quinta-feira, 19 de julho de 2012

o bando e seu bardo

Pra uns três é goleada, pra outros é só mico. Três é o número do mico de Déri-Déri no Flamengo. Déri-Déri diz que o Adryan deve entrar aos poucos no time. Aos poucos, na linguagem de Déri-Déri, é estar perdendo de pouco. Perder de pouco, na linguagem de Déri-Déri, é antes do terceiro gol. Depois, aí já pode colocar o Matheus. É o jeito de Déri-Déri lidar com os garotos. Enquanto isso, o meiocampo ia de Aírton, Ibson, Abreu e Botinelli. Se Botinelli e Abreu não armam time algum a favor, são craques em armar contra. 0x1, Botinelli. 0x2, Abreu. O pênalti do Aírton tem um endereço: a porta da rua. E uma alternativa: a porta do psiquiatra. Dar o estúpido calço no Sheik dentro da área nos cornos de Sua Senhoria já é, em si, diagnóstico. Aonde também devia ir o Ibson: tanto esforço para nenhuma produtividade. Paulo Victor foi o responsável por Déri-Déri permanecer no 3: onde era humanamente possível, fechou o gol. São 15 pontos e10 jogos; faltam 30 de um, 28 de outro. Quanto tempo mais vamos assistir ao time dos outros jogar contra um bando? O bando de Déri-Déri, em verdade, somos nós. No final, não vi se o Abreu reuniu o bando em uma rodinha no meio do campo. Nem a coletiva de Déri-Déri voltando a dizer que vê evolução. Como deve estar dizendo entre goles de cachacinha mineira o Ronaldinho: bando é bando.

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