domingo, 21 de abril de 2013

POIS É

A melancólica despedida do Carioca serviu a Jorginho como laboratório. Em vez de "achar" um time e dar-lhe entrosamento, Jorginho preferiu fazer em Macaé uma sessão físico-química. Viu Luiz Antônio se destacar - e, evidentemente, não na lateral direita. Viu o Brocador meter dois e perder outros tantos. Viu a monstruosa habilidade do Rodolfo e sua enorme tendência à presepada. Viu Cléber Santana propor a troca de posição com Luiz Antônio (o que, sinceramente, não creio ter sido do técnico a decisão). O que irá fazer do que viu talvez nem ele ainda saiba. Agora é ficar quase um mês sem jogo à vera. Melancólico panorama visto do sofá.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

r e m a n d o

Novamente um bom jogo de Gabriel, Elias e Rafinha. Luiz Antônio entrou muito bem no jogo. Hernunes, o artilheiro de um só toque (porque mais de um complica), bateu seu recorde de gol num só jogo. Há vários problemas, claro, claríssimo. Mas vamos remando, que remar é preciso.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

o flaflu longe

O país do futebol agoniza. A galinha dos ovos de ouro, como o Flaflu, é vendida na birosca da esquina. Sem Maracanã, sem o Vazião de Engenho de Dentro, a birosca foi na estrada para São Paulo. A ré é a marcha deste país.

Gabriel foi o destaque do jogo. Quando saiu a vontade foi xingar o Jorginho, que depois explicou da forte gripe do Gabriel. Mas a vontade de xingar o Jorginho continuou: botar o João Paulo significava ter 2 homens pela esquerda e nenhuma produção. Vai substituir bem assim na cola do Dunga!

Bom jogo também fizeram o González e o Elias, mas todo o time manteve um nível (também um ritmo) razoável de atuação. Jorginho terá de definir. Talvez definir não seja a do Jorginho. Esperar pra ver. Ou, o mais provável, não ver.

domingo, 7 de abril de 2013

o time é do mal, mas o técnico do bem

Jorginho tomou para si a culpa do que lhe cabe. Tomou-a como quem se alimenta da virtude que não pega bem. A culpa é minha, mas o que eu peguei foi um time em frangalhos. Assume o erro que não é dele. Entendi. Vai ser virtuoso assim no inferno. Já há, sim, erros bastantes que Jorginho pode listar. A virtude deve passar pela básica autocrítica. Fato é que o time não tem defesa, não tem meiocampo, não tem ataque. Pela desculpa do Jorginho tudo isso se deve à confiança abalada dos jogadores depois da derrota contra a cachorrada na semifinal da TaçaGb. Afinal, era um time jovem. Devagar com o andor: metade do time é mais cascudo do que os cascudos que merece levar. Felipe, Leo Moura, Alex Silva, Gonzalez, Caceres, Ibson, Renato Abreu, somadas as idades deve dar 2 séculos. Problema é que Jorginho, o virtuoso, jogou a responsabilidade sobre os garotos. O time joga porra nenhuma porque os garotos não podem ainda encarar o touro à unha. Entendi. Virtude é um prato que se come quente depois da derrota.

sábado, 6 de abril de 2013

REMANDO PARA FRENTE

Golaço. Mais do que o do Rafinha (que, aliás, quando faz gol, capricha), foi o anúncio da equacionalização das dívidas (Município, Estado, União, Previdência, Fundo de Garantia, Trabalhistas) - fato capaz de tornar o clube apto  a conseguir as Certidões Negativas de Débito, o que possibilitará um fluxo maior de dinheiro e, aí sim, alguma ousadia de investimentos. Pé no chão, casa arrumada e mão na roda. Pra frente é que se rema.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

a perder também se acostuma

A receita para perder o elenco o Jorginho Sabe. Tirar jogador faltando 3 minutos pro fim do 1º tempo quando ninguém está jogando coisa alguma, tirar jogador do time e nem mais relacioná-lo pros jogos seguintes, botar jogador no banco e do banco para o ostracismo, mexer no time à torta e à direita. Tudo isso faz parte do cardápio da culinária do Jorginho. Será que sua batata já está assando?

segunda-feira, 1 de abril de 2013

É CORNETA OU É PISTOM?

Perdido, perdido e meio. Essa deve ser a tática do Jorginho. Bota e tira como se estivesse numa suruba. Tem técnico que começa a armar o time pela defesa. Não é o caso do Jorginho. O time não exibe qualquer esquema defensivo. O problema é que também não começa a armar o time pelo ataque. Há duzentos escanteios a favor e nenhuma jogada de gol. Se há algum perigo em escanteio a favor é levar um contra-ataque. Quanto mais tempo Jorginho tem para treinar o time, aberta ou secretamente, menos o time joga. Time é força de expressão. Não há laterais. Não há nenhuma tentativa de armação no meiocampo. O ataque é um deserto de homens e ideias. Só existe bola alçada para os beques adversários. A galera que gastou algum para sofrer por este time gritou vergonha ao fim do jogo. Começou comemorando lateral. O carioca já era. O ano ainda não, ou ao menos assim espero. Enquanto isso o melhor é ficar ouvindo o Freddie Hubbard. Cornetim bom é isto aí.