quinta-feira, 28 de abril de 2011

Jogo fora na Copa do Brasil o Flamengo não joga, carimba: 3 x 0

quinta-feira, 21 de abril de 2011

INVICTOS TAMBÉM DE BOM FUTEBOL

O jogo de hoje vai passar pra história como mais um da invencibilidade do time neste início de temporada de 2011. E, no entanto, foi uma derrota. Saímos daquele estádio esquisito vaiando, xingando e perguntando como se chega ao 4º mês de atividade sem jogar porra nenhuma. A cada jogo este time do Vanderlei joga menos. Vanderlei diz com toda pose: "percebi que o Negueba é atacante. Tirei ele do meio e coloquei no ataque, como o Edílson". Aí o que faz o Vanderlei quando não sabe mais o que fazer? Põe o Negueba no meio. Na derrota por 1x1 de hoje, os caras lá de riba, uns dois ou três que partiam pro ataque, sabiam direitinho o que fazer, enquanto o nosso time parecia só saber trocar a ânsia pela irritação. Segunda vez em 4 dias que começa bem uma partida, faz um gol na frente e daí em diante não joga mais nada. Tenta em vão. Corre inutilmente. Como se cada um por si pudesse resolver a parada. Sem defesa, sem meio campo, sem ataque. Pro 4º mês de atividade tá de bom tamanho. Pensando seriamente em começar a acompanhar com mais assiduidade os playoffs da NBA.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

RONALDINHO GAÚCHO

Vi meus ídolos perderem pênaltis. Zico, o maior deles, teve a chance de erguer a TaçaGb, era a última cobrança e se fizesse o gol a conquista do título porque o Vasco havia perdido uma das 5. Todo mundo do Flamengo enfiou sua cobrança na rede. Cada um de nós na arquibancada tínha a certeza do destino do chute. Zico bateu mal. Errou. Bola fácil na mão do goleirinho deles com nome de palhaço caipira. Antes que a ficha caísse, foi lá o Geraldo bater o seu. Era o 2º tempo das cobranças. Geraldo foi o jogador mais habilidoso que já vi jogar. Ninguém matava "qualquer" bola como o Geraldo. Como vinha, ele trazia e grudava nos pés. Geraldo era ídolo. Na minha cotação só perdia pro Zico. Geraldo não bateu o pênalti, atrasou pro goleirinho deles. Em menos de 5 minutos os 2 maiores ídolos falharam. Falharam na véspera porque ali começava o maior time que já vi jogar. Nunca houve time como aquele do Zico. Nem o Santos da lenda, ou o Barcelona da ESPN. Faltava ao lendário Santos a posse de bola, falta ao espênico Barça a penetração. O time do Zico esbanjava ambas. O pênalti à Baggio do Ronaldinho foi estranho, claro. Mudou a forma de bater, e só ele saberá o porquê. Os que se indignaram com a cobrança, e os houve, exibem essa coisa rara, raríssima em rubronegros, o cagaço. Há um quê de medinho dos tricolores numa das parcelas da indignação. Mais estranho do que a cobrança do Ronaldinho é esse cagaço. Somos flamengos, tem este papo de cagaço aqui não. Tentem, se lhes apetecer, outra freguesia. Quanto ao Gaúcho, aos poucos pegando as manhas cariocas, é a estrela com alma de coadjuvante. Como o Adriano, que no ano passado jogou o tetra-campeonato nas mãos do goleiro do Botafogo, num pênalti mal batido pra kct. Uma das razões que torcia pro Adriano voltar pra Gávea era que, de um jeito bem carioca, Adriano e Ronaldinho se completam no jogo. E ambos são estrelas, das maiores, com a alma do coadjuvante. Ambos precisam do "grupo", ambos vêem o "grupo" acima de si. Jogando juntos, ao olharem-se um veria no outro a estrela que de fato cada um é. A idéia metida a besta de Ronaldinho ter a alma de coadjuvante não vem do pênalti perdido, vem do lance anterior em que arrancou pelo meio e, podendo abrir o caminho do chute provavelmente fatal, preferiu abrir pra meia-direita, preferiu que o golpe fatal fosse desferido pelo Thiago - e o Thiago sequer chutou a gol. Quanto ao Gaúcho, mesmo sem centro-avante, vai fazer o que é o seu destino. A festa pra cobrir o que não é festa. O único gênio em atividade. Cabe a nós suscitar de volta o gênio.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

as entrelinhas do Pofexô

"De repente, posso ter uma surpresa para quarta-feira. Contra o Fluminense posso fazer uma mexida também". Foi o que disse o Pofexô. De repente, não mais que de repente, deu-se conta de que o time não está jogando bem. De repente, não mais que de repente, deu-se conta, também, de que quem escala é ele. A distância que separa o meio-campo do ataque, a absoluta falta de produtividade da lateral esquerda, a falta a um tempo de habilidade e de velocidade do centro-avante, a lentidão no toque de bola, a correria inútil de alguns jogadores. Estamos entrando no quarto mês de atividade e o papo mais comum é que não é de uma hora para outra que se arma um time. E de uma hora para outra se desarma um time? Se fosse um jogo feito o da loteria esportiva, eu cravava tranquilamente a coluna do meio: não sabe o que fazer.

domingo, 17 de abril de 2011

UM EXERCÍCIO DE AMOR E FÉ

Eis o que é assistir a este time jogar. Jogar é uma expressão inadequada. Tem razão o Felipe, que se postou dentro do gol na hora do pênalti que o Ronaldinho mandou lá na praça da Apoteose e, ajoelhado, orou a São Judas Tadeu - o grande responsável por esta estranha invencibilidade. Perde-se o precioso tempo de 2 horas por incondicional amor. E são 2 horas de exercício de inquebrantável fé. Os caras não jogam nada e a gente reza. Alguns correm e escolhem a pior jogada, outros correm para não chegar e a gente ora. Saravá, São Judas Tadeu!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

TE ENCANTA COM MEU CANTO?

O papo agora é que "esse time não encanta". Scarlet Johansson encanta, Paola Oliveira encanta. O encanto de time de futebol é vitória e título. O Barcelona às vezes encanta, outras (como contra o Inter, ou a Inter), só encanta os adversários, que saíram na boa comemorando a vitória e o campeonato. Tem poeta pra tudo. O poeta de boca calada, na ótima frase do Romário, geralmente é o melhor. Antes da poesia deviam pegar duro na enxada. A agricultura também pode encantar.

terça-feira, 12 de abril de 2011


Se há um clube nacional, este será o Flamengo, criação do mais legítimo espírito de brasilidade - José Lins do Rego

sábado, 9 de abril de 2011

O LADO NEGRO E O RUBRO

O time jogou 19 partidas no ano que bem se inicia. Está invicto. Foram 2 amistosos na pré-temporada, 2 jogos pela Copa Brasil de que não houve o jogo da volta, 9 jogos pela conquistada Taça Gb e 6 pelo returno que atende pela alcunha de Taça Rio. Em nenhum jogo demos espetáculo. Em nenhum jogo o adversário jogou mais do que nós. Sempre, mal ou bem, demos as cartas, pagamos pra ver. Como o gentílico indica, o Flamengo tem 2 lados. O rubro e o negro. É céu ou inferno. E qualquer dessemelhança com céu passa por inferno. Estamos acostumados. Rumo a mais uma vitória, portanto.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011