domingo, 30 de maio de 2010

ÔÔÔÔ NOSSO REI VOLTOU!


O CIRCO DOS HORRORES

Os 15 minutos iniciais foram de absoluta estranheza: o jogo do time fluia, belo, objetivo. Pet fazia a bola correr com maestria, Leo Moura de um lado, Juan do outro aprofundavam o jogo. A cada 5 minutos poderia ter saído um gol, mas ficou no 1 a 0. Os gaúchos aumentaram a marcação no Pet, que teve de gastar as últimas energias para fugir ao corpo a corpo. Sem a desenvoltura do sérvio, o time novamente ficou na dependência da armação dos laterais, já que as outras peças de meiocampo foram uma nulidade. Camacho fez uma partida lastimável; Maldonado não passou da linha divisória e ali atrás limitou-se a fazer a cobertura do Juan. No ataque Love e Pacheco disputavam uma peleja particular: quem jogava pior. Pacheco consegue correr muito e tornar o jogo lento (o avesso do Pet, que corre pouco e, com seus passes longos e precisos, dá velocidade ao jogo), Love perde toda a jogada de que participa (a quantidade de gols perdidos já ultrapassou o razoável). Mas o pior não foi o Pacheco, nem o Love: acabaram entrando Ramón e Gil - em poucos minutos os dois roubaram-lhes a contenda. Depois daqueles surpreendentes 15 minutos iniciais, não houve futebol. O circo dos horrores foi armado e iniciou-se um desfile de anomalias. Em campo só não tinha o palhaço porque o palhaço era eu. Ficar assistindo àquela porcaria e, pior, tentando torcer pelo que passava por Flamengo. Ainda bem que amanhã tem basquete na Arena da Barra e semana que vem os playoffs decisivos da NBA. Futebol, agora, só depois da Copa.

sábado, 29 de maio de 2010

TAKE IT EASY, MY BROTHER

O pessoal começa a pegar pesado com Patrícia Amorim. Não que não deva: quem está na chuva, como na competente tradução do finado Vincente Matheus, é para se queimar. Mas a coisa deve começar a acontecer, se for acontecer, a partir de agora. Antes foi uma elegante e confortável saia justa, na medida em que uma estupenda vitória modela a justeza da saia. Não tinha como fazer um desmanche de um time campeão, de uma direção de futebol campeã. É como ouvi no boteco ontem, em competente tradução de um rubronegro, meu igual, meu irmão: pega leve, mer'mão.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

EXERCÍCIO MIMÉTICO

1º tempo:
Parecia time pequeno. Ou então fiquei desacostumado de ver jogo no Maraca pela tevê. O horror que foi o time não foi necessariamente o somatório do horror individual que foram Leonardo Moura, Rômulo, Fernando, Toró, Vinícius Pacheco. Ainda que seja meio time, o horror de fato se deveu à ausência de jogo coletivo. Não há jogada. A postura do time é absolutamente defensiva. Se o Toró, ou o Fernando, toca a bola, não se apresenta à frente para recebê-la, tramar alguma jogada. Um futebolzinho de quem pensa pequeno. O que houve foi uma e outra jogada incisiva do Juan; o vislumbre vertical do toque do Camacho, garoto ainda mas que ousa, que não se satisfaz com o óbvio; Wagner Love, ainda que isolado na frente, tentou mais do que acertou. Love sabe jogar, busca o jogo como convém, mas tem de aprender a levantar a cabeça (ou talvez seja um problema de autocrítica: achar que joga mais do que realmente joga). O mapa da mina que o adversário encontrou foi às costas do Leonardo Moura, embora o gol tenha saído em jogada pelo meio: a facilidade com que o argentino tricolor conduziu a bola da intermediária até a entrada da área é indigna de 3 zagueiros e 2 volantes. Muitos podem sair, mas o que deve entrar é atitude. Qualquer atitude é melhor do que nenhuma.
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2º tempo:
O circo dos horrores foi armado. Se o técnico não quis tirar o Fernando, sua senhoria de preto tratou de fazê-lo. Melhor pro jogo. Camacho foi chamado a fechar o buraco na direita. Fechou, mas desapareceu do jogo. E o jogo fez-se do outro lado, onde a todo momento uns 3 caras colocavam o Juan na roda. Muita vez eram uns 4 contra o Juan e o Angelim. Depois do 2x0 virou um peladão. Leonardo Moura virou 4º homem pela direita, David virou centroavante, Wagner Love virou meia e o Flamengo virou uma bagunça completa. Cada um por si e a ansiedade contra todos. Até que o Bruno bateu a falta com malícia de Zico: um golaço. Único acerto em noite de vexame. Vexame anunciado e que, preparem-se, há de ter continuação.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

* A passagem de Adriano pelo Flamengo foi curta, confusa, vitoriosa e decepcionante. Cartas, às vezes contraditórias, que se embaralham. Nunca fez jura eterna. Nunca disse que queria casamento, só "ficar". Não ajudou o Flamengo a ser tetra carioca, foi imprescindível para que o Flamengo conquistasse o hexacampeonato brasileiro. Neste momento de reformulação e, espero, faxina Adriano sai em boa hora. Difícil escrever isto, porque atacante com as qualidades de Adriano são raros, mas o kit de problemas que as acompanha justifica. Valeu, foi bom pros dois. Vida que segue.

* Aproveitar a ida de Adriano e botar muita, muita gente nessa canoa. Faxina ampla, geral e irrestrita. A torcida comparece, na boa, com os rodos e as vassouras. Não dá pra exigir dos jogadores que o Flamengo seja mais importante que eles próprios, mas um empate já seria de bom tamanho. Os nomes todo mundo sabe de cor, bobagem ficar repetindo. O problema é trocar 6 por meiadúzia. Nada de Washington ou Rafael Sóbis. Gente assim vale muito, muito menos do que o moleque Diego Maurício e custa muito, muito mais. Chega de atravessador (em, no mínimo, uns 5 sentidos).

* O jogo de ontem foi a linha que veio de trás: LeoMoura, Camacho e Juan. Era uma linha de 4, mas o outro foi uma nulidade. LeoMoura é a melhor saída de bola sem chutões; Camacho entrou muito bem no jogo, articulando as jogadas, buscando a conclusão; Juan foi o cara. Wagner Love bateu identicamente os pênaltis. Não necessariamente bateu bem, se o goleiro escolhe o lado certo já era. Wagner Love é um poço de ansiedade. É o anti-Romário. Fui criado vendo a frieza de cirurgião, ou matador, do baixinho vestindo de gala o sagrado manto. O gol não o abalava, era uma certeza. Love é o avesso. A sofreguidão com que busca o gol o faz perder o que devia ser certeza. Acho que uma psicóloga podia resolver. Ou mãe de santo.

domingo, 23 de maio de 2010

1 x 0

Em casa e na presença de 6 mil torcedores, o Flamengo chamou o Brasília pra dançar. O 1º tempo foi uma exibição, o adversário assistiu ao rubronegro disparar 14 pontos na frente. Os 2 quartos finais foram bastante equilibrados. Da mesma forma o quinteto rubronegro - o equilíbrio foi a pontuação: se a marcação dobrou sobre Marcelinho, o contumaz cestinha, Hélio arriscou mais os arremessos e saiu como o nome do jogo com 27 pontos. Marcelinho 22. Se acompanharmos a pontuação de Duda (14) e Jefferson (11), vamos perceber o equilíbrio do time. Se foi uma dança solo o 1º tempo, o final do jogo foi do melhor suspense hitchcockiano: a 14 segundos do final o placar exibia apenas 1 ponto de diferença. Mas a posse de bola era rubronegra, a falta a favor e os lances livres convertidos. Final 88 x 84. Deixando clara a dificuldade do jogo em Brasília na próxima 6ª feira. Tri bom é com esforço. Rumo ao tri brasileiro!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Hora de fazer o dever de casa!

terça-feira, 18 de maio de 2010

DIÁRIO DE BORDO DA LIBERTADORES

4ªfeira, 22h - Timinho sem vergonha. Acabou antecipadamente o semestre. Tem de mandar todomundo embora. Acabou. Chega de palhaçada!

5ªfeira, 8 da manhã - Deixa ver: uma vitória por 2 gols de diferença não é nada demais. Sobretudo em se tratando de Flamengo. Mas peraí! O time não está jogando nada, não tem esquema nem padrão de jogo definidos. Já jogou 3 vezes contra esses chilenos e levou ferro nas 3. Impossível!!!

6ªfeira, 3 horas da tarde - Impossível não é. Time com Adriano e Wagner Love é sinônimo de gol. É só os caras estarem concentrados no jogo. Mas fazer um placar com 2 gols de diferença na casa do adversário e o adversário fechadão complica muito. Mas impossível não é. No máximo, improvável.

Sábado, à noite - Claro que é possível. Claro que é provável. LeoMoura e Juan acertando algumas jogadas, Love não desperdiçando as chances que certamente vai ter, Adriano treinando a sério durante a semana e fechando o foco no jogo. Flamengo 3 x 0!

Domingo, o dia todo - Mengoooooooo!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

FINAL DE LIBERTADORES FLAMENGO x BOCA JUNIORS E ADRIANO CENTRO-AVANTE DO TIME PORTENHO... PESADELO É ISSO AÍ!

Tradição é o que há. Evolução também. O Flamengo, por uma série de circunstâncias, evoluiu para o vermelho e preto. A camisa rubronegra criou mística. Toda a tradição do manto sagrado foi tingida de vermelho e preto. Há outras maneiras menos ofensivas de fazer dinheiro. O gênio que teve a ideia deve voltar para sua garrafa de onde nunca devera ter saído. À classificação e à volta ao manto rubronegro na 4ªfeira!

sábado, 15 de maio de 2010

UM TIME QUE NÃO ERA O FLAMENGO, NEM ESTAVA VESTIDO COMO SE FOSSE

Enquanto houve razoáveis condições de jogo, o time entrou marcando no campo do adversário, Adriano fez boa jogada na esquerda, o goleirinho aceitou o frango na boa. Sobrou pena no peito do Love. Depois o molho caiu brabo. E o time ficou tentando evitar que os baianos jogassem. No 2º tempo, mais chuva e a tentativa vã: os baianos empataram, simplesmente porque foram os únicos que tentaram jogar. Kléberson estava em campo, mas não jogou. Haveria alguma cláusula em seu contrato garantindo sua escalação caso fosse convocado? Dos 28 jogadores que entraram em campo, foi inquestionavelmente o pior. Que vá logo para a Rua da Alfândega! Rogério aumenta rapidamente sua coleção de erros. Novamente tirou o Love. Alguém disse do meu lado, "porque estava cansado". Mas quem não estava? Love ficava ainda na boa se houvesse meia hora de prorrogação. O que o Rogério pensou que aconteceria com a entrada do Fierro? Não vou assistir à coletiva. Afinal, hoje é sábado. Melhor esquecer esses caras.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Desculpa o kct, quero atitude!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

CHEGA! BASTA! FORA!

Bruno. Às vezes me faz lembrar o Manga. Manga foi a prova de que alguém com nada na cabeça pode ser um goleiro de antologia. Manga era o tipo que, precisando ganhar tempo, se antecipava ao gandula e corria a pegar a bola atrás do gol a fim de repô-la em jogo mais rapidamente para mais rapidamente o tempo passar. Bruno tem nada na cabeça e potencial para ser um grande goleiro. O problema do Bruno é ser o oposto do Raul. Raul era um goleiro inteligente, de ótima colocação, que pegava todas as bolas fáceis e algumas difíceis. Um dos melhores goleiros da história do Flamengo. Bruno vai bem com bolas difíceis. Mas que não venham as fáceis! A quantidade e a "qualidade" de frangos do Bruno é, esta sim, de antologia. Os frangos do Raul tinham um endereço certo: o jogo menor, a partida desimportante. Os do Bruno, as partidas decisivas. Bruno é o capitão do time, alguém que presenciou Fábio Luciano exercendo a função. O fato de tê-la aceita denota a mesma insanidade de quem a propôs. Em time sem liderança, qualquer um vira arremedo de líder. Bom goleiro é sobretudo regularidade e calma. Bruno é bom goleiro?


Michael. Ganhou status de titular numa pelada acho que em Guilherme da Silveira, time reserva contra um amontoado bancado por alguma prefeitura. Ninguém jogou bem, o Michael fez duas ou três gracinhas. O suficiente para ganhar a vez. Algo que acontecera exatamente com o Ramon, que foi o Michael da vez anterior. Na decisão contra o Corínthians no Maraca mostrou ao que viera. A máscara só o deixa olhar para si. O jogo sou eu, deve dizer-se a cada minuto como um reizinho. Michael é aquele cara que, numa pelada, bota três vezes a bola entre as pernas do adversário, dá dois chapéus, toca meia dúzia de vezes de trivela e nunca faz seu time ganhar. Um jogador com qualidades circenses e nenhuma noção objetiva do jogo. Alguém que ficaria furioso não ser escolhido de primeira num par ou ímpar. Nunca escolhi gente assim porque sempre quis vencer. Escolher o Michael é deixar claro o jogo que se quer, aquele jogo de que falou o Parreira onde gol é detalhe.


Dênis Marques. Quando o Rogério chamou o cara para entrar no jogo, a torcida repetiu o que fazia quando o chamado pro jogo era o Maurinho: não! não! Ninguém entende futebol melhor que torcida. Agora ninguém entende futebol, agora lê-se o jogo. Ninguém "lê" o jogo melhor do que torcida. Não se desassocia em jogo coletivo emoção da razão. Quem tenta, blefa. E blefe não cabe em jogo coletivo. Dênis Marques é carga pesada. Pesada herança dos dias de Kléber Leite. Qualquer sub20 custa infinitamente menos e produz infinitamente mais. O fato de não gerar comissão deve inviabilizar efetivar um sub20. Olhar o Dênis Marques com o manto sagrado é não ver a importância do que o jogo representa. É banalizar algo cujo destino é transcender. Quando o Dênis Marques foi chamado pelo Rogério a entrar no jogo, tive a certeza de que quem deve ser chamado a sair é o Rogério. Algum idiota da objetividade há de se erguer e perguntar: "mas e se desse certo?" A torcida, como nas plaquinhas idiotas da Globo, se erguerá a dizer: "eu já sabia!" Torcida sempre sabe. Exatamente por nunca desassociar emoção da razão.

quarta-feira, 12 de maio de 2010


RUMO AO TRI!

Uma vitória na raça, na casa do adversário e com a cara do Flamengo. Fechada a série de 5 jogos contra o Franca, 3x1. O placar de 86x85 mostra todo equilíbrio de um jogo emocionante. A menos de 10 segundos do final da partida, Franca 85 a 83, Marcelinho costura a jogada, usa o tempo e busca o espaço - até que finalmente arremessa a consagradora cesta de 3 pontos. O cronômetro mostrava 1 segundo para o término do jogo. Restava ao ginásio de Franca ouvir a festa rubronegra. Onde estiver, estarei. Uma vitória extraordinária do quinteto comandado por Marcelinho, que ontem demorou a achar seu melhor jogo. Mas achou no quarto final: fez 15 pontos, dos 21 com que fechou a partida.

- Não estava bem, o jogo não estava entrando. Mas este time acredita em mim. E isto é o que me dá confiança.

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

TEM DIAS QUE ATÉ FICAR OUVINDO O GALVÃO É MELHOR

Depois do lauto almoço de dia das mães bem cabia tirar uma soneca. Mas dormir à tarde é clara perda de tempo. Vida urge. Acabei indo ao jogo. Um time reserva do Flamengo contra o time titular dos Bambis. Definitivamente, time em que joga o Dênis Marques tem de ser reserva; time em que joga o Rogério Ceni tem de ser o titular. Não cabe discussão. No estranho time do Flamengo, Juan sobrou. Foi o único a tentar, e muitas vezes conseguir, armar o jogo. Pet a cada dia demonstra que só está apto a encarar um campeonato de veteranos. Até o Marcelinho Paraíba mostra mais vigor do que nosso sérvio de estimação. Bola parada é com ele: bateu uma falta que nossa senhora! e quase fez um daqueles belos gols de escanteio. Mas futebol é jogo que a bola corre, eis o problema. O que deu pra salvar do jogo? Dois passes, um curto, outro longo, do Michael; o acerto da maior parte das jogadas do Angelim e do David; algumas jogadas e deslocamentos do Kléberson, desde que desconsideremos suas finalizações. Que vá chutar macumba em encruzilhada! Pelada chata, de tempos mortos. Se ficasse em casa, ao menos dormia legal no sofá, só acordando quando o Galvão berrasse gol. Tenho de começar a considerar a sério esta possibilidade. O Brasileirão, pelo que vi ontem, promete.

domingo, 9 de maio de 2010

VENCER, VENCER



César Cielo faturou os 100 metros livres no Troféu Maria Lenk, mais uma medalha de ouro conquistada com as cores sagradas. A seguir veio nova medalha de ouro, desta vez no revezamento 4x100m livres, dividindo a vitória com Thiago Sickert, Ramon Melo e Nicholas Santos.


- Foi legal a gente ter vencido porque esse é o nosso primeiro ano. Não é um revezamento de estrelas, então eu acho que a gente tem que valorizar essa molecada que conseguiu nadar muito bem. Estávamos disputando com revezamentos que nadam e treinam juntos há anos – disse Cielo à reporter Lydia Gismondi do Globoesporte.com.









À noite, na Arena da Barra, o time de basquete faturou a
terceira partida da série de 5, fazendo 2x1 e ficando a uma vitória da final. Mais uma vez Marcelinho foi o cestinha e o nome do jogo, com 23 pontos. Duda, seu irmão, fez 17 pontos. O quinteto rubronegro fechou a partida em 80 x 73, levando a decisão para Franca, na próxima 3ªfeira. No final da partida, os ânimos se exaltaram, houve discussão e empurra-empurra - o espelho do que vai ser o próximo jogo fora de casa.

- Eles tentaram criar um clima pro jogo de 3ªfeira. Faz parte. Mas vamos lá buscar a vitória. - disse Marcelinho.

sábado, 8 de maio de 2010

O TRI É LOGO ALI

Enquanto em Boston (e na ESPN) o Celtics era triturado por LeBron James e seus Cavaliers de Cleveland, na Arena da Barra (e na SporTV) o Flamengo de Marcelinho e Duda triturava o time de Franca e empatava a série de 5 jogos em 1x1. O placar não deixa dúvida quanto a superioridade rubronegra: 101 x 73. Desta feita Marcelinho não foi o cestinha da partida, mas seus 21 pontos fizeram dele o cestinha do Flamengo. O último quarto do jogo decorreu de forma magnífica, com a galera cantando (onde estiver, estarei) e vibrando com a vitória que certamente há de nos conduzir à final do campeonato e a outro título, a outro tri.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A EXUBERANTE SIMPLICIDADE

Ronaldo Angelim ultapassou o meio campo e esticou de canhota o passe vertical pro Juan. Juan deu o toque sutil, magistral, virando o jogo pro meio. Este toque surpreendente enganou o Alessandro, que esperava a matada de bola do Juan; enganou o marcador do Love, que ameaçou sair para evitar o passe; também de encontro à bola foi um outro marcador do time deles (eram nove jogadores adversários naquela região do campo), mas não deu tempo pra chegar: Kléberson acelerou, chegou antes e deu um leve toque aonde o Love, desmarcado, se projetava. Um zagueiro e o goleiro corinthianos tentaram ambos o carrinho providencial. Mas o toque do Juan nos dera o benefício do tempo. Todas as nossas ações vieram antes. Eles correram atrás, chegaram depois e depois, gente boa, foi só correr pro abraço. A partir do toque do Angelim, todos os outros só deram um toque na bola, feito naquela brincadeira de bobo. Simples como é toda beleza.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

RAPIDINHAS

Haverá na madrugada de hoje, lá no roça, o foguetório da madrugada de ontem? Afinal, o time do Ronaldo fez o que pode, merece que a comemoração continue. Ganharam, mas não levaram. Paciência. Quem sabe no próximo centenário? ********** O melhor do jogo foi, mais uma vez, Leo Moura. Anda jogando muito o moicano da 2. O pior foi o Rogério. Tirar o Wagner Love do jogo quando o gol de empate se avizinhava é cagaço demais. E, já que erro pouco é bobagem, resolveu errar ao quadrado ao não lançar o Pet no 2º tempo. Classificamos; celebremos, pois. Mas não precisava ser com derrota. ********** Kléberson entrou muito bem na partida. Merecia ter feito o gol que muito buscou. Mas merecer não basta. Valeu pela enorme movimentação, pelo belo passe pro gol do Love (depois de magistral toque do Juan) e pela grande vibração.********** Se Adriano não comemora os próprios gols, valeu muito vê-lo comemorar o gol do parceiro Love. Assim que se faz.

ISTO É FLAMENGO, PORRA!


segunda-feira, 3 de maio de 2010