quinta-feira, 18 de junho de 2009

XÔ!!!

A FAF, um movimento de rubronegros bem sucedidos em suas atividades particulares, em fins de 1976, decidiu assumir o clube e tirá-lo da miséria estrutural em que se encontrava. Criou uma chapa, foi buscar quem lançar como candidato a presidente e ganhou a eleição. O nome encontrado para assumir a presidência era Márcio Braga. A FAF encontrou um clube em estado falimentar. O trabalho realizado foi exemplar. Equacionaram-se as dívidas, o clube deixou de ser um vencedor apenas regional e ganhou o mundo. Houve uma tarde de domingo que serviu de ponto de partida para o futebol do Flamengo, sob a égide da FAF: 9 de julho de 1978, local estádio Olímpico, RS. Havia jogadores e técnico do Flamengo na Copa do Mundo da Argentina (Zico, Toninho, Cláudio Coutinho) e o time disputava simultaneamente o Brasileirão. Nesta fatídica tarde o Grêmio enfiou cinco pepinos no Flamengo, 5x2. Um vexame. Márcio Braga, com a veemência que o momento pedia, bradou: chega! Vexames assim não mais se repetirão! Não era bravata. Começava ali a extraordinária caminhada do Flamengo rumo as suas mais memoráveis vitórias. O que houve domingo passado, em Curitiba, foi um vexame igual, talvez pior pois nem sequer houve gol a favor. O mesmo Márcio Braga que foi chamado a liderar aquela Frente Ampla de saudosa memória está encastelado no poder. Quem será o Márcio Braga da vez a xotar, como a personagem de William Wilson de Edgar Allan Poe, o atual Márcio Braga para longe? Paliativo é camisinha de maricas. Mudança ampla, mudança geral. Xô, Márcio! Xô, Kléber! Xô! Xô! Todo o resto é sobra, comissão técnica, grupo de jogadores. Não dá mais para ver esses caras dando as cartas no Flamengo. Deu pra mim. Chega! Basta! Fora!

9 comentários:

leandrofalcao disse...

O futebol e geral vem passando por uma grande crise.Crise esta que afeta diretamente aqui o Brasil.Sedemos nossos jogadores como moeda de troca e nos sujeitamos com o pouco que temos.Quando se entra em campo pelo menos devemos mostrar raça ,vontade e impeto para se jogar.O Flamengo nem isso fez.Não falo somente do Flamengo mais em geral.Isso se deve a uma imprensa que já esta odiando ver tantos jogadores ruins em campo e colocam alguns jogadores razoaveis com status de craque.Ora, se um ser humano tão preparado como o Kobe Bryant tem falhas imagina só um jogador do Flamengo mediano.O craque que poderia surgir na Gávea se chama Èrick Flores.Não surgirá por que seus comandados não tem experiencia de campó e de qualquer situação jogo que sofreu na propia pele e seus próprios companheiros que tem como a principal qualidade apenas o seu esforço.

Julio disse...

Urubu, conto com seu apoio na candidatura da Patricia Amorim meu camarada.

Te digo isso de coração cara, ela é a melhor opção para nos tirar desse atoleiro

SRN abraço

William disse...

Marcio Fora! Kleber Fora! Delair Fora!

Edu disse...

Largar a rapadura ninguém vai. Eleição é meio sobre as cartas marcadas. Difícil haver mudança. De todo modo, saudações rubro negras.

André Monnerat disse...

"Vôo do Urubu", beleza?
Quem fala é o André Monnerat, do SobreFlamengo. Você pode entrar em contato por e-mail? Tem um assunto que queria falar contigo...
O endereço: andremonnerat@gmail.com.

Abraço!

Fred disse...

Subscrevo.

Xô!!!

SRN

marcantonio disse...

Tá na hora de tirar esses caras.

euvo ilello disse...

Ano de eleição significa período de turbulência na Gávea. A diretoria está raxada, como ficou claro no episódio do Petkovic. O grupo está raxado, como ficou claro nas entrevistas do Bruno e do Leonardo Moura. Agora vem a público o telefonema do Cuca para o presidente do São Paulo, que aquele anterior e estranho telefonema para o Renato Mauricio Prado termina por explicar. Minha impressão é que essa turbulência termina com mortos e feridos em que no final se salvam todos, menos nós, a torcida.

urubu malandro disse...

Adriano xotou pra a crise. Cabe a nós xotar os que a criaram.