe qualquer esquema defensivo. O problema é que também não começa a armar o time pelo ataque. Há duzentos escanteios a favor e nenhuma jogada de gol. Se há algum perigo em escanteio a favor é levar um contra-ataque. Quanto mais tempo Jorginho tem para treinar o time, aberta ou secretamente, menos o time joga. Time é força de expressão. Não há laterais. Não há nenhuma tentativa de armação no meiocampo. O ataque é um deserto de homens e ideias. Só existe bola alçada para os beques adversários. A galera que gastou algum para sofrer por este time gritou vergonha ao fim do jogo. Começou comemorando lateral. O carioca já era. O ano ainda não, ou ao menos assim espero. Enquanto isso o melhor é ficar ouvindo o Freddie Hubbard. Cornetim bom é isto aí.

quinta-feira, 28 de março de 2013

toda virada é sofrida

Jorginho chegou, viu e mexeu. 2º jogo sob a sua batuta, 2º time inteiramente diferente. Bom não ter visto o LeoMoura e o Ibson sequer no banco. Há uma penca de bons jovens jogadores, o que não há é time para que possam de fato evoluir. O problema é que um tira o lugar de outro. Adryan, por exemplo, vai ficando para trás. Será o Gabriel melhor do que o Adryan? O jogo contra os alvirubros de Guilherme da Silveira em Volta Redonda (e no conforto do sofá) foi medonho. Alguma emoção, claro, porque a virada se fazia não só necessária, mas imprescindível. Uma porção de senões, no entanto fiquemos com o Golaço do Rodolfo. De bom tamanho pro tamanho bem pequeno do jogo.

domingo, 24 de março de 2013

joguinho oxo

Fim do ôba-ôba comemorativo de a volta do filho a casa. Todos  vimos o que já sabíamos e Jorginho vai ter de arregaçar as mangas e chupar uma por uma. O jogo contra a Mocidade de Bacaxá foi pior do que o tédio. O tédio sob a chuva. Antes da 1ª parada técnica eu já tinha soltado meiadúzia de pqpês cujo destinatário eram as laterais. Dentro do jogo medíocre o LeoMoura e o JP disputavam um particular duelo de quem era o pior. O trabalho será árduo. Onde Jorginho diz dinâmica de jogo, o time entende jogo estático; onde Jorginho diz trabalhar a bola, o time entende chuveirinho. Mal o verão acaba e a paisagem já se antecipa a de dezembro.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Seqüelas com trema

Tenho lido pelaí uma série de meias-verdades, ou quarto-de-verdades, ou nenhuma-verdade que anseia ares de verdade-toda. Exemplo: um vexame que poucos viram. Mentira. Um vexame que poucos pagaram para ver, mas exibição da Globo aberta significa dezenas de milhões de espectadores. Gente pra kct no Brasil inteiro assistiu ao vexame. Outra: a zaga jogou mal. Meia-verdade. Jogou mal pra burro, mas o pior não foi a zaga em si, mas o ausente esquema defensivo. Caceres corre atrás de qualquer um que detenha a bola depois do meiocampo, Ibson corre pra não chegar, Elias não tem função alguma definida: parece que corre como dá na telha, improvisa suas funções de acordo com acordo nenhum. Os laterais são avenidas. LeoMoura, por exemplo, sobe pro ataque e só volta se passar um táxi. E ainda que consiga uma carona pra volta, dribá-lo é fácil tarefa de fraldinha. Falar em fraldinha, Rodolfo tem um pé só com 3 dedos? Eis uma verdade, talvez meia, que está dando pra cravar. Que máscara do moleque! Fato é que vexame como este da última 4ªfeira foi histórico. Urge algo.

quinta-feira, 14 de março de 2013

MOÇO, OLHA O VEXAME

A novidade do vexame é a sua repetição. A reinvenção do vexame. No meio dos anos 70s houve um vexame igual, um time pequeno de branco perdendo de 2 no 1º tempo e que inacreditavelmente vira o jogo no 2º. Claro que àquela época no time pequeno de branco havia o gênio do Fio cantado em verso pelo Jorge Ben. No vexame de ontem havia a teoria da reinvenção do Dorival que nos sobrou. Quando ouvi o Dorival dizer que era preciso o Rafinha se reinventar, percebi que sujeito era o Dorival. Rafinha tem 19 anos e jogou meia dúzia de partidas, das quais a metade muito bem. Começa uma carreira que poderá ser brilhante. Mal teve tempo de "inventar" seu jogo e estilo de jogo. No entanto, para Dorival e sua gramática de futebol é hora do Rafinha se reinventar. A tática de jogo do time era: Rafinha joga tudo e o time joga nada. Rafinha levou o time e a tática do Dorival nas costas. Vai ver é a hora da reinvenção: o time joga algo,  Rafinha joga menos e a presença (favorável) do técnico se faz notar.

terça-feira, 5 de março de 2013

INVOLUNTÁRIA COMÉDIA DE ERROS

Dorival aquele cantava que era doce morrer no mar, Dorival esse cantou que é amargo morrer na praia. Errou muito esse Dorival. A escalação do Carlos Eduardo, por exemplo. Entrar em jogo de importância relativa sem estar em forma é uma coisa, entrar em decisão outra completamente diferente. Tem consequência. Aquele papo supersticioso de "em time que está ganhando não se mexe". Uma bobagem. A ideia deve ser "em time bom não se mexe". Se o time ganha aos trancos e barrancos, deve-se mexer para melhorá-lo. Límpido como 2 + 2 = 4. Na hora da pressão Dorival esse põe pra armar o jogo Ibson e o Abreu, oferecendo todo o campo de contrataque. Deve ter pensado que perder de goleada era mais, sei lá, honesto? No fim devia ter sido expulso ao entrar no campo e participar do jogo. Deve andar com saudade de uma tão ridícula quanto desnecessária expulsão. Uma única bola chegou pro Hernane, não conferiu. Rafinha e Rodolfo não passavam a bola um pro outro. O que foi aquele cotejo particular? Vedetismo precoce? Sua Vigarice que arbitra cometeu três erros graves, mas diante de tanto erro rubronegro creditar erro dos outros parece mero buá-buá.

sábado, 2 de março de 2013

O GÊNIO FAZ 60

Zico foi um gênio da bola. Um gênio de objetividade. Num país barroco é um feito e tanto. Não conheci jogador com maior percentual de acertos em passes. Não qualquer passe. Não o passe de quem se livra inconsequentemente da bola. Mas o passe ousado, vertical, objetivo. Bola, pro Zico, sempre teve consequência. Não conheci jogador com maior capacidade de decisão: o gol era não só o objetivo maior do jogo, mas o seu único objetivo. Zico é gol, dele próprio ou do 9 rubronegro da ocasião. Foi Fidélis, foi Doval, foi Cláudio Adão, foi Nunes. Zico a um só tempo artilheiro e criador de artilheiros. Lembro a frase do João Saldanha ao ser perguntado sobre a seleção de todos os tempos: Zico entra, não sei a posição, mas Zico entra. Parabéns, Gênio!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

dois gols e três bocejos

Dizer que o jogo de ontem foi em ritmo de treino é admitir que se pode dormir em pleno treino. Foi em ritmo de cochilo. Felipe não cochilou e foi nosso melhor jogador; Abreu o mais decisivo. Rafinha não teve espaço pra jogar e não jogou. Se o jogo foi a 60 por hora, o Carlos Eduardo não passou de 30. Uma e tão somente uma bola chegou pro Hernunes, ele não conferiu; quando saiu da área... bem, melhor deixar pra lá. Todo jogo sobra uma bola pro Ibson diante dos 7 metros de gol e ontem não foi diferente. Ibson  fez o que dele se espera: não fez. As laterais foram avenidas. O González mais lento que o Cadu. Se no 1º tempo fez 2 a 0, no 2º o sono virou.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

HERNUNES: de canela também vale

Vencer da cachorrada é obrigação. Ainda se pode falar essas pequenas verdades provocativas sem ser processado? Jogo muito corrido, pouco pensado e, reconheçamos, emocionante. Rafinha voltou a ser nosso melhor jogador. Quase dividindo com outro moleque, o Rodolfo, o protagonismo da partida. Rodolfo entrou e comeu a bola. O golaço que acabou por perder deve ser creditado à força excessiva com que bateu na bola com a perna que não é a boa. Carlos Eduardo estreou a 60 em pista de alta velocidade, mas trata a pelota com intimidade, chama de minha nega e ela, bem neguinha, obedece na boa. No mais, sobrou na área o artilheiro emenda. O chato, se houver algo chato em relação à vitória de ontem, é que podia ter sido de goleada.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A REAL GOLEADA

  • Macaé, Aterro do Flamengo. Sob tempestade. Contra o melhor pequeno da outra chave. O que parecia apontar num sentido encaminhou-se para outro. Todo o time jogou bem e, mais que todos, o Rafinha. Um belo gol depois de arrancar por todo o campo adversário e, ao entrar na área, dar o toque de classe por cima do goleiro. A jogada a um tempo esperta e veloz no 4º gol, quando descobre o Cléber Santana sozinho diante do goleiro e faz a bela enfiada de bola. E, evidentemente, a comentar o oportunismo do Hernane - já justamente sendo chamado de Hernunes, o homem gol, a reencarnação de Nunes, o artilheiro das decisões.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CASO SÉRIO

Ontem à noite em São José dos Campos o quinteto de basquete do Flamengo conquistou sua 20ª vitória consecutiva. Um turno inteiro e mais 3 partidas do returno invicto. A vitória de ontem foi uma virada extraordinária, com uma cesta de 2 de diferença: 84 x 82. Vitória conseguida com fibra, raça e, não menos importante, talento - um último quarto de hospitalizar cardíaco. É preciso olhar com atenção esse time. É preciso acompanhar sua impressionante maratona. Esse time nos chama ao compromisso.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

New Iguaçu, Engenho de Dentro

Voltamos a golear, desta feita de 1 a 0. Quando há pouco ou nenhum espaço pro contrataque reaparece o velho problema da saída de bola. Os laterais são fracos, Cáceres tem dificuldade na saída pro jogo, Ibson corre demasiada e desnecessariamente com a bola. Falta criação. Volta a velha (falta de) estratégia de chutão pra frente. A exata expressão que virou clichê: rifar a bola. Quase sempre o bilhete premiado é do adversário. Mas há o que comemorar: a ida talvez do Ibson pro Palmeiras, a saída do LeoMoura quem sabe se torne assídua. Uma pergunta no ar: há alguém que tenha o jogo mais confuso do que o Thomás? Erra tudo o que tenta ou acerta tudo o que erra? Haja confusão!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

UMA VEZ, SEMPRE FREGUÊS

Em dia que muitos jogaram bem (Felipe, González, Cáceres, Nixon, Cláber Santana, até o Ibson, acreditem!) e Elias jogou muito bem, a noite foi de Rafinha. Simplesmente participou de todos os 4 gols, sendo que o dele foi uma arrancada extraordinária do próprio campo, só não entrando com bola e tudo pelas razões que o Jorge Benjor já explicou. No ginásio do Tijuca o quinteto de basquete conquistou a 18ª vitória consecutiva. Grande noite rubronegra.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

G R A N D E S

Na semana do falecimento de Ary Vidal, vitorioso técnico cujo nome associa-se para sempre ao Flamengo e à Seleção Brasileira (a ordem é esta. "Ver o Flamengo jogar no NBB era a única coisa que lhe interessava" - disse Heloísa, sua viúva), o time de basquete do Flamengo encerrou invicto o turno do Campeonato Brasileiro. Completou a impressionante marca de 17 jogos e 17 vitórias. Um grande time se configura. Um grande mestre nos deixa.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

1 x 0 é goleada!

Dorival repete sua ideia: dois homens abertos pelas pontas que fecham no meio campo quando o time perde a bola. Antes eram Negueba e Thomás, agora são Nixon e Rafinha. Um centroavante centralizado e um jogador de meio que se aproxima. Antes acabou por não dar certo e Dorival refez o esquema. As jogadas saiam, mas invariavelmente esbarravam na falta de qualidade das peças. Exatamente o que volta a ocorrer. A falta de qualidade é preocupante. Elias foi o jogador de meio que se aproxima. Não é bem a do Elias. Elias joga bem onde o Ibson jogou mal. Ibson jogar mal é uma das marcas registradas do atual Flamengo. O centroavante é o homem que luta entre os zagueiros, esbarra em sua própria falta de habilidade e, vez ou outra, faz um gol. Ontem fez um belo e inesperado gol. Na lateral esquerda uma razoável estreia. João Paulo fechou a tampa para o Ramon. Ergo minha faixa pintada às pressas: em vez de "eu já sabia", um esperançoso "Ramon nunca mais".

sábado, 26 de janeiro de 2013

R E F O R Ç O S

Uma zaga nova. A volta do Alex Silva: difícil criticar alguém que trabalha e não recebe, esta prática indefensável praticada no Flamengo da Patricinha. É ainda nosso melhor zagueiro. González é lento, de pouca recuperação. Wallace era reserva no Corínthians, não lembro de tê-lo visto jogar. Já Elias era titular no Corínthians e o melhor meia de sua época brasileira. Lembrava o que hoje joga o Paulinho. Gabriel foi das gratas revelações do Campeonato Brasileiro do ano passado. Habilidoso, veloz. João Paulo é a maior torcida, uma vez que a lateral esquerda é um deserto. Assisti a boas partidas suas ano passado pela Ponte e torço para que as repita cá no Flamengo. Carlos Eduardo levava jeito quando o vi jogar pelo Grêmio. Pinta de craque. Vi pouco, saiu logo. Passou grande parte do tempo fora machucado. Lembro de sua habilidade, de como gostava de cair pelos lados do campo e fazer ali suas melhores jogadas. Falta gente: um centroavante, um armador. De toda forma os pés-no-chão é a melhor política em tempos de terra arrasada. E, claro, trabalhar (bem) a prata da casa. Ainda fazemos craques por aqui, certo?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ibson

Quando surgiu nos times de base do Flamengo já trazia consigo o rótulo de "meia moderno". Moderno é tudo que se adequa às concepções do momento. Corria muito, marcava, saia pro jogo. Subiu pro time principal com o rótulo quase como um segundo número na camisa. Muitos anos depois o tal "meia moderno" continua a existir, mas de há muito não se adequa mais ao Ibson. Seu esforço é considerável, mas suas falhas o superam. O direito que tem o Ibson de ficar pê da vida com as críticas é diretamente proporcional ao direito que se tem de criticar suas atuações. E as atuações têm sido muito ruins. A posição do Ibson é "ser mais um" numa região capital do campo e do jogo. Valeu seu esforço, mas é hora de virar a página. Bye, Ibson.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Madureira à tarde

Charme é jogar às 4 e meia da tarde de uma 4ªfeira, certo? Vai ser charmoso assim no inferno das boas ideias. A desculpa é a falta de iluminação pra jogos noturnos. A desculpa por si já é indesculpável. Do que vi: jogamos o mesmo do jogo anterior, muito mal. A diferença era o gramado um pouco pior e o adversário um pouco melhor. Já vamos pegando o lugar que nos cabe na tabela.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Quissamã, RJ

O Carioca é o campeonato mais charmoso que há. Neguinho repete a bobagem feito o crente sua crença. Campeonato de 16 times em que nem 3 podem chegar ao título e 90% dos jogos serão ruins tem nenhum charme, nenhuma emoção. O jogo de ontem foi um desses 90%. Em momento algum o adversário levou perigo ao gol do Flamengo, que mesmo jogando mal podia ter goleado. O campeonato de basquete está melhor: ntem o Flamengo atropelou o Palmeiras e conseguiu sua 13ª vitória consecutiva. No meio da semana a 2ª fase da pré-temporada (que é como devia ser chamada a TaçaGb) prossegue e estaremos reforçados da ausência do Ramon. Mesmo sem ter alguém que jogue bem pela lateral esquerda, na minha pelada qualquer um joga mais do que o Ramon. Um mistério esse cara entrar em seu 2º ano vestindo o sagrado manto.

sábado, 19 de janeiro de 2013

terra devastada

Chegar de volta ao Rio no auge do verão é encontrar terra devastada. Não exatamente pelas chuvas, que isto é a pior das más tradições do estado. Encontrar a terra rubronegra devastada. O caos deixado pela Paty das Piscinas exige o início da ordem. Pés no chão e, em mais de um sentido, punhos cerrados. Ainda no clube alguns jogadores que ansiava ver muito longe. De toda forma o negócio é assentar para ver como é que fica. A única certeza é que o local do jogo de hoje à tarde é na tela da tevê.