terça-feira, 30 de junho de 2009

TÉQUINICOS, INTELEQUITUAIS DO FUTEBOL

Foi o pior Flaflu a que assisti. De sair do estádio 20 minutos depois do início do tédio. Cuca armou o Flamengo de forma análoga ao professor adversário: gol, pra esses luminares, sempre será detalhe. Adriano era dos poucos que tentava jogar. Acabou jogando de meiocampo armador. E tome bola levantada na área pro Juan. E tome bola da linha de fundo pro Ibson. A bola parada é o álibi que esses luminares usam para justificar o trabalho. Se sair gol em bola parada significa jogada ensaiada, treino incessante. O erro primário do adversário é de bom tom não ser notado. Para Williams e Toró atravessarem a linha intermediária deve ter pedágio a pagar, ou multa rescisória. Leo Moura e Juan não jogam há muito tempo. Um scout de erros absurdos deve ser suficiente para assegurar ao Ibson seu papel de coadjuvante. Do meu canto, entre bocejos, ficava me perguntando pela tal janela. Abre logo, janela. O adeus pro Ibson, Leo Moura, Juan e Bruno está prontinho pra ser usado. E se sobrar pro Cuca tem lugar no adeus.

domingo, 28 de junho de 2009

BICAMPEÃO! BICAMPEÃO!


Mais de 15 mil torcedores comemoramos na Arena da Barra a óbvia conclusão de um campeonato em que lideramos com autoridade desde a 1ª rodada. O bicampeonato brasileiro é o degrau natural da magistral escalada que incluiu o título regional e o título sulamericano. A 5ª partida contra o Brasília foi exemplar em entusiasmo e emoção. Marcelinho foi o cestinha, com 27 pontos, e seu irmão Duda o destaque da partida. Baby foi injustamente expulso no início do jogo, em trapalhada tentativa do árbitro fazer justiça. Jeferson e Hélio completaram estupendamente o quinteto rubronegro. Paulo "Alho" Chupeta ainda comandou Fred, Coloneze, Fernando, Wagner nesta conquista histórica, inesquecível.

quinta-feira, 25 de junho de 2009







Faça parte do Flamengo dos seus sonhos. O prazo é até 31 de agosto.


Atenção, rubro-negros: está chegando o dia 31 de agosto. E o que significa esta data? 31 de agosto é o último dia que você tem para se tornar sócio do Flamengo e poder participar das eleições de 2012. Sim, porque as de 2009, já era – participarão apenas aqueles que pensaram nisso três anos atrás. É claro que ser sócio do Flamengo não é fácil.As mensalidades não são baratas, e o clube não tem feito muito esforço nem para atrair mais gente, nem para recompensar aqueles que já estão lá. Mas o que o Flamengo precisa hoje é de gente que não se intimide com isso. Tornar-se sócio é um ato fundamental de cidadania para aqueles que têm condições e realmente se importam com o destino de sua Nação. Muitos dizem que “não vou dar meu dinheiro enquanto esta estrutura falida estiver lá”; é mesmo a resposta mais "fácil", mas não se trata disso - porque você já entrega sua grana a eles mesmo sem se dar conta (pois é: o dinheiro do seu ingresso, por exemplo, já cai na conta do Clube e é controlado pela diretoria). Trata-se de fazer realmente parte do seu Clube. O Flamengo é uma Nação, formada por dezenas de milhões de pessoas – mas apenas cerca de 5 mil hoje apitam nas suas decisões. Todos os demais cidadãos rubro-negros estão, agora, olhando tudo de fora. Há um desequilíbrio claro aí, que precisa ser corrigido. Nas últimas duas eleições, o vencedor se elegeu com menos de mil votos – algo ridículo para o tamanho que o Flamengo tem. E não existe caminho para o Flamengo que não passe pela vontade de seus associados. Não há Zico, Leonardo, Dom Pedro ou Padre Cícero que possa ser o salvador rubro-negro se os atuais sócios não disserem “amém” – pouco importa o que pensem todos os demais flamenguistas do Mundo. É preciso enxergar isso com clareza: é impossível qualquer mudança que não venha de dentro.


Fica a pergunta: com todo o investimento que você já faz no Flamengo hoje (dinheiro de ingresso ou pay-per-view, compra de produtos oficiais, tempo de fila no estádio, na frente da TV ou lendo jornais, blogs e Orkuts, estresse com a esposa pelo tempo gasto no fim de semana...), faz sentido que você não se inclua entre aqueles que decidirão o que vai acontecer com a sua paixão? É preferível ter o poder apenas de reclamar – sem nunca poder realmente participar? Se o Flamengo que está aí não é aquele com que você sonha, faça algo quanto a isso. E é por entender que é preciso fazer algo que diversos blogs e sites rubro-negros estão se juntando nesta corrente, publicando simultaneamente este texto e esta convocação: seja sócio e faça parte do Flamengo dos seus sonhos. Não espere por um "sócio"-torcedor - ele não dará direito a voto, não lhe fará participar realmente da vida de seu clube. A hora é agora!


Como ser sócio – o caminho das pedras

Pra quem é do Rio de Janeiro


Há duas opções: você pode ser Sócio Contribuinte ou Sócio Proprietário, ambos com direito a freqüentar a sede da Gávea.
O Sócio Contribuinte não precisa comprar título – apenas pagar as mensalidades (R$105,00, se for individual, ou R$150,00, se quiser incluir como dependentes seus filhos, esposa/marido e mãe).
Para ser Sócio Proprietário, já é preciso comprar o título – custa R$6.540,00 à vista comprando direto do clube. Também é possível parcelar em até 10 vezes, com o valor total então chegando a até R$8.000,00. Este tipo de sócio está dispensado das mensalidades por 5 anos; a partir daí, passa a pagar a metade do Sócio Contribuinte Familiar (o que, hoje, dá R$75,00). O Sócio Proprietário pode incluir dependentes para freqüentarem a sede e ainda tem dois bônus: pode votar a partir de 2 anos de sócio (contra 3 anos das outras categorias) e, a partir destes mesmos 2 anos, pode se tornar membro do Conselho Deliberativo – sem precisar se candidatar nem nada, apenas declarando por escrito que quer exercer este direito. É isso: qualquer um pode ser conselheiro do Flamengo, bastando ter este título de sócio, sem dificuldades.

Se você comprar o título de Sócio Proprietário de alguém, o clube cobra uma taxa de transferência de R$1.600,00. E é bom verificar se o antigo dono do título já pagava mensalidade – se for o caso, você também vai ter que pagar imediatamente, sem ter direito aos 5 anos de isenção.
• Para se associar: é preciso ir à Gávea, levando os documentos pedidos: cópia do RG e do CPF e uma foto 3x4. Se for incluir dependentes, devem ser levados uma foto de cada um e cópia da certidão de nascimento (pro caso dos filhos) ou certidão de casamento ou declaração de companheira com firma reconhecida (no caso de esposa/marido).


- Pra quem não é do Rio de Janeiro


Para quem mora a mais de 100km do Rio de Janeiro, é possível se tornar Sócio off-Rio.A mensalidade custa R$40,00 e dá o direito de votar, ser votado (com três anos de sócio) e freqüentar a sede da Gávea por até 30 dias ao longo do ano.
Infelizmente, nas eleições deste ano, o sócio off-Rio que quiser votar terá que viajar até o Rio e comparecer à Gávea. Mas estamos agora falando das eleições de 2012 – e se houver uma quantidade realmente significativa de sócios off-Rio, há tempo de se movimentar para criar outros meios até lá.
• Para se associar: é preciso enviar ao clube duas fotos 3x4, cópias do RG e do CPF, um comprovante de residência que mostre que você mora a mais de 100km do Rio de Janeiro e o comprovante de depósito de R$55,00 (R$40 da mensalidade e R$15 da carteirinha) na conta do clube no Bradesco (agência nº 887-7, conta corrente nº 13.800-2).



- Mais informações
Pra tirar qualquer dúvida, o melhor é entrar em contato com a secretaria do clube. O telefone é (21) 2159-0202 e o e-mail é secretaria@flamengo.com.brHá ainda informações no site do clube, nos endereços http://www.flamengo.com.br/site_clube/socio_seja.html e http://www.flamengo.com.br/site_clube/socio_out_rj.html



Estão nessa corrente os seguintes blogs e sites:


Blog da FlamengoNet - http://flamengonet.blogspot./












Uma vez, sempre Flamengo - http://umavezsemprefla.blogspot.com/


Se você também toca um blog ou site, divulgue também a mensagem!





terça-feira, 23 de junho de 2009

Adriano xotou a crise para longe. Cabe a nós xotar para longe os que a criaram.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

XÔ!!!

A FAF, um movimento de rubronegros bem sucedidos em suas atividades particulares, em fins de 1976, decidiu assumir o clube e tirá-lo da miséria estrutural em que se encontrava. Criou uma chapa, foi buscar quem lançar como candidato a presidente e ganhou a eleição. O nome encontrado para assumir a presidência era Márcio Braga. A FAF encontrou um clube em estado falimentar. O trabalho realizado foi exemplar. Equacionaram-se as dívidas, o clube deixou de ser um vencedor apenas regional e ganhou o mundo. Houve uma tarde de domingo que serviu de ponto de partida para o futebol do Flamengo, sob a égide da FAF: 9 de julho de 1978, local estádio Olímpico, RS. Havia jogadores e técnico do Flamengo na Copa do Mundo da Argentina (Zico, Toninho, Cláudio Coutinho) e o time disputava simultaneamente o Brasileirão. Nesta fatídica tarde o Grêmio enfiou cinco pepinos no Flamengo, 5x2. Um vexame. Márcio Braga, com a veemência que o momento pedia, bradou: chega! Vexames assim não mais se repetirão! Não era bravata. Começava ali a extraordinária caminhada do Flamengo rumo as suas mais memoráveis vitórias. O que houve domingo passado, em Curitiba, foi um vexame igual, talvez pior pois nem sequer houve gol a favor. O mesmo Márcio Braga que foi chamado a liderar aquela Frente Ampla de saudosa memória está encastelado no poder. Quem será o Márcio Braga da vez a xotar, como a personagem de William Wilson de Edgar Allan Poe, o atual Márcio Braga para longe? Paliativo é camisinha de maricas. Mudança ampla, mudança geral. Xô, Márcio! Xô, Kléber! Xô! Xô! Todo o resto é sobra, comissão técnica, grupo de jogadores. Não dá mais para ver esses caras dando as cartas no Flamengo. Deu pra mim. Chega! Basta! Fora!

domingo, 14 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

FORA DE CASA, 23ª VITÓRIA CONSECUTIVA

Uma atuação espetacular, conjugando garra e qualidade. Depois de ficar 14 pontos atrás, o Flamengo fechou o placar com 7 a mais, 81 x 74. O ginásio lotado assistiu à nova grande atuação de Marcelinho, cestinha da partida com 32 pontos. Jefferson também esteve muito bem, com 20 pontos e 7 rebotes. O jogo agora é no Rio, sábado ao meiodia. Certamente haverá a mesma disposição e a mesma dificuldade, o ginásio lotado e o mesmo equilíbrio entre as equipes, que desde o ano passado vem se configurando o maior jogo do basquete brasileiro. Brasília é, e sempre devia ser, a maior coadjuvante do Rio. O basquete está apenas colocando o pingo no "i".

terça-feira, 9 de junho de 2009

segunda-feira, 8 de junho de 2009

CUCA DE TÉCNICO

Dunga, sem revelar a mágica, convoca o Kléberson. Dunga é daqueles que substitui o 6 por meia-dúzia. Podia ser o Ibson, o Hernanes, o Elias. Mas foi o Kléberson. Desconfio que a convocação seja por jogada de dado. 1 Kléberson, 2Ibson, 3etc, etc. Deu 1 e lá se foi o Kléberson. O que faz o técnico para suprir a ausência? Pega a camisa e grita pro campo: ei, Zé Roberto, vem cá. Ou ainda: ei, Erick, vem cá. Ou o mais provável: ei, Éverton branco, vem cá. Nada disso. Trocar um pelo outro seria tão simples que a idéia passar pela cabeça do técnico torna-se coisa remota. Sai Kléberson, entra Willians. Aí sai de sua função o Willians e entra o Toró. Na função do Toró entra o Aírton. Saindo o Aírton, entra o Welinton. Simples assim. Em 5 minutos a mágica do Cuca revelou o truque e Cuca se revelou o anti-Dunga.

domingo, 7 de junho de 2009

OS MELHORES VÊM DA GÁVEA


... e que à Gávea tornem

sábado, 6 de junho de 2009

UMA VEZ, SEMPRE

Renato Augusto: " Até hoje eu ainda assisto a jogo do Flamengo e acabo relembrando de algumas coisas. O que mais sinto falta é da torcida. Quando eu entrava no maracanã e ficava arrepiado".


Júlio César: "A falta que sinto realmente é da torcida. O calor é completamente diferente. A torcida do Flamengo é algo que cativa. O Maracanã lotado realmente faz falta. Mas em termos de clube, de estrutura, o Flamengo ainda está muito atrasado. E como rubro-negro espero que o clube melhore a estrutura".

sexta-feira, 5 de junho de 2009

quinta-feira, 4 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Uma re-estréia com 2 gols e 5 quilos a mais é tarefa de ídolo. Há quanto tempo o Flamengo não tinha? Talvez Romário. A pele inquestionavelmente rubronegra, mas Romário era volúvel demais: capaz de beijar mais de um escudo da cidade onde nasceu. Petkovic aqui não nasceu, mas não chegou a ser ídolo, embora tenha feito gol de ídolo, o maior dos gols. Não há mais esta lacuna na Gávea, ou no Maracanã. O tempo é outro, há Adriano. No 1º gol tanto o zagueiro de branco quanto o goleiro de preto queriam se antecipar a Adriano. Fosse outro atacante, o zagueiro saia jogando. Mas era Adriano. Fosse outro atacante, o goleiro esperava dentro do gol. Mas era Adriano. Alguns idiotas da objetividade, conforme os batizou a grande alma rubronegra de Nélson Rodrigues, só enxergam contradição onde o que há é o óbvio ululante: dizem os tais que quando se reclamava da falta de atacante, o time só fazia gol contra. Comparar este 1º gol do Adriano aos gols do zagueiro do Botafogo na série de jogos decisivos do Carioca é não prestar atenção ao trabalho. Quantos jogadores havia na área nestes gols? Só do Flamengo 7, agora acrescentem os do Botafogo e vai ter mais gente do que na cabine dos irmãos Marx naquele filme. A bola bate num e entra. No 1º gol do Adriano havia na área o Adriano. E Adriano nunca está só: sua sombra assusta. Aonde Adriano vai carrega consigo sua sombra de artilheiro. O 2º gol foi de uma simplicidade de que já tínhamos nos desacostumado. Os gols de cabeça eram tarefa de luta na área e cabia aos que vinham de trás, o grande Capitão e o grande Angelim. O tempo mudou. No um contra a zaga agora tem a firmeza do artilheiro, a malícia de se projetar na 1ª trave e, enquanto a bola desce, partir decidido pra 2ª. Só Júlio César pegava. Pensando bem, talvez nem Júlio César. Mas este é um outro jogo, jogo de Imperadores.

segunda-feira, 1 de junho de 2009