terça-feira, 13 de setembro de 2011

I M P A S S E

Verdade que a sorte nos foi madrasta no último domingo. Não que tenha sido injusta a nossa derrota. Jogo tem pouco, ou nada, a ver com justiça. Mas o adversário tirava de dentro do gol, ou a bola passava raspando, ou explodia no travessão, ou ainda na expressão do Pofexô, "batia num, na bunda do outro". Verdade também que em boa parte de nossa longa invencibilidade fomos bafejados com o bom sopro da sorte. A sorte, em boa medida, nos manteve invictos. Sorte tanto maltrata quanto acarinha. Ponto. Nosso impasse pouco, ou nada, tem a ver com sorte. Lendo pacientemente as postangens anteriores, jogo a jogo desde o início deste ano, reforço a constatação de que poucas vezes o time jogou bem, ou deu prazer, de fato, assistir ao jogo deste time. Mas havia confiança - esta palavrinha mágica. Confiança que parece ter deixado o barco à deriva. LeoMoura quase não tenta o drible; se tenta, perde; se perde, não volta a tentar. Confiança. A falta dela vai destroçar o Welinton. Não importa agora se a aposta do Pofexô deu em dívida. Importa é que a dívida tem de ser paga. E com cheque coberto. Tanto as bravatas quanto a histeria devem, têm de estar longe. O papo e a seriedade do papo urgem. Verdade é, também, que o papo de "este ano devemos pensar na faixa da Libertadores" vem do início do ano, da sombra úmida do quase-rebaixamento. O negócio é que a possibilidade, real, de título despontou no horizonte. Um novo rumo deve, tem de ser tomado. Icem as velas, ao mar o impasse. À conquista, porra!

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