terça-feira, 20 de outubro de 2009

Gol é pra se usar na hora. Puxa pra cima, sai da garganta. Tem gol que dura mais, que vira lenda. O do Pet domingo no chiqueirão é dos que viram lenda. Do início eficiente, mas corriqueiro, a tabelinha com Juan, até os 3 tempos que definitivamente lhe conferem a substância da lenda. O toque de leve, com a sola da chuteira, por cima da bola, trazendo a redonda um pouco mais pra perto de si – em matemática a gente aprende a palavra tangenciar. A geometria dos gestos do Pet exige o vocabulário. Depois a tabelinha com ele mesmo: o pé esquerdo toca pro pé direito. Pet sabe que o indivíduo é mais do que um só. Furando a fila de defensores Pet não era um, era vários – a mágica do craque. Quando a bola chega no pé direito vem o toque rápido, surpreendente, fatal. Mais jeito que força. Quando Marcos viu, quando o cinegrafista viu, quando a torcida viu já era gol. Já era passado. A lenda já se tecia por si própria. A beleza se eterniza.

3 comentários:

AF Sturt Silva disse...

DEPOIS DO GOLAÇO NO PRIMEIRO TEMPO,EU VI O PET INDO PARA COBRAR ESCANTEIO E PENSEI ,SERIA TÃO BOM SE PET CONCLUISSE A BOLA PARA O GOL,E DITO É FEITO .BOM DEMAIS...

A VERIFICAÇÃO DAS PALAVRAS ATRAPLAH A GENTE VIU...TIRA ISSO NÃO?

Edu disse...

Mto bom.

SRN Abraço

William disse...

D+ o PET...

SRN!!!!