quinta-feira, 1 de março de 2012

De Fracasso em Fracasso

O ano se antecipa um sambolero, cheiínho de fossa. Uma reedição do fracassado ano de 2010, quando prometíamos muito e cumprimos nada: perdemos todos os campeonatos que disputamos e acabamos brigando pra não cair. O não-jogo de ontem me levou ao post de hoje com a Mãe Dinah como ajudante de vôo kamikaze. Apertem os cintos que o ano vai doer. Ontem a única organização foi antes do jogo, o cuidado do roupeiro com o uniforme limpinha, passadinho, bonitinho. Quando a bola rolou foi um desastre. Felipe foi o Deivid da noite. Levou um frango histórico, dos de raça. A bola ia passar paralela à trave, mas ele resolveu fazer o gol contra. Inacreditável. Se Deivid os perde, Felipe os faz contra. Tem corinthiano rindo da gente até agora. Galhardo é a maior vocação para o anonimato que eu já vi. Erra tudo que tenta, ainda que tente muito pouco. Welinton é o zagueiro-zagueiro-baiana e, como toda baiana, uma vocação de mãe. David Braz é chamado pra dançar aonde vai. A facilidade com que é driblado na esquerda, na direita, no centro, fora ou dentro da área é também inacreditável. Júnior César é um Cássio, lembram?, piorado. Ao menos o outro anão fazia uns gols inacreditáveis - a favor, que fique claro. Maldonado é um dos ex-jogadores em falsa-atividade que este Flamengo mal-exibe a cada jogo, digo a cada fracasso. O pessoal do Chile já se mancou. Muralha pensa que joga mais do que de fato joga e por conta disso a cara se confunde com a máscara que resolveu adotar como sua. Renato Abreu tem a função de deixar lentíssimo o que já é lento. Passa toda jogada em que participa em câmera lenta. Menos as brigas e as expulsões, aí ele adrenalina, vibra e fibra. Deve ter escrito no contrato que não pode ser barrado. Só assim se entende sua escalação. Botinelli nunca foi visto jogando bem quando entra de início. Parece que suas qualidades, e não são muitas, só dão as caras quando entra no 2ºtempo. Negueba é um autista da bola. Não, não escrevi artista. Devia entrar em campo com a própria bola. É o convicto e entusiasmado elemento do bloco do eu sozinho. Deivid é Deivid. Déri-Déri, pelo visual, só anda preocupado com a atividade do estômago. Aquela coisa de digestão mecânica, digestão química. 2012 começa e já é o fim.

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