domingo, 15 de abril de 2012

QUE PAPO É ESSE?

A 4ªfeira foi a um tempo de derrota e de grandeza. Testemunhamos uma cidade dividida. Em verdade o estado dividido. Por informações que vieram do Norte, do Nordeste: um país mobilizado, dividido. Nós e os outros. O time não jogou bem pelo simples fato que este time não joga bem, mas era o Flamengo em campo. O Flamengo decidindo. Houve jogo depois, mas quem quis saber? Houve jogo no dia anterior e no dia seguinte. E daí? O jogo que valia foi na 4ªfeira no Engenhão. Ao meu lado um pai estava com o filho, um garoto de uns 7, 8 anos. A reação do garoto impressionou. O pai me disse que era a 1ª vez que trazia o filho a um jogo do Flamengo. O garoto era todo olhos e coração. Ao fim do jogo, a emoção comendo solta, o garoto tinha entendido tudo: aprendera ali, na raça, na fibra, o que é o Flamengo. O jogo é o jogo. Todo mundo pode jogar. A emoção que rola é que é o x da questão. Ali no Engenhão estava um país, um time nacional. A mobilização é única. A classificação era improvável, mas a emoção a mais genuína. Mais do que um jogo, era o Flamengo. E o garoto entendeu absolutamente tudo. Ganhamos mais um grande rubronegro.

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