sábado, 13 de outubro de 2012
CAIR OU CAYME
Dorival veio, viu e escalou o time. Precisava de velocidade e intensidade. Foi de Negueba e Thomás. Durou pouco. A sequência de maus resultados fez Dorival mudar e mudar e mudar. Até hoje Dorival muda. Muda como quem sofregamente busca. Adivinho Dorival assobiando Cayme, "não tem solução", e no fim do verso arrisca um trauteio, "laraialaiá". Diz que muda porque as circunstâncias o levam à mudança. Blablablá. A circunstância é o homem. Tirou Cáceres do time porque quis. Tira e bota o Adryan quando quer. Voltou com a trinca inacreditável porque quis. Ibson, Abreu e o Moura, juntou-os na meiúca porque quis. Perdido, Dorival assobia perdido e meio. Contra o Corinthians mandou a campo um time de meias; daqui a pouco o time era só atacantes. Fê-lo porque o quis. Dorival deve andar conjugando o verbo cair em todos os tempos do indicativo e do subjuntivo. Dorival deve andar armado com o verso do Cayme nos lábios. A cada perigosa circunstância conjuga um tempo, a cada questionamento assobia o verso. Hoje tem Flamengo. Agora assobio eu cá do meu canto e nada a ver com o Cayme: com que roupa, hem Dorival?
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Um comentário:
Adorei o texto, fantástico.
Mas adoraria ainda mais se fosse o Flamengo a conseguir ser tão criativo e até mesmo poêmico. Talvez seja isso que falta ao Flamengo, a fata de poesia, dizia Emanuel Marinho, que poesia não compra sapatos, mas como andar sem poesia?
Que 2013 venha logom, mas antes ainda precisamos de 3 vitórias, que inferno....
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