terça-feira, 6 de maio de 2008

MENINOS, EU VI

O 2º tempo começa. Nem lembro se houve 1º tempo; deve ter havido, o placar mostra 1 a 0 pra eles. A bola rola já ao som de "vamo ser campeão, vamo Flamengo", afinal Obina já estava em campo. Começou aí o carnaval. Os djs não deixavam o som parar, "tu és time de tradição, Raça Amor & Paixão, ó meu Mengo!". Juan bateu a falta, frontal, Obina humildemente se curva pra mudar de uma vez o rumo da bola e dos acontecimentos. O que era carnaval virou delírio. Alguém tá me abraçando ou tô dançando? "E ninguém cala esse chororô". Leandro fala pra mim, ou pra si mesmo: emocionante, emocionante. Quando o Tardelli não fez o gol q vale a placa, o Leonardo viu o gol q o Pelé não fez na Copa de 70. Juan, sempre ele, no espaço de um lenço aberto dá o drible desconcertante e toca pra trás, Tardelli, de canhota, não pensa. Rafaela não está ali à minha frente, está sambando na avenida à frente da bateria da Grande Rio. O Ivo pede: o autor! o autor! "Mamãe eu quero, mamãe eu quero". Leandro repete (pra mim? pra si?): emocionante, emocionante. Tardelli tem o mundo à sua frente, antes faz o drible e dispara, tudo fica pra trás, o mundo fica pra trás - diz aí, quem foi q fez a viagem pro México? Tardelli lá frente toca paralelamente à linha da pequena área. Obina tá em campo? Ah, então já é história.

2 comentários:

Anônimo disse...

E eu nessa história, em!!!

Anônimo disse...

VAMÔ VIRÁ MENGO!!!!!!