segunda-feira, 25 de junho de 2012

NOVAMENTE MAL DE NOVO

O clube sem direção, o técnico sem saber aonde ir, o time perdido. O ano se avizinha de um fim trágico. Dona Patrícia pode ser reeleita, Déri-Déri vê evolução, o Abreu fala em título. O Flamengo surrealista. A realidade é uma miragem. Urge parar este bonde que o bode é certo. Fora uma, fora outro, fora os três. Seis otários aqui, mais seis otários ali, de repente uma nação de otários. Chega! Basta! Fora!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

BARRIGADAS

Os caciques do Flamengo não perdem a oportunidade. União, mesmo que tática, é antinomia de Confiança, "Do lado que ele estiver, estou do outro" na Gávea é mantra.

Confiança, palavra-chave. No pênalti de domingo, o cagaço foi geral. Até que o argentino pegou a bola. Déri-Déri não diz quem deve bater, só contribui com o desespero do não ("Você não! Vocâ não!). Talvez ninguém quisesse bater em razão da lenda de que pênalti que não é, não entra.

Déri-Déri disse que vê evolução de jogo do time. Déri-Déri deve só olhar pro próprio umbigo - ali, sim, há enorme evolução. Parece aquele personagem do filme do Monty Python.

O problema do Abreu é cardíaco ou auditivo? Meia-dúzia? Só meia-dúzia?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

OTÁRIO SEI QUE ME PODEM CHAMAR

Se futebol é circo, esse Flamengo o torna um circo de horrores. Ainda lá, e até quando, Dona Patrícia, Déri-Déri, Renato Abreu. Ontem contra o Santos desfigurado, menos pelos reservas do que pela ridícula camisa, não cheguei a sentir pena do, digamos, time rubronegro porque estava ocupado em sentir pena de mim mesmo, otário assistindo àquele arremedo de, digamos de novo, time. Hoje ir a jogo do Flamengo de Dona Patrícia, Déri-Déri, Renato Abreu é não esquecer de levar no bolso a calculadora. 45-9 = 36. O caminho e os dias serão longos.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

GESTÃO PARLAPATÃ

R10 saiu pela porta dos fundos. Não foi o único. No Flamengo de Dona Patrícia só há porta dos fundos. A defesa dessa gestão patrícia é dar munição ao adversário. Não há qualquer responsabilidade sobre a grandeza do que administra. Mas Dona Patrícia e seu clã plebeu podem conseguir um grande feito: unir as várias correntes políticas do clube. Urge buscar um só candidato para ir às urnas contra Dona Patrícia, urge buscar um núcleo programático capaz de ser cumprido pelo conjunto de forças representado por este candidato. E, claro, torcer para que o, digamos, time consiga os 45 pontos suficientes para permanecer longe do lugar onde nunca esteve. Saudações rubronegras!

domingo, 10 de junho de 2012

Se Nova York é a cidade que nunca dorme,  Flamengo é o clube onde ninguém acorda. O cara do Atlético tripudia em alto e bom som: aqui não é a ilha da fantasia! Na ilha da fantasia cravada entre a Gávea e o Leblon o tal do exame de sangue comprometedor parece não existir. Fantasia. Em campo o time não joga, se esparrama. O jogo não flui. O time não se compacta, é esparramado como um gás. Há os de trás, há os do meio, há os da frente. Tudo assim, por setores. Não se agrupa. Não é um time, é o arremedo de um time. Um time de fantasia. Um time da ilha da fantasia. Os 3 pontos são muito bem vindos. Hoje sou mais aritmético do que rubronegro. Pensei que tal alquimia nunca fosse possível. Mas fantasia puxa rima, fazer o quê!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O time, caro, se arrasta. Há esforço, muito, mas invariavelmente é dominado. Não joga bem. Não há como jogar bem. Há quem espere, do nada, que o time, num repente, passe a jogar bem. No Natal ganham presentes fabulosos de Papai Noel. Zinho diz, como quem exibisse o ovo de Colombo: "Acabou a bagunça". No entanto, estão todos lá. A presidenta, seu exército brancaleone-administrativo. Se o tricolor que convive com o poder rubronegro não sabe exatamente o que é o Flamengo, a grandeza inexcedível do Flamengo, a mulher que foi criada na piscina rubronegra devia saber. Expor o Flamengo à irresponsabilidade absoluta de suas ações é assunto de impugnação de mandato. Bobagem falar do time se as forças que o alimentam chafurdam na lama.

terça-feira, 5 de junho de 2012

O INCRÍVEL EXÉRCITO PATRÍCIO

MIRAM EM SÃO PAULO ENQUANTO O ALVO ESTÁ EM MINAS

sábado, 2 de junho de 2012

CHEGA! BASTA! FORA!

A Patricinha sai de sua raia de conforto na enorme piscina de trapalhadas em que transformou sua administração a fim de conclamar mobilização nacional dos rubronegros. A tentativa de unir as facções adversárias diante do inimigo comum. A única mobilização que se faz viável é a impugnação do mandato da Patricinha. O vice jurídico cujo sobrenome já exibe, mesmo sem o dígrafo consonantal, a certeza do destino de seu combate menciona um tiro de canhão. Não creio tratar-se de consideração estética, uma vez que não considero uma mulher destituída de graça a presidenta - o canhão a que se refere o vice definitivamente deve ser outra coisa. O fato é que quanto mais tornarem públicas as atitudes de R10 dentro do ninho, mais gravemente a administração, ou melhor falta de administração da Patricinha virá à tona. Não sei se foi Otto Maria Carpeaux ou Antônio Moniz Vianna quem escreveu os editoriais do finado Correio da Manhã cujos títulos viraram lenda de indignação, só sei que as palavras não me saem do pensamento.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

R10 & PATTY-0

A coisa no Flamengo é como naquela anedota da falta de espaço na casa de um só cômodo: gente demais, oxigênio de menos. Aí chega o gênio com a saída: coloquem um elefante no meio da casa. Feito, o resultado é o mais completo e absoluto caos. Quando a coisa beira o assassinato, o gênio volta com a solução definitiva: tirem o elefante da casa. Ainda que o elefante tenha saído, o elefante está lá, intacto, colosso, no meio da casa Flamengo. Cabe impugnação de mandato, claro. Mas urge tal impugnação? Durma-se com a incessante festa.