quinta-feira, 22 de abril de 2010

timinho SEM VERGONHA

Domingo passado ao entrar em campo não houve saudação. O time foi advertido com um grito de guerra diferente: "Queremos raça!" Desta vez não faltou raça. Faltou bola. O time lutou muito e jogou pouco. Torcer, em verdade, é distorcer a realidade. Esperar que um time que jogou nada esse tempo todo, de uma hora para outra comece a jogar. Mas no Flamengo de uma hora para outra acontecem coisas significativas. De uma hora para outra o Michael virou titular. Uma pelada com time reserva em que ninguém jogou coisa alguma transformou o Michael em titular absoluto. De uma hora para outra o Pet virou banco. De jogador decisivo e um dos principais responsáveis pela soberba comquista do hexacampeonato brasileiro, além de banco virou persona non grata no grupo. O Flamengo encerra a participação na 1ª fase da Libertadores de maneira melancólica - talvez encerre a participação na própria Libertadores. 6 jogos, 3 resultados favoráveis, 3 desfavoráveis; 11 gols a favor, 9 contra. Amanhã já dá pra saber se o rodo deve passar logo depois de amanhã, ou se deve esperar até a outra fase. A barca deve zarpar lotada. Tudo é movimento. Dizer que brasileiro não tem memória é sacanagem com a torcida. Andrade está imortalizado na memória e no coração da torcida. Há uma bela bandeira com a imagem do Andrade hasteada todo jogo. Mas o Andrade jogador. Evidente que todo flamengo tem ótima memória. A prova é a saudação ao Pet no fim do jogo. Ídolo nenhum flamengo esquece. Ídolo é eterno no coração, na memória e no respeito da torcida.

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