sábado, 31 de janeiro de 2009

MARCELINHO DE NOVO

Com mais uma grande atuação de Marcelinho Machado, o Flamengo chegou à segunda vitória no Brasileiro. Há pouco o time rubronegro venceu o Paulistano por 96 a 87, na casa do adversário. A exemplo do que já tinha acontecido na primeira rodada, contra o Pinheiros, Marcelinho foi o grande destaque da equipe, desta feita com 31 pontos e cinco bolas de três. Rumo ao bi!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

MARCELINHO PARAÍBA É O CARA

Até os 15 minutos do 2º tempo o time era um bando e o jogo pavoroso. Aí entrou quem estava de castigo por não receber o salário em dia. O que não tinha referência nem criatividade naquele exato instante passou a ter. Alguém que parasse a bola, soubesse matar a bola, passar a bolar, lançar a bola, chutar a bola - coisas óbvias que assumem um ar de assombro nesta época em que qualquer kamikaze que se jogue contra um caminhão é titular de meio-campo. Em meia-hora o jogo mudou, o placar mudou, a emoção mudou. Tanto no basquete quanto no futebol o nome do jogo é Marcelinho.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ESTRÉIA MAGNÍFICA!

Com show de Marcelinho, o Flamengo derrotou fora de casa a equipe paulista de Pinheiros por 90 x 89, com 2 lances livres a 7 segundos do final da partida. Além dos emocionantes lances livres, Marcelinho fez 36 pontos. O Flamengo ainda contou com 12 pontos de Duda e 11 de Jefferson, credenciando-se ao bi-campeonato brasileiro.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

domingo, 25 de janeiro de 2009

TUDO COMO ANTES

O Flamengo de Cuca foi tão ruim quanto o de Caio Jr. O meio-campo lento, sem criatividade. Juan voltou a ser o jogador decisivo. Nada de novo. Antes ficasse até mais tarde na praia.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Exercício de Profecia

Chegando a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor. Vamos ser campeões, vamos Flamengo, essa Taça Guanabara vamos conquistar! O destaque do time vai ser...

Leandro: Pela maneira que o Flamengo joga, e eu não creio que o Cuca vai modificá-la, o destaque vai ser o Juan. Tem sido a principal peça de criação do time e vai continuar a ser.

Leonardo: O destaque vai ser a novidade, o Willians, tem se destacada nos treinos e vai dar certo como meia de contenção e articulação.

Eduardo: Apesar de não gostar muito de seu futebol, o destaque vai ser o Ibson. A fome com que ele está de jogar, de ser campeão, me entusiasma.

Ivo: É o ano do Obina. Vai ser campeão, artilheiro e maior destaque do time.

É bom lembrar que o profeta tem a obrigação da profecia e não necessariamente do acerto. À luta!

sábado, 17 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

OS ANOS 60 - parte III

O Rio fazia 400 anos de fundação em 1965. O Campeonato Carioca ganhou um valor suplementar: o título do IV centenário. O time mantinha os laterais e a dupla de meio-campo do campeonato vitorioso de 63. Se o goleiro não era tão bom quanto Marcial, a dupla de zaga era um pouco melhor e, se não tinha mais o grande ponta-direita Espanhol, a dupla de atacantes era muito, mas muito melhor: Almir e Silva formaram uma das melhores duplas de atacantes da nossa história. Ao fim do 1º turno, o Flamengo estava invicto: 5 vitórias e 2 empates, ambos 0x0, um contra o Flu, outro contra o Bangu, que era à época um time grande. E a única derrota sofrida foi exatamente contra o Bangu, no meio do returno. Mas com 2 vitórias espetaculares contra o Vasco (1x0, gol de Silva - 1.17) e contra o Fluminense (2x1, Neves e Silva - 1.30) o time sagrou-se campeão por antecipação. O último jogo, contra o Botafogo, era só para cumprir a tabela e Valdomiro, Murilo, Ditão, Jaime, Paulo Henrique, Carlinhos, Nelsinho, Neves, Almir, Silva e Rodrigues entraram em campo já com a faixa de campeão carioca do IV centenário. 90% dos 70.000 torcedores presentes eram flamengo e não deixaram de comemorar mesmo com o pouco de água que o Botafogo entornou no chope (1x0, gol de Gérson no fim). A auto-gozação rubronegra levou a torcida sair cantando e tirando um sarro em cima do ídolo, que agora vestia a camisa rival: É ou não é / piada de salão / o Gérson faz o gol / e o Flamengo é campeão.


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

OS ANOS 60 - parte II

O Carioca de 1963 virou lenda. O recorde de público entre times, 177 mil pessoas no Maraca; o emocionante FlaFlu decisivo, apesar do 0x0; a entrada de Escurinho, o ponta do Flu, absolutamente sozinho pela esquerda no finzinho do jogo e sua tentativa de encobrir o goleiro deliciosamente frustrada pelo golpe circense de Marcial ao erguer tão-só um dos braços e segurar a bola apenas com a mão direita. Além desta partida de antologia, houve outra: um Flamengo x Vasco no returno, quando a reviravolta no placar não dava trégua, perdendo por 2x0 conseguimos empatar e logo depois ver o Vasco fazer 3x2, mas comemorar no fim, como convém aos melhores, os 4x3 inesquecíveis. O time base foi Marcial, Murilo, Luiz Carlos, Ananias e Paulo Henrique, Carlinhos e Nelsinho, Espanhol, Aírton, Geraldo Paulista e Oswaldo Ponte Aérea. Gérson fora vendido em setembro, pouco antes do fim do 1º turno, deixando 3 gols nos arquivos do campeonato. O técnico (e pivô da saída do "Canhotinha") era Flávio Costa. O canal 100 ainda está aí para nossa alegria e renovada celebração.


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

OS ANOS 60 - parte I

Houve 3 títulos significativos na década. O 1º foi em 1961, o Torneio Rio-São Paulo. Ainda não havia um campeonato nacional e o Rio-São Paulo era o que mais se aproximava do formato. Os 2 maiores centros do país se confrontando entre março e abril, antes dos certames regionais. Foi o 1º e único título do Flamengo na competição, que começou com duas vitórias maiúsculas, ambas no Pacaembu: 2x1 contra o São Paulo e 3x2 contra o Palmeiras. Depois vieram 2 retumbantes fracassos no Maraca: um inacreditável 7x1 contra o Santos de Pelé (só o negão fez 4), um outro mais magro e ainda assim vexaminoso 3x0 contra o Botafogo de Garrincha (Mané fez 1). Apesar destes maus resultados, a classificação veio e veio também a magnífica revanche: na semifinal, em pleno Pacaembu, o Flamengo meteu 5x1 no Santos e desta vez o Pelé era branco - um garoto de 20 anos comeu a bola e fez 3 gols, o maior craque formado na Gávea naquela década e criminosamente vendido 2 anos depois, o nome do garoto era Gérson e o apelido célebre "canhotinha de ouro" começava ali. A final foi no Maraca, 2x0 contra o Corínthians. Os câmeras do Canal 100 perdem o 1º gol, de Joel, (1.41) embora peçam atenção para o que vão mostrar - talvez para o Canal 100 futebol é o contrário do que é para o Parreira, só bola na rede. O 2º gol foi de Dida, o grande camisa 10 da Gávea, antes de Zico. Dá para ver uma arrancada e o chute de Gérson (2.08) e matar a saudade de quem viu o craque com o manto sagrado. Quem não viu, xinga. O time base era, no 4-2-4 característico da época: Ari, Joubert, Bolero, Jadir e Jordan, Carlinhos e Gérson, Joel, Henrique, Dida e Babá. O artilheiro do time foi Dida, com 8 gols. O técnico era o "feiticeiro" Fleitas Solich.


sábado, 3 de janeiro de 2009

BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ BLÁ

Lê-se no Globoesporte.com:

"O vice de futebol do Flamengo, Kleber Leite, está bastante irritado com o empresário do meia argentino Sambueza".

Mais abaixo lê-se o que teria dito o Sr. Kléber Leite:

- Ele deve falar menos e trabalhar mais.

Das duas uma, no Flamengo ou falta um rei que mande calar, ou auto-crítica só pega bem longe da Gávea.

Vou até a cigana da esquina pra q ela leia o óbvio:

"Em 2009 os falastrões prometem..."