segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
O NOVO TELÊ SANTANA

Telê era notoriamente um ótimo ténico. Assim como Cuca. Gostava de promover jogadores e treinar fundamentos. Exatamente como Cuca. Treinou grandes clubes e em vários estados. Tal e qual Cuca. Tinha fama de pé-frio, ou de ser um perdedor. Igualzinho ao Cuca. Até que um belo dia tudo mudou e começou a ganhar e a ganhar tudo que os times que dirigia disputavam. Eis aí o futuro de Cuca. Agora é a hora.
sábado, 13 de dezembro de 2008
CONVERSA COM MEU AVÔ
Meu avô tem 80 anos. Ivo Machado é seu nome. Talvez seja a pessoa com quem mais eu aprendi. Ontem jantamos juntos e transcrevo nossa conversa.
O principal responsável por eu ser Flamengo foi o ambiente rubro-negro da casa, o meu pai, o senhor, depois veio o Romário e a certeza que eu era de fato rubro-negro. E a sua experiência?
Eu simpatizava com o Flamengo e comecei a ser de fato rubro-negro no jogo de botão. Sempre escolhia ser o Flamengo. A certeza veio com o 1º tri-campeonato. Aí comecei a me interessar, comprei no ano seguinte o livro do Mário Filho sobre o Flamengo, da Editora Pongetti, comecei a frequentar os jogos.
Esse 1º tri-campeonato. O gol do Pet, do 4º tri, também um estrangeiro, também no finzinho como o gol do Valido, foi mais emocionante do que aquele?
O gol do Valido foi mais emocionante. Ouvi o jogo num rádio de galena. Ainda lembro do lance: uma arrancada irrepreensível do Vevé pela esquerda, debaixo de cacetada, o centro pra área, o esforço do Valido, que estava febril, subiu com a zaga alta do Vasco e testou firme. Lembra mais o gol, também emocionante, do Rondinelli.
O senhor jogava bola?
Na escola, era ala no futebol de salão. Depois, o tratamento de bronquite me fez jogar só umas peladas de vez em quando.
Que jogadores foram os mais marcantes que já vestiram o manto sagrado?
Dida, Evaristo, Domingos da Guia que foi o maior zagueiro que já vi jogar, o center-half Fausto que era brilhante, Leônidas da Silva um artilheiro fabuloso, talvez o mais tácnico tenha sido o Geraldo que morreu muito novo numa operação de amigdalas, e claro Zico, mas o que mais me entusiasmou foi o Zizinho, um jogador completo que unia malandragem, força e talento.
Houve algum técnico?
Fleitas Solich, entendia de futebol e sabia lançar a garotada. Foi quem lançou o Zico.
O melhor time?
O mais técnico foi o time campeão do mundo, um time perto da perfeição. Mas o mais vibrante foi o time do Evaristo do 2º tri.
Alguma saudade?
Talvez a diversão insubstituível que era ver os duelos de Biguá e Chico; Biguá era um índio que o Flamengo trouxe, um cafuso com muito sangue, muita vibração, de uma vitalidade que mesmo hoje quando o futebol é só combate fica difícil encontrar igual, o Chico era um ponta habilidoso do Vasco. Ou mesmo contra o Flamengo, as gargalhadas que o Garrincha arrancava da arquibancada quando fazia o Jordan de seu mané preferido.
O principal responsável por eu ser Flamengo foi o ambiente rubro-negro da casa, o meu pai, o senhor, depois veio o Romário e a certeza que eu era de fato rubro-negro. E a sua experiência?
Eu simpatizava com o Flamengo e comecei a ser de fato rubro-negro no jogo de botão. Sempre escolhia ser o Flamengo. A certeza veio com o 1º tri-campeonato. Aí comecei a me interessar, comprei no ano seguinte o livro do Mário Filho sobre o Flamengo, da Editora Pongetti, comecei a frequentar os jogos.
Esse 1º tri-campeonato. O gol do Pet, do 4º tri, também um estrangeiro, também no finzinho como o gol do Valido, foi mais emocionante do que aquele?
O gol do Valido foi mais emocionante. Ouvi o jogo num rádio de galena. Ainda lembro do lance: uma arrancada irrepreensível do Vevé pela esquerda, debaixo de cacetada, o centro pra área, o esforço do Valido, que estava febril, subiu com a zaga alta do Vasco e testou firme. Lembra mais o gol, também emocionante, do Rondinelli.
O senhor jogava bola?
Na escola, era ala no futebol de salão. Depois, o tratamento de bronquite me fez jogar só umas peladas de vez em quando.
Que jogadores foram os mais marcantes que já vestiram o manto sagrado?
Dida, Evaristo, Domingos da Guia que foi o maior zagueiro que já vi jogar, o center-half Fausto que era brilhante, Leônidas da Silva um artilheiro fabuloso, talvez o mais tácnico tenha sido o Geraldo que morreu muito novo numa operação de amigdalas, e claro Zico, mas o que mais me entusiasmou foi o Zizinho, um jogador completo que unia malandragem, força e talento.
Houve algum técnico?
Fleitas Solich, entendia de futebol e sabia lançar a garotada. Foi quem lançou o Zico.
O melhor time?
O mais técnico foi o time campeão do mundo, um time perto da perfeição. Mas o mais vibrante foi o time do Evaristo do 2º tri.
Alguma saudade?
Talvez a diversão insubstituível que era ver os duelos de Biguá e Chico; Biguá era um índio que o Flamengo trouxe, um cafuso com muito sangue, muita vibração, de uma vitalidade que mesmo hoje quando o futebol é só combate fica difícil encontrar igual, o Chico era um ponta habilidoso do Vasco. Ou mesmo contra o Flamengo, as gargalhadas que o Garrincha arrancava da arquibancada quando fazia o Jordan de seu mané preferido.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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