segunda-feira, 29 de março de 2010

O DE SEMPRE

O que vem acontecendo, de novo aconteceu: o time joga mal, leva sufoco e ganha. Não necessariamente por sorte, mas pela qualidade individual de alguns jogadores. Erros e acertos cada vez mais flagrantes; os erros, em geral, de ordem coletiva; os acertos, todos de ordem individual. Ontem, enquanto o América estava com 11, pareceu sempre que tinha gente a mais em campo. Em verdade tinha, já que o Kléberson estava em campo e o Kléberson é uma lacuna incontornável. O time tem uma jogada: LeoMoura. Fora esta, é bola pra frente ou pra cima em busca dos atacantes. Qualquer time razoavelmente arrumado dá sufoco no Flamengo. Arranjo um time assim-assim no meu prédio e o sufoco tá garantido pra cima do Flamengo. Bons jogadores, e inquestionavelmente o Flamengo tem, não se tornam um time. É preciso mais. No Flamengo este mais tem sido claramente menos.

domingo, 28 de março de 2010

CESTA NO DOMINGO

O quinteto do Flamengo atropelou, fora de casa, a equipe do Assis, 95 x 60 - 35 pontos de diferença, quase a totalidade de pontos marcados pelo cestinha Marcelinho. Ruma a mais um título brasileiro!

quinta-feira, 25 de março de 2010

TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES

Arquibancadas vazias, parecia jogo do Botafogo. O time se arrastando em campo garantia que era jogo do Flamengo. O gol espírita da fera da baixada deve ter feito neguinho se xingar por dentro: caraca! agora vamos ter de jogar um pouco! Jogaram uns 12,47%. O suficiente pro Adriano meter 2 e o Love perder 12. A criação das jogadas continua sendo responsabilidade do LeoMoura e do Juan; o meio-campo é um deserto. Pet e Kléberson talvez nem banco, ou talvez o banco. Quando jogou, o time fez muito bem o que sabe (como no Brasileiro do ano passado): a saída de contra ataque. Talvez seja o destino desse time o contra ataque. Partir pra cima sem pegada é toco na certa. Ninguém precisa fazer gol às gargalhadas, mas vamos combinar: fazer gol não é nenhum favor.

quarta-feira, 24 de março de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

CHORA, CACHORRA!

* 2X2 mais que resultado, virou carimbo. E, mesmo o time não jogando bem, perder pra cachorrada é carta fora do baralho. A impressão que está dando é que o time perdeu o (a) tesão de ganhar. Ganha porque é melhor (como acontece contra os pequenos) ou porque foi desafiado por fanfarrão (como na extraordinária virada de 5x3).

* O jogo serviu, entre outras coisas, pra ter saudade dos laterais. Leo Moura, que voltou a jogar bem, e Juan, qua ainda não voltou a jogar bem mas tem mais bola e inteligência que o substituto.

* Foi frango do Bruno. Isto é indiscutível. Pênalti, pro Bruno, é obrigação.

* Fabrício jogou muito bem, Angelim entrou muito bem. Vi o jogo pelo canal Premiere, mas quando aparecia o Toró parecia o canal Combate. Tinha certeza que, se ficasse com 10, a gente ganhava.

* Kléberson fez uma partida discreta. Mas discreta a favor. Bons deslocamentos, rapidez, bons toques e cruzamentos.

* Não dá pro Pet ser titular.

* Adriano mal são duas bolas na rede. Se melhorar faz o dobro de gol de quem se aproximar na artilharia. E Wagner Love tem de tomar banho de descarrego, xô inhaca!

* Assistir ao jogo com aqueles caras narrando errado e comentado acacianamente não dá pé. Mas preciso me acostumar a não ir ao jogo, ser tratado como gado não rola. E tem coisas engraçadas via tv, como assistir ao Pai Joel pê da vida à beira do campo esperando Sua Senhoria de amarelo descer pro vestiário para reclamar dos acréscimos. Pai Joel já tá aprendendo rapidamente a derramar o chororô alvinegro. Buá, cachorrada!

domingo, 21 de março de 2010

ENFIM, LÍDER!

Ainda há pouco na Arena da Barra, o Flamengo derrotou o Palmeiras/Arara-quara (seja lá o que isto queira dizer) por 98 a 71, como sempre o destaque e o cestinha da partida foi Marcelinho, com aproveitamento de 34 pontos. Franca e Brasília, as duas equipes com quem o Flamengo dividia a liderança do campeonato brasileiro, perderam seus jogos, resultando na liderança isolada do nosso extraordinário quinteto. O que se avizinhava é realidade. Vamos que vamos, Mengo! A mais um título nacional!

sábado, 20 de março de 2010

VAMO Q VAMO!

Ontem na Arena da Barra, mais uma vitória - a 10ª consecutiva: 78 x 70 contra Franca. Marcelinho fez 26 pontos e levou o time pro topo da tabela. Só peguei o 4º final pela Sportv e valeu a pena. Basquete é sinônimo de emoção. Tudo é movimento e mudança. Chegamos enfim à liderança. Mais um título se avizinha.

quinta-feira, 18 de março de 2010

AS FÁCEIS, NÃO!

Faltou tesão pra vencer. Nenhum dos times jogou coisa alguma, mas um teve tesão de ganhar. Os dois times erraram em demasia, mas como o de azul marcava um pouquinho, o rubronegro era o que errava mais. Um time burocrático: sabia o que tinha de fazer, mas não fazia. Como se tivesse colocado o uniforme sagrado num cabide de funcionário público e saído pra tomar uma cervejinha. Não foi o pior jogo do time no ano porque, ainda que mal tenha o ano começado, os piores jogos já são muitos. Teve uma hora lá que eu pensei que a coisa ia melhorar. Foi quando anunciaram a saída do Kléberson. O ideal seria anunciarem a saída do Kléberson para nunca mais voltar. Mas em seguida anunciaram a entrada do Fierro. Que saco! Nada ia melhorar. E não mudei de canal. Fiquei xingando. A providência cansou de fiscalizar e resolveu se meter na pelada: tirou de campo o Leo Moura, porque era o único que destoava, o único que jogava alguma coisa. O sofrimento tinha de continuar. Era só mudar de canal, mas masoquismo é prato que se come quente. O Fabrício chutava o que tinha pela frente, até macumba. E teve o Bruno. Bruno é goleiro das bolas difíceis, algumas até impossíveis - como uma defesa que fez numa cabeçada dum cabeçudo de azul. Mas as fáceis, não. As fáceis não são com ele. De preferência uma bem fácil de longe. Fazia tempo que não engolia um frango, ele que se amarra em frango. Um frango assim tão cheio de pena. Adriano jogou como armador. Quer dizer, jogou é maneira de dizer. Estava pouco à vontade em campo; saudades da Chatuba, acho. Wagner Love não conseguia matar uma bola. Logo ele que conhece uma galera que mata na boa. Sua Senhoria de amarelo finalmente sopra em definitivo o apito. Acabou a pelada. Mas tesão de ver futebol continua, porque o que acabei de ver não sei que nome tem. Futebol é que não foi. O negócio é mudar de canal pra ver se tem videotape do Barcelona.

terça-feira, 16 de março de 2010

ECOS DE UM DOMINGO DE VERÃO


* Bruno. Se futebol é momento, quem hoje melhor do que o Bruno no Brasil? Fora há o Júlio César. E mais ninguém. Não querer enxergar o óbvio é a tarefa do pior cego. O problema do Bruno é que ele está tornando defender pênalti em algo banal. Defender pênaltis. Dois por partida. Aí o anão que convoca a seleção olha e pensa que é fácil. Ô Bruno, manera aí, não banaliza o troço!
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* Foi a 1ª vez que eu vi um árbitro marcar o pênalti meia hora depois. O Leo Moura leva maior rapa dentro da área no 1º tempo. Sua Senhoria não teve dúvida: quando o Leo Moura caiu na área no 2º tempo marcou no ato. Acertadamente. A justiça tarda, mas não falha.
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* Alguém precisa dizer pro Willians que pedofilia é crime.
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* Entrar no Maraca foi coisa de animal. Os escrotos da Suderj, da empresa terceirizada, da casa do kct tratam torcedor feito animal, feito animal deve também ser a reação. Querem transformar futebol em programa de tevê? Vão tomar dentro!

segunda-feira, 15 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

LIBERTADORES - ANO 10, JOGO 2

* Wagner Love foi decisivo. Júnior, craque também como comentarista, foi na mosca: Wagner Love voltou da Europa com mais obediência tática. Quando o time perde a bola, volta e fecha espaço de contrataque. Já Rodrigo Alvim, que novamente entrou muito bem no 2º tempo, fez o comentário definitivo: "essa camisa parece que tem magia, parece que tem mais de 11. A gente se multiplica e vira 12, 13, 14 jogadores em campo".

* Novamente, como no 1º jogo, o time fica com 10. Novamente por falta desnecessária, novamente por jogador brasileiro não entender que árbitro de Libertadores não é árbitro de estadual. Novamente também a melhor possibilidade de armação de jogada foi pela direita com Leonardo Moura. O moicano do funk parece ter recuperado a exuberância de seu futebol.

* Bruno foi excelente; Álvaro continua não chegando a tempo nas bolas, falta-lhe recuperação e quando sai na cobertura do Leo Moura a chapa esquenta; Fabrício vai ficando, o próximo a ficar quem será? o David, ou o Welinton?

LOVE! LOVE! LOVE!


quarta-feira, 10 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

SÓ UM TAPINHA NÃO DÓI

Interessante a repercussão da entrevista do Bruno no dia internacional da mulher. O homem deve se mostrar sensível às questões da mulher, aprender a ouvir mais do que falar, a fazer concessões. Aprender, enfim, com o comportamento da mulher para melhor se relacionar com ela. Estas algumas afirmações subententidas na onda de crucificação ao goleiro do Flamengo. Ainda outro dia no programa Big Brother Brasil, dois dos homens reclusos na casa resolveram ficar com duas mulheres. O comportamente de ambos era exatamente como aquelas afirmações que ficaram subentendidas na crucificação do Bruno promovida pela imprensa. As duas mulheres acharam que os 2 brothers eram gays. Seria sério se desse para levar a sério. Esse papo politicamente correto é de cair na gargalhada. Resumo da ópera: vamos treinar, gente boa, e trazer pra casa o caneco.

segunda-feira, 8 de março de 2010

O MELHOR IMPRESSIONA

Marcelinho Machado, inspirado em seu ídolo Kobe Bryant, cravou a impressionante marca de 63 pontos ontem na Arena da Barra ao vencer o São José por 101 a 89. Bryant já atingiu a marca de 81 pontos em partida da NBA. No Brasil, o recorde em partidas de campeonato brasileiro era do grande Oscar Schmidt com 59 pontos. Marcelinho também superou a marca de cestas de 3 pontos cujo recorde também era de Oscar: 16 contra 14. O time está na 3ª colocação do campeonato, mas tem 1 jogo a menos. Que seja a inspiração para a arrancada a mais um título brasileiro deste que é o mais emocionante dos esportes. Da minha parte é inspiração definitiva para gastar menos tempo a acompanhar Kobe, LeBron, Carmelo Anthony e mais tempo a acompanhar o rubronegro Marcelinho.

domingo, 7 de março de 2010

sábado, 6 de março de 2010

TRISTÃO & ISOLDA NA CHATUBA

Regalias tendem a ser danosas e desagregadoras. Diretores existem para administrar. O que não convém, acaba-se; o que convém, mantem-se. Adriano tem problemas. Não os tivesse estava na Itália, ou na Inglaterra. Só está no Flamengo em razão destes problemas. Convivendo com os tais problemas, jogou algumas partidas extraordinárias no Brasileiro, outras tantas risíveis. As partidas extraordinárias foram suficientes para fazer dele o melhor jogador e artilheiro da competição. Adriano mal em campo é melhor do que todo centroavante anterior desde Romário. O problema é que Adriano não estará em campo. Contra o Resende dá para entender. Cortado da viagem a Caracas é coisa que deixa a pulga atrás da orelha. O episódio Petkovic deu a entender o quanto Marcos Braz é preparado para lidar com esse tipo de situação. Em tese todo trabalhador é igual, mas alguns têm de ser mesmo mais iguais do que outros. Se você quer ter uma estrela vai ter de mandar pintar todo o andar do hotel de azul e vida que segue. Convém? Mantém! Não convém? Fim.

quinta-feira, 4 de março de 2010

JOGUINHO DE QUARTA

Dizer que foi o pior jogo do time seria desmerecer alguns outros deste início de ano. Em todos os jogos do carioca deste ano, o Flamengo levou sufoco. Exceto o jogo contra o Botafogo, o único que perdeu. Ontem teve um instante em que o Madureira ficou com um a menos, alguém passou uns minutos fora de campo sendo atentido pelo médico, e parecia ainda assim que o tricolor suburbano tinha mais gente em campo. O problema maior foi a escalação que o Andrade mandou a campo. Andrade armou uma retranca em que a linha de volantes mal passava do meio campo. Houve um ataque em que havia 3 jogadores rubronegros na frente, Juan, Love e Pacheco, Juan da linha de fundo mandou à meia altura pra área, um zagueiro cortou, a bola ficou quicando na entrada da área do Madureira, não havia um jogador do Flamengo sequer para o rebote - todos estavam da linha de meio campo para trás. Andrade quase consegue seu óbvio intento: ganhar de 1x0, somar 3 pontos e dizer que faltou motivação. A nós, 2 mil pessoas que pagamos um ingresso suado em noite chuvosa, sobrou motivação para a vaia. Eis aí um bom argumento para o tal público decepcionante: vale pagar ingresso para ver esse arremedo de futebol?

quarta-feira, 3 de março de 2010

QUARTA DE PRIMEIRA

O aniversário de Zico, que é saudado como gênio no site da FIFA, merece sempre a celebração. Brasileiros, como lembrava Nélson Rodrigues, só reconhecem o óbvio depois de todo o mundo. Mais do que gênio, Zico foi o maior ídolo que já se cobriu com o manto sagrado. A ele toda homenagem é pouca, todo adjetivo insuficiente.

Ronaldinho Gaúcho fora de um time que tem Felipe Melo, Kléberson, Elano é coisa de maluco. Desses que precisam com urgência camisa de força. Igual reação acabo de ter ao ler que Pet é banco do Fierro. Desaprendemos de reconhecer a genialidade, ou vamos sempre esperar que seja antes reconhecida no estrangeiro para que possamos seguir com segurança mais uma modinha?