segunda-feira, 10 de junho de 2013

JAIME DE ALMEIDA

Jaime foi um bom zagueiro, chegando a jogar pela seleção brasileira. É o interino oficial do time do Flamengo. No sábado assumiu o time e sua conduta foi a menos preguiçosa e a mais responsável possíveis. Podia ter escalado o mesmo time, ou um dos mesmos times de Jorginho, já que a mudança era a constante do ex-técnico. Mas Jaime ousou. Já que pegava o desafio de um time em frangalhos, pegou-o com muita vontade e ousadia. Mudou o que achou necessário mudar. Manteve o que achou conveniente manter. Enfrentou o desafio como se deve. Esteve à altura do desafio, ou ultrapassou-a. A direção adotou uma política financeira e um planejamento que não devem ser mudados - como Jorginho vira e mexe mudava o time. Neca de Mano. Jaime é o nome. Haverá outra parada agora. Tempo de trabalho terá. Ferre-se que Jaime não tem, como Andrade não tinha, a carranca pseudo intelectual dos dôtores-pofessores. Ainda bem que assim o seja. Jaime de Almeida. Técnico o Flamengo faz em casa.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

antes que fosse tarde

Esse Flamengo do Jorginho fez um feito enorme em perder de um time que não queria ganhar. O Timbu de Pernambuco entrou para perder de pouco. Se perde de 1x0 ia comemorar do sul até o Pina. O time que Jorginho manda a campo talvez seja resultado do rolamento do dado. Se der 3 entra o Gabriel, se 5 o Paulinho, 1 o Carlos Eduardo. Se assim fosse, seria de toda forma uma maneira racional. De outra forma não dá para entender. Perdido, perdido e meio pareceu sempre ser o lema do Jorginho. As substituições do Jorginho são a maior prova, sua ansiosa adesão à ilha dos Lost. A nova diretoria tem acertado fora das 4 linhas, mas suas apostas têm dado errado quando o papo adentra as 4. No instante em que o pessoal da Globo/Premiere não conseguiu encobrir o altissonante coro em que a galera sugeria um suco de caju pro Jorginho, falei com meus botões e com o zíper: Jorginho já era. Se em Sta. Catarina o pessoal já estava tão convencido (chamara Jorginho de burro no momento da substituição do Rafinha), aqui no Rio onde canta o sabiá a coisa já estava decidida.  Rei morto, rei posto. E que o momento não exija maluquices à Patricia.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Paraná em Santa Catarina

Não havia jogada alguma pelas laterais. O meio-campo era um deserto onde a bola sequer parava. Os lentos zagueiros sem nem conseguir anotar a placa. Jorginho, o responsável pelo drama, resolveu minimizar os danos: Rafinha entrou para ter jogo pela esquerda, LeoMoura saiu para que houvesse jogo pela direita. Paulinho, que tentava alguma coisa aqui e ali, passou a tentar alguma coisa com muita vontade pela direita. A essa altura do campeonato, qualquer um joga mais do que o LeoMoura. Provável que o INSS já tenha lhe mandado a carta de aposentadoria. Renato Abreu entrou no intervalo para ser o dono da quase-festa. Carlos Eduardo foi uma aposta. Perdemos. Vida que segue. Jorginho ainda não sabe que time escalar. O problema transcende ao Jorginho, o elenco que pegou de herança é mal pensado. Exemplo: onde o Luiz Antônio melhor rende é a posição em que o Elias vem jogando com razoável desenvoltura. Quando o Pofexô Wanderley saiu, o mal pensado elenco ficou. De lá pra cá o pouco que mudou resultou menos ainda. O ano anuncia ser daqueles.

domingo, 2 de junho de 2013