domingo, 30 de novembro de 2008


PEDIR PRA SAIR JÁ ERA, DEMISSÃO JÁ!

É fácil saber desse bando quem deve continuar a vestir o manto sagrado: aquele que disser que futebol é assim mesmo, rua! Foi um resultado tão vergonhoso quanto aqueles dois 3x0 que marcaram este ano. É preciso que essa legião estrangeira saiba exatamente o que é o Flamengo. Ou melhor, que nem saiba: rua! Falar do Caio Jr. nem dá mais. É alguém que no Flamengo não cabe. Pode até ser gente boa, um cara que podia perder pra gente numa mesa de pôquer. Mas vamos falar sério: chega de trapalhada, chega de incompetência. Chega!

sábado, 29 de novembro de 2008

OS IDIOTAS DA OBJETIVIDADE

Toda unanimidade é propaganda. Decidiu-se, apesar (ou por causa) da opinião do mau árbitro, que o pênalti no Tardelli não só existiu como foi de clareza cristalina. Aí surge uma imagem creditada à ESPN em que o lance aparece de um outro ângulo e começa-se a decidir, apesar da opinião do mau árbitro, que o pênalti no Tardelli sequer existiu. Todos temos o direito a ser burros, mas não o tempo todo. Ao comparar este pênalti ao do Júnior Baiano na Copa iguala-se o que é mostrado (o empurrão do zagueiro) ao que não é mostrado (o empurrão do zagueiro no Tardelli). Idiotas querem no atropelamento não só o fato, mas o cpf da vítima, a última conta de luz. Se a imagem não mostra (cadê o pé esquerdo do zagueiro na imagem? Não aparece, portanto o zagueiro é perneta), atropelamento não houve e o mau árbitro, que roubara um time mineiro ano passado no Maraca, pôde sair redimido aos olhos do Mineirão.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

DENTRE TANTOS TÃO POUCO


"A reposição não foi à altura" - disse-o o Professor Aloprado. Exatamente: O Joel Santana não foi bem substituído.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

FILOSOFIA INFANTO-JUVENIL



"O futebol às vezes é uma coisa muito cruel..."
Caio Jr

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O HORROR! O HORROR!

O Flamengo levou a campo não um time, mas um bando. Parecia um grupo de excursionistas que, entre um lanche e outro, resolveu jogar uma pelada. Os de camisa azul não jogavam nada, mas pelo menos jogavam nada com todo entusiasmo. Vontade ganha jogo.
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Os gols sairam por obra e graça do talento individual: Marcelinho Paraíba, Juan - a seguir seriam punidos com a substituição, e quando não sairam (Tardelli 2 vezes) uma foi por graça da sorte, outra porque o desgraçado de preto se acovardou e não marcou o que é pago para fazer.
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O sólido esquema defensivo armado pelo Joel foi destruído pelo Professor Aloprado. O time reserva do Cruzeiro não encontrou qualquer dificuldade para a todo momento estar cara a cara com nosso goleiro Maluco Beleza, que por sua vez depois da falha no 1º gol fez defesas excelentes.
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O Professor Aloprado inventou a tática do "isolamento estratégico": cada um tenta fazer sozinho o que coletivamente já é difícil. Juan jogou sozinho na esquerda, Leo Moura não jogou absolutamente coisa alguma mas o fez sozinho na direita, Marcelinho Paraíba tentava sozinho e em vão arranjar o melhor espaço pro jogo, etc, etc. A Sul-Americana é castigo pro Flamengo, mas é exatamente até onde o Professor Aloprado pode chegar. A escolha era clara e a diretoria fez a escolha.
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Alguns auto-nomeados craques rubronegros não têm vaga em time feminino. Mas lá, pelo menos, é lugar adequado para irem rebolar.

domingo, 23 de novembro de 2008

BH, AÍ VAMOS NÓS!


É necessário multiplicar-se em dez, em cinco mil...

sábado, 22 de novembro de 2008

CRIANÇAS MIMADAS

" Isso não é culpa dos jogadores, nem do Caio. É culpa da diretoria. Tem que se programar direitinho. O que nos foi falado é que não teria mais treino em dois períodos. Que iríamos treinar forte, mas só pela manhã. Mas cobraram do Caio porque o São Paulo treina em dois períodos, e o Flamengo, não. Ele nos passou isso e eu respeito. Só que o São Paulo tem estrutura. Tem hotel, restaurante e concentração sem se deslocar. Não tem o estresse de pegar um trânsito, passar 40 minutos para chegar em um local. O jogador não descansa. Dorme meia hora e fica com sono no treino. "

O q impressiona nesta declaração do Bruno é q ele fala a sério. Os jogadores trabalhavam meio expediente porque foi acordado com a direção. A direção percebeu q o São Paulo tem o melhor rendimento do 2ºturno justamente porque trabalha em tempo integral e mudou de idéia, cobrando o grupo. A resposta do Bruno, q em linhas gerais diz q toparia sim mas se jogasse no São Paulo, seria hilariante não fosse patética. Dá uma enxada pra esse maluco ir cavar!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008


O milagre se apresenta. Agora só cabe o esforço.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

I N C E N D I O U

Uma partida de levantar poeira. Uma goleada com, pelo menos, três golaços de dar soco no ar. Fazer 3 gols em qualquer jogo já é por si suficiente destaque; fazer 3 gols contra um adversário da dimensão do Palmeiras é desde já um fato histórico. Ibson fez uma partida irrepreensível. Houve outros gigantes, como o capitão, por exemplo. Fábio Luciano foi fantástico e decisivo. Mas ninguém, nin-guém jogou mais do que o Kléberson. Uma partida de almanaque, daquelas de figurar em antologia: no dia tal, um domingo tal, Kléberson só não fez chover porque já se acostumou ao modo carioca e sabe que dias de chuva devem ser evitados. Eu teria um desgosto profundo se faltasse o gol do Kléberson no fim.

domingo, 16 de novembro de 2008


maior paixão, vamos Flamengo!

sábado, 15 de novembro de 2008

113 ANOS

A
REPÚBLICA
MAIOR
EM
FESTA

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

ECOS DA CHORADA VITÓRIA (afinal, era contra os buás-buás)

Kléberson. O nome do jogo. Em 5 minutos, talvez menos: um lançamento decisivo, um gol, quase outro. Mas o melhor foi a personalidade de um campeão do mundo. Marcelinho Paraíba e Leonardo Moura, os batedores de pênalti estavam fora. O Caio havia resolvido que o batedor era o Juan, quando o Marcelinho saiu. Juan também fora. O pênalti foi sofrido pelo Ibson, até outro dia o batedor oficial. Kláberson havia acabado de entrar, portanto ainda sem a adrelina do jogo. Fácil lembrar do Zico entrando contra a França na Copa de 86, fazendo um impressionante lançamento pro Branco e o fatidicamente famoso pênalti. Outros tempos, ainda ontem à tardinha, o Ibson pegaria a bola, botaria na marca e fosse o que Deus quisesse. Ontem, não. Pousou de bonzinho: era melhor o Kláberson bater, afinal a torcida anda pegando no pé dele. Mas também estamos pegando no pé, em ambos, do Ibson. Ibson teve medo. Kléberson, não. Pegou a bola, ouviu o incentivo do "grupo" e botou o seu na reta. A bola subiu um pouco, o goleiro chegou a tocar, mas pênalti bem batido é gol.

FLAMENGO 1x0 BOTAFOGO

A vitória apazigua. Olhando a foto da comemoração do gol, o que parece é mesmo um grupo. Grupo é cada vez menos o que o elenco do Flamengo é. Obina fez 2 gols, Obina é titular; Obina não fez gol, entra Josiel. Josiel não fez gol, entra Vandinho. Vandinho fez gol, fica; não fez, volta Obina. Ou entra Max. Não é só a torcida que é atingida pela indecisão, o grupo todo é. Torna-se cada vez menos grupo, a solidariedade é minada. Um grupo atinge seu potencial quando os papéis são definidos. Agora o Kléberson, que era titular, depois reserva, fez gol e deve voltar a ser titular. Não se acende uma vela a Deus e outra ao Diabo.

domingo, 9 de novembro de 2008



Onde estiver, estarei!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008


...Eu teria um desgosto profundo

Se faltasse o Flamengo no mundo

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

J U A N

Juan crê que a torcida é menos tolerante com ele. A dialética socrática da torcida é cantar, xingar, aplaudir, vaiar. Torcida reage ao que vê ou intui. Não julga. Lembro de um jogo do Flamengo do Zico contra o Coritiba no Maraca. O Flamengo tinha um time muito bom. Time que tem Zico é sempre muito bom. Mas jogava mal. Precisava da vitória e perdia de 1x0. Jogo se aproximando do fim. Uma tabela de Zico e Adílio, gol do Galinho. Não bastava. Jogo acabando, Zico na intermediária, retranca paranaense. Não havia espaço. Zico pega a bola, o time inteiro do Coritiba na sua frente. Dribla um, dribla outro e mais o terceiro. Não tinha espaço. O craque inventa. De repente, Zico surge na cara do goleiro. Bola no canto, no fundo da rede. Um gol de antologia. A galera explode - havia vaiado antes, pedido raça, e explode numa alegria extraordinária! Viro pro meu pai e digo: O maior do mundo! Meu pai me abraça e diz a frase definitiva: Fez o que nós esperamos dele. Perfeito. Não se esperava isto do Júnior, que era craque; não se esperava isto do Leandro, que era craque; ou do Adílio, ou Andrade, também craques. Esperava-se do Zico. Ao maior cabe a maior responsabilidade. Feitas as diferenças de medida, Juan é hoje no Flamengo, de longe, o jogador mais decisivo. É do Juan que esperamos as jogadas capazes de decidir o jogo. Foi o Juan quem fez a mais impressionante partida deste campeonato brasileiro, uma atuação individual extraordinária contra o Goiás no Serra Dourada. No entanto o time perdeu. O time saiu aplaudido e Juan ovacionado. O resultado ficou num plano imediatamente inferior. Soubemos reconhecer a partida de almanaque do Juan, daquelas que ficarão marcadas na memória. Flamengo não é para fracos, nem para poucos. Somos muitos e Juan é um dos nossos.

domingo, 2 de novembro de 2008

ACABOU A PALHAÇADA

Depois dessa, pego meu boné e vazo. Fui!

sábado, 1 de novembro de 2008

ANTES DE TUDO, FORTES!



Nação é norte e sul, leste e oeste. Somos a um tempo tempo sudeste e nordeste, sudoeste e noroeste. Somos. Temos orgulho e bandeira. De um extremo ao outro, somos milhões e somos um, igualados pela paixão. Nação centenária, mas em verdade anterior a qualquer tempo. Nação plural, sua forma é a soma - ainda que hoje exiba, mais do que todas, uma cara: Ronaldo Angelim. Uma nação se reconhece.