sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DO JEITO QUE TÁ NÃO DÁ PRA FICAR

Esse time do Rogério vem se acostumando a uma estranha dieta: empata em casa e perde fora. A continuar vamos brigar pra não cair. Antes do jogo pensava eu cá com os meus botões: se perder não há como manter o Rogério no cargo; se ganhar Rogério terá uma sobrevida. Empatou. E com o empate só quem pode responder é o Galo. Rogério entende de futebol. Eu entendo de futebol. Todo mundo entende de futebol. O problema não é este. O problema é que o time do Rogério jogo após jogo exibe a mesma incapacidade de jogar. E, pior, quanto mais o Rogério quer mostrar que as coisas estão sob controle, mais se mostra perdido. Há vez que a coisa não funciona. O Luxemburgo, por exemplo, é tido por muitos como o melhor técnico brasileiro. Se olharmos pro time que ele dirige a constatação óbvia é que o Luxa é o pior técnico brasileiro. Há vez que a coisa não funciona. Técnico é coisa complicada. Não ganha jogo, mas acha que sim; ajuda a perder jogo, mas acha que não. Técnico vitorioso no Flamengo tem sido uma invenção. Cláudio Coutinho foi uma bela invenção da FAF. Carpeggiani foi a natural invenção do meia com excelente visão de jogo que acaba de pendurar as chuteiras. Carlinhos foi uma invenção doméstica, sempre ali em disponibilidade na Gávea. Idem o Andrade. Quando a coisa parecia não funcionar mais pro Carpeggiani, o Dunshee de Abranches pegou um avião pra Nova York e trouxe de lá uma invenção: Carlos Alberto Torres estreou com uma antológica goleada sobre o Corínthians e botou o caneco do Brasileirão de 83 embaixo do braço. O mercado só oferece abacaxi e Flamengo não é feira. Inventar é preciso, conviver com o que não funciona não é preciso. A resposta cabe ao Galo.

Um comentário:

william disse...

o nome é abel braga...