segunda-feira, 29 de setembro de 2008

PINGO NO I

Comentaristas de futebol têm a pretensão de técnicos, só que erram bem mais - a diferença é que seus erros não têm consequências. São as Mães Dinás do entretenimento esportivo. O que se ouviu de análises da vaia e dos gritos de burro destinados ao Caio Jr. não está no gibi. Em geral, e arquibancada também, a torcida é tratada como massa descerebrada, feixe de nervos sem cérebro que os decodifique. O Ibson tem sido um dos jogadores menos produtivos e consequentemente um dos mais vaiados. No sábado, o Ibson vinha lutando muito e produzindo nada. Podia muito bem ser substituído. Mais ainda: devia ser substituído. Torcida não debate. O que foi vaiado não foi exatamente a substituição do Ibson, mas o conjunto da obra do Caio. Escala errado e depois tem de fazer substituições uma atrás das outras. Nos últimos jogos a história vem se repetindo: sai Josiel, sai Ibson. A vaia foi direcionada a esta estupidez que vai virando rotina. Gritar o nome do Ibson depois foi demarcar terreno. Não vaiamos na véspera. Todo jogador é devidamente saudado ao entrar em campo. Até os mal escalados. Torcida não quer conversa. Quer atitude.

2 comentários:

Anônimo disse...

É preciso fortalecer o meio campo, Ibson é banco.

Anônimo disse...

Papel de técnico é não atrapalhar.