domingo, 22 de julho de 2012

UMA VEZ, SEMPRE

"Não tem tragédia" - diz a patricinha das piscinas. Quando deveria dizer, como Flaubert a propósito da Bovary, "a tragédia sou eu". Impeachment é termo estrangeiro que não cai bem em nossa língua. À época em que o Collor se comportou feito um ladrão de galinha, ninguém queria o tal impedimento. Impedimento frustra o gol. O PMDB do Ulysses não queria, o PSDB do FHC não queria, O PT do Genoíno não queria. Tudo documentado, tanto as galinhas quanto os que não queriam. É mais cômodo seguir o hábito. Pode colocar em risco a "governabilidade" e há sempre o ganho eleitoral adiante. Patricinha continua. Entre a cruz, a espada, as Olimpíadas e a reeleição num curral eleitoral mínimo. Lá longe, no campo, torço para que Paulo Victor, Muralha, Luiz Antônio e Adryan sejam titulares. O resto, mesmo que muito pouco, vai o que tem.

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