terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DIANTE DO ABISMO O BARQUINHO VAI

O pavio do que parecia não explodir está aceso. O barulho tende a ser abafado. Conseguirão os anti-heróis abafar o barulho? A direção do Flamengo devia chamar o Thiago Neves, dar o tapinha nas costas, dizer valeu e emendar de 1ª: foi! Não fez nada disso. Acendeu uma vela a Deus, outra ao Diabo e preferiu levar a bola nas costas dos tricolores. A reação chama-se Wagner Love. Parecendo aquelas briguinhas de criança em que quem fala a última palavra ganha a briga. Esses caras precisam ser profissionais. Chega de criança brincando de dirigir. A estréia no Carioca foi muito chata. O futebol está chato pra kct. Valeu pelo golaço do Adryan. Bola esticada pela esquerda, o Magal não fez o que pareceu ser o seu comum, ou seja tocou pra trás. Talvez o acerto não tenha sido do Magal, mas a decisão do Adryan. Ele se coloca na área acompanhando a paralela da jogada. Percebe que há outra posição melhor, fatal e recua até a marca do pênalti e, imagino, deve ter berrado pro Magal: atrás! atrás! Decisão é decisão, Magal obedece e Adryan dá o toque genial com a parte de fora do pé, de primeira, surpreendendo o goleirinho. Golaço de quem sabe. Aliás, Adryan foi o único a driblar. O drible parece ser o novo patinho feio do futebol. O Flamengo continua a revelar gente muito boa. Não há jogador de meiocampo revelado pelo Flamengo que não tenha um bom toque de bola. O problema continua a ser a transição da base pro time de cima. Continuamos a fazer craques em casa, a receita de como mantê-los craques foi que perdemos.

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