domingo, 7 de novembro de 2010

O professor errou feio. A derrota deve ser creditada a ele. Escalou errado. Tentou consertar no intervalo e tornou a errar. Se colocou o garoto a fim de buscar velocidade, a entrada do Correa desdisse a intenção. Não dá para levar a sério quem tem Diego Maurício no banco, entrar com Deivid. A animação do time invariavelmente começava no Leo Moura e terminava no Deivid. No intervalo o Deivid saiu e o time perdeu 45 minutos jogando com 10, ou com 9 porque o Renato Abreu também estava em campo. Mas o Abreu continuou em campo. O Abreu é o jogador mais confuso do campeonato. Se movimenta, mas não tem função. Sem função, começa a atrapalhar as jogadas. Atrapalhou um chute do Val Baiano, atrapalhou uma arrancada do Marquinhos. Não que as jogadas iniciais fossem dar em alguma coisa, mas a trapalhada era absolutamente desnecessária. Talvez o nervosismo do professor fosse sua confissão de erro. Como estava nervoso o professor. Armani, ou Zegna, não vai bem com calafrio. Ficou muito chateado com Sua Senhoria de Amarelo na hora do gol. Alega o professor que o Juan sofrera falta no lance e Sua Amarelice deu vantagem, quando não há vantagem alguma estar com a posse de bola entre 3 adversários. Não fiquei chateado, fiquei emputecido não com o tal árbitro mas com o Juan. O careca deles erra o passe e deixa o Juan livre pro contra-ataque, mas futebol e Juan têm sido de uma incompatibilidade irreversível. Juan fez a bobagem capital e Maldonado a bobagem mortal: o pênalti num jogador de costas para o gol. Só não caímos se os adversários que estão atrás forem tão ruins quanto nós. Pior, não dá pra ser.

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