quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os times do Rio terminam o campeonato, por pior que tenham sido, com uma base concreta. Nós, não. A única base que o time do Pofexô nos lega são os jogadores da base - que lá já estavam independentemente da ubiquidade representada pela figura do Pofexô. Felipe, a boa aposta do Pofexô, tem o contrato encerrado e está mais perto de estar longe do que de continuar. Leo Moura deve, assim espero, tomar um confortável lugar na barca que parte. Alex Silva, entre bons e maus momentos, mostrou-se o melhor zagueiro da companhia e fez a galera entender que repetir o feito magnífico de Fábio Luciano é uma raridade. Ronaldo Angelim deve pendurar, com muita festa, pompa e circunstância, as chuteiras. Junior César dá conta do recado com um feijãozinho com arroz meio insosso, mas é o que há por ali. Uma bóia deve ser oferecida a Rodrigo Alvim. Maldonado deve pegar um lugar confortável ao lado de Leo Moura. Aírton, depois do esculacho público do Pofexô, deve voltar à metrópole. Willians de indispensável passou a persona non grata antes de voltar a ser indispensável, sem que eu entedesse o porquê de todas as estações. Outro que está mais pra lá do que pra cá. Renato Abreu torço para que faça uso de um confortabilíssimo assento na barca. Fierro deve ser presenteado com outra bóia. Thiago custa demais para tanto suor e tão pouca produtividade. Que leve um adeus e um obrigado. R10 parece que sai. Deivid parece que fica. Da minha parte, fico de pé no cais com a caixa de lenço de papel à mão, torcendo para que o impossível aconteça: que o Pofexô seja o Noé desta barca e nela embarque.

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