terça-feira, 23 de outubro de 2012

Chegando aos 40 chorados e celebrados!

A uma vitória, ou três empates, de onde nunca estivemos nem é lugar de estarmos. A coisa não está preta porque há o rubro a resgatá-la. Foi pouco, em verdade o de sempre, mas ufa! O Felipe, apesar das presepadas, muito bem; a impetuosidade do Wellington Silva; finalmente o chileno deixou um na rede adversária; o Adryan que melhora o time; o Love muita luta e muita ânsia. Dorival ainda sem time, mas uma colcha de retalhos que cobre o frio do momento. E dando uma olhadela ao redor constato que este ano não vai haver de campeão o grito, mas o apito.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A DIFÍCIL VITÓRIA

O time não vence.  Um involuntário slogan desse time: o time que não vence. Os jogadores nunca são os mesmos, o resultado é sempre igual. Não vence. De pontinho em pontinho à Hitchcock tentando escapar da degola. A 7 rodadas do fim é possível escapar com 2/3 de 0x0, ou 1x1. A ruindade do todo nos permite a projeção. O time do Dorival é que não nos permite acreditar em 2/3 de empates nas 7 rodadas finais. A incredulidade é o fruto que esse time deu. E já se podia antecipar tal fruto desde o início do ano. Desde o feudo do Pofexô Vanderlei. O Flamengo que se faz Ameriquinha: vencer nunca, mas torcer! torcer! torcer!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

BALANÇA, BALANÇA

Somos o lanterna do returno. Não ganhamos, somos vizinhos do Z4, mas a diferença que nos separa da zona de rebaixamento aumenta. Saravá, São Judas Tadeu! Só não caímos se os 4 da rabeira continuarem a perder. Dependemos da ruindade dos outros. Nas mãos do Dorival foram 5 vitórias, 6 empates e 8 derrotas. Campanha medíocre como de ex-vereadora. Sábado foi um peladão. Felipe voltou a ser nosso melhor jogador. Dorival voltou, a partir de um certo momento, a tornar o time em "os de trás" e "os da frente". Uma linha maginot no Engenhão. A 8 rodadas e 2 meses do fim. Epitáfio que se adia.

sábado, 13 de outubro de 2012

CAIR OU CAYME

Dorival veio, viu e escalou o time. Precisava de velocidade e intensidade. Foi de Negueba e Thomás. Durou pouco. A sequência de maus resultados fez Dorival mudar e mudar e mudar. Até hoje Dorival muda. Muda como quem sofregamente busca. Adivinho Dorival assobiando Cayme, "não tem solução", e no fim do verso arrisca um trauteio, "laraialaiá". Diz que muda porque as circunstâncias o levam à mudança. Blablablá. A circunstância é o homem. Tirou Cáceres do time porque quis. Tira e bota o Adryan quando quer. Voltou com a trinca inacreditável porque quis. Ibson, Abreu e o Moura, juntou-os na meiúca porque quis. Perdido, Dorival assobia perdido e meio. Contra o Corinthians mandou a campo um time de meias; daqui a pouco o time era só atacantes. Fê-lo porque o quis. Dorival deve andar conjugando o verbo cair em todos os tempos do indicativo e do subjuntivo. Dorival deve andar armado com o verso do Cayme nos lábios. A cada perigosa circunstância conjuga um tempo, a cada questionamento assobia o verso. Hoje tem Flamengo. Agora assobio eu cá do meu canto e nada a ver com o Cayme: com que roupa, hem Dorival?

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SAUDADE DE DORIVAL AQUELE

Rodou, rodou e caímos de novo na trinca Leo Moura-Ibson-Abreu. Dorival esse pensou que era melhor envelhecer o time ou mumificá-lo? Mas a coisa podia ser ainda pior: os 3 juntos no meiocampo. Completando o quadro teríamos ninguém na lateral esquerda e uma dupla de ataque de quem nem a habilidade nem a velocidade passam perto. Torci a) pro 1º tempo acabar logo e o Dorival esse corrigir um e outro de sua penca de erros de escalação; b) pro Bahia não fazer gol enquanto isso; c) pra Providência ajudar e algum deles sentir, por exemplo, a coxa. Levamos sufoco, mas de prejuízo só 45 minutos jogados fora. Na volta do time, o Dorival esse corrigiu um dos erros: a habilidade e a velocidade no ataque teriam um representante, Adryan. Mas não mexeu no meiocampo. O time melhorou, mas a única saída era a impetuosidade do moleque da direita, aquele que contrapunha à lentidão da trinca mumificada vigor e velocidade. Até que finalmente o Dorival esse resolveu mexer na meiúca... e tirou o melhor jogador da posição. Evidente que o Dorival esse queria ganhar, mas não entendi por que meios. A Fé em São Judas Tadeu pareceu sua arma. A bola do jogo veio e parou nas mãos do Felipe. Ok, São Judas evitou a derrota, mas era necessária uma outra escalação para chegar até a vitória. 30 mil pessoas fizemos nossa alquimia: transformar bosta se não em ouro, mas num bronze razoável. Não contávamos com a anti-alquimia d'esse Dorival em tornar o bronze novamente em bosta.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

+*#&%$#*!

Começamos com a mesma pegada do jogo anterior, marcando em cima o adversário. O Fluminense dá campo, joga cedendo a posse de bola ao adversário, esperando o contra-ataque fatal - geralmente consequência de bola parada. O gol veio assim. Uma bobeira de marcação, o Frauches cuidou do bolo, não viu Fred recuar 2 passos e quando notou já era. O tricolor ficou sozinho, Frauches ficou sem marcar ninguém. Talvez tenha sido o gol do campeonato. Mas houve tempo e jogo para virar. O problema é que a chance bateu à porta 2 vezes e ambas com quem não sabe fazer gol: uma na cabeça do Ibson, outra no pé do Ibson. Mas havia outro tempo inteiro para virar e havia também bom jogo do time. Quando a bola caiu no pé de quem sabe fazer gol e o gol não veio, saquei puto da vida qual era a situação. A jogada muito boa pela esquerda e a bola rolando na pequena área pro Cléber Santana. Não havia como errar. E Cléber Santana faz o improvável: perdeu o gol imperdível. O fato é que São Judas Tadeu não tinha ido ao Engenhão. O fato é que o Sobrenatural de Almeida, de quem falava Nélson Rodrigues, estava lá em cima, numa cadeira, trajando o uniforme adversário. Não havia o que fazer. Ainda houve gol perdido, até pênalti perdido. Mas estava escrito desde 15 minutos antes da Eternidade. Restou xingar.