quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

G R A N D E S

Na semana do falecimento de Ary Vidal, vitorioso técnico cujo nome associa-se para sempre ao Flamengo e à Seleção Brasileira (a ordem é esta. "Ver o Flamengo jogar no NBB era a única coisa que lhe interessava" - disse Heloísa, sua viúva), o time de basquete do Flamengo encerrou invicto o turno do Campeonato Brasileiro. Completou a impressionante marca de 17 jogos e 17 vitórias. Um grande time se configura. Um grande mestre nos deixa.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

1 x 0 é goleada!

Dorival repete sua ideia: dois homens abertos pelas pontas que fecham no meio campo quando o time perde a bola. Antes eram Negueba e Thomás, agora são Nixon e Rafinha. Um centroavante centralizado e um jogador de meio que se aproxima. Antes acabou por não dar certo e Dorival refez o esquema. As jogadas saiam, mas invariavelmente esbarravam na falta de qualidade das peças. Exatamente o que volta a ocorrer. A falta de qualidade é preocupante. Elias foi o jogador de meio que se aproxima. Não é bem a do Elias. Elias joga bem onde o Ibson jogou mal. Ibson jogar mal é uma das marcas registradas do atual Flamengo. O centroavante é o homem que luta entre os zagueiros, esbarra em sua própria falta de habilidade e, vez ou outra, faz um gol. Ontem fez um belo e inesperado gol. Na lateral esquerda uma razoável estreia. João Paulo fechou a tampa para o Ramon. Ergo minha faixa pintada às pressas: em vez de "eu já sabia", um esperançoso "Ramon nunca mais".

sábado, 26 de janeiro de 2013

R E F O R Ç O S

Uma zaga nova. A volta do Alex Silva: difícil criticar alguém que trabalha e não recebe, esta prática indefensável praticada no Flamengo da Patricinha. É ainda nosso melhor zagueiro. González é lento, de pouca recuperação. Wallace era reserva no Corínthians, não lembro de tê-lo visto jogar. Já Elias era titular no Corínthians e o melhor meia de sua época brasileira. Lembrava o que hoje joga o Paulinho. Gabriel foi das gratas revelações do Campeonato Brasileiro do ano passado. Habilidoso, veloz. João Paulo é a maior torcida, uma vez que a lateral esquerda é um deserto. Assisti a boas partidas suas ano passado pela Ponte e torço para que as repita cá no Flamengo. Carlos Eduardo levava jeito quando o vi jogar pelo Grêmio. Pinta de craque. Vi pouco, saiu logo. Passou grande parte do tempo fora machucado. Lembro de sua habilidade, de como gostava de cair pelos lados do campo e fazer ali suas melhores jogadas. Falta gente: um centroavante, um armador. De toda forma os pés-no-chão é a melhor política em tempos de terra arrasada. E, claro, trabalhar (bem) a prata da casa. Ainda fazemos craques por aqui, certo?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Ibson

Quando surgiu nos times de base do Flamengo já trazia consigo o rótulo de "meia moderno". Moderno é tudo que se adequa às concepções do momento. Corria muito, marcava, saia pro jogo. Subiu pro time principal com o rótulo quase como um segundo número na camisa. Muitos anos depois o tal "meia moderno" continua a existir, mas de há muito não se adequa mais ao Ibson. Seu esforço é considerável, mas suas falhas o superam. O direito que tem o Ibson de ficar pê da vida com as críticas é diretamente proporcional ao direito que se tem de criticar suas atuações. E as atuações têm sido muito ruins. A posição do Ibson é "ser mais um" numa região capital do campo e do jogo. Valeu seu esforço, mas é hora de virar a página. Bye, Ibson.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Madureira à tarde

Charme é jogar às 4 e meia da tarde de uma 4ªfeira, certo? Vai ser charmoso assim no inferno das boas ideias. A desculpa é a falta de iluminação pra jogos noturnos. A desculpa por si já é indesculpável. Do que vi: jogamos o mesmo do jogo anterior, muito mal. A diferença era o gramado um pouco pior e o adversário um pouco melhor. Já vamos pegando o lugar que nos cabe na tabela.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Quissamã, RJ

O Carioca é o campeonato mais charmoso que há. Neguinho repete a bobagem feito o crente sua crença. Campeonato de 16 times em que nem 3 podem chegar ao título e 90% dos jogos serão ruins tem nenhum charme, nenhuma emoção. O jogo de ontem foi um desses 90%. Em momento algum o adversário levou perigo ao gol do Flamengo, que mesmo jogando mal podia ter goleado. O campeonato de basquete está melhor: ntem o Flamengo atropelou o Palmeiras e conseguiu sua 13ª vitória consecutiva. No meio da semana a 2ª fase da pré-temporada (que é como devia ser chamada a TaçaGb) prossegue e estaremos reforçados da ausência do Ramon. Mesmo sem ter alguém que jogue bem pela lateral esquerda, na minha pelada qualquer um joga mais do que o Ramon. Um mistério esse cara entrar em seu 2º ano vestindo o sagrado manto.

sábado, 19 de janeiro de 2013

terra devastada

Chegar de volta ao Rio no auge do verão é encontrar terra devastada. Não exatamente pelas chuvas, que isto é a pior das más tradições do estado. Encontrar a terra rubronegra devastada. O caos deixado pela Paty das Piscinas exige o início da ordem. Pés no chão e, em mais de um sentido, punhos cerrados. Ainda no clube alguns jogadores que ansiava ver muito longe. De toda forma o negócio é assentar para ver como é que fica. A única certeza é que o local do jogo de hoje à tarde é na tela da tevê.