sábado, 17 de março de 2012

Cavalo Paraguaio

Joel, cariocão, no Rio é pé quente. É o que dizem do Déri-Déri. No entanto, dentro da meia, deve esconder um pedrugulho de gelo seco. Já houvera o mico insuperável, os 0x3 pro time mexicano. O mico do meio da semana quase se lhe ombreia. Em 15 minutos jogar no lixo uma vantagem de 3x0 é mico pra kct, vamos combinar. O que escrevi quando cheguei em casa já 6ªfeira está no lixo. Aquela história: se beber, não escreva. Ou se beber e escrever, encaminhe pra lixeira. Lembro que os laterais, sobretudo o da direita, por pouco se livravam da cadeira elétrica. Mas o que foi pro lixo está em bom lugar. Só conservei o título, como fidelidade a um certo sentimento de quem passou um sufoco danado pra entrar no Engenhão, pra sair do Engenhão, além dos 15 minutos angustiosamente sufocantes dentro do Engenhão, quando a cada minuto ficava estampado na cara de todo mundo o rumo aonde as coisas iam. O futebol é estranho. Se tivesse 1x0, os paraguaios iam empatar e recuar. Se tivesse 2x0, iam empatar e recuar. Como estava 3x0, empataram e recuaram. Tivesse 4x0, empatariam e recuariam. Podiam ter virado o jogo, ficou fácil contra o time perplexo, arrasado. Mas o empate era bom. Muito estranho, o futebol. Quanto a mim, da mesma forma que sei o que o time fará, farei forfait (alguém ainda se interessa por cavalos?).

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