terça-feira, 27 de outubro de 2009

DE FRACASSO EM FRACASSO

O jogo no Engenhão foi um fracasso. O recorde de público que lhe era destinado, 80 mil pessoas fácil no Maraca, viu-se reduzido a 20 mil pessoas. Futebol, no Brasil, destina-se a assinantes dos canais Première. A meia dúzia de entendidos, que Deus nos socorra deles, bate na tecla de que é preciso criar a cultura do Engenhão. É também preciso criar a cultura da Teoria da Incerteza, de Heisenberg, ou a cultura da auto-investigação socrática. A cultura de fechar o Maracanã e enfiar uma reforma de plantão já está criada. Anteontem o Maraca foi fechado e reformado; ontem o Maraca foi fechado e reformado; daqui a pouco o Maraca será fechado e reformado; antes das Olimpíadas o Maraca será novamente fechado e reformado. Um ministro de Hitler dizia que ao ouvir a palavra cultura puxava imediatamente o revólver, nos trópicos puxa-se o talão de cheques.

Nenhum comentário: