segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dezembro em Abril

Agora o negócio é aproveitar as férias forçadas e deixar sair a barca que deveria ter saído em dezembro do ano passado. Fiz a profecia aqui, ainda no início do ano: pra nós, rubronegros, 2012 será a reedição de 2010 - fora de todo campeonato disputado e brigando pra não cair. E já que vamos brigar por tal feito, que briguemos com os cães de casa. Os come-&-dorme de fora, que voltem aonde nem deviam ter saído.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Ele é carioca, é carioca

De novo nós contra os novos-chorões. O medo do que vinha fez os Vices anteciparem a pressão contra a arbitragem. E desta vez com a estranha presença do Bangu com sua tradição de homem forte por trás. Agora o homem forte da federação. No mínimo estranha a grana que surgiu para renovar quase todo o elenco que perdera todos os jogos na TaçaGb. As muitas vidas dos castores? É a moda do dia: o Equador tem o time do ditador, idem a Venezuela. Lula andou desfilando sua paixão corintiana e a arbitragem andou favoravelmente de gracinha nesses anos de lula-lá. Futebol é, digamos, Cachoeira. Ainda dizem que não tem graça o Carioca.

pós-post: domingo no Engenhão assisti pela tv o Kleberson e o Luiz Antônio jogarem bem, o Deivid fazer 2 gols e o time jogar mal.

domingo, 15 de abril de 2012

QUE PAPO É ESSE?

A 4ªfeira foi a um tempo de derrota e de grandeza. Testemunhamos uma cidade dividida. Em verdade o estado dividido. Por informações que vieram do Norte, do Nordeste: um país mobilizado, dividido. Nós e os outros. O time não jogou bem pelo simples fato que este time não joga bem, mas era o Flamengo em campo. O Flamengo decidindo. Houve jogo depois, mas quem quis saber? Houve jogo no dia anterior e no dia seguinte. E daí? O jogo que valia foi na 4ªfeira no Engenhão. Ao meu lado um pai estava com o filho, um garoto de uns 7, 8 anos. A reação do garoto impressionou. O pai me disse que era a 1ª vez que trazia o filho a um jogo do Flamengo. O garoto era todo olhos e coração. Ao fim do jogo, a emoção comendo solta, o garoto tinha entendido tudo: aprendera ali, na raça, na fibra, o que é o Flamengo. O jogo é o jogo. Todo mundo pode jogar. A emoção que rola é que é o x da questão. Ali no Engenhão estava um país, um time nacional. A mobilização é única. A classificação era improvável, mas a emoção a mais genuína. Mais do que um jogo, era o Flamengo. E o garoto entendeu absolutamente tudo. Ganhamos mais um grande rubronegro.

domingo, 8 de abril de 2012

BACALHAU GARANTIDO

Como é o hábito, os Vices disseram a que vieram. Os problemas continuam, especialmente o da marcação. Há outros. Entramos em campo querendo jogo e jogamos. Depois do 1x0 bateu o medinho que gera a estratégia da manutenção do resultado. Paramos de jogar. Caímos na armadilha de não saber marcar nem sair de forte marcação. Willians, Kleberson e Botinelli foi uma caricatura de meio campo. Willians recupera algumas bolas para perdê-las a seguir. Kleberson não foi visto em campo, embora Déri-Déri vá dizer que cumpriu importante função tática. Sugestão é trocar a 1ª vogal por outra. Botinelli está mal escalado, onde jogou foi um desastre tanto ofensivo quanto defensivo. O Gonzalez aprendeu como se joga neste time e tome chutão pro mato. R10 foi nosso melhor jogador. Leo Moura, Kleberson, Willians e Botinelli os piores. Ainda que o gol no fim possa fazer algum mau observador aliviar a atuação do Kleberson (pelo passe) e do Leo (obrigado, Prass, por ter derrubado o moicano da 2, se não era outra oportunidade perdida).

pos-post: ao final do jogo o Roberto Dinamite falou em roubalheira. Vamos dar atenção a ele. Foi deputado; suas contas como presidente dos Vices não foram aprovadas. Deve entender muito bem do que fala.

sábado, 7 de abril de 2012

Este ano a Páscoa caiu em dezembro

Ficar fazendo continha definitivamente não é atividade rubronegra. Temperamento rubronegro é arcar com as consequências. Um certo, ou incerto, quê que eu sei afinal?, Levy, Strauss sei que não é, em entrevista pro PVC solta a pérola porca: foi melhor perder o jogo do que empatar. Um idiota da objetividade, diria Nelson Rodrigues. Um idiota, digo eu. Eis um não-rubronegro, um falso rubronegro travestido de aritmético. É dessa gente que a patricinha da natação se cerca, é nessa gente que a patricinha da natação confia. ******** Em outra entrevista leio a afirmação de Déri-Déri: desde que cheguei ao Flamengo ainda não tive tempo pra treinar. Não sei se é mentira agora, ou se mentira foi em fevereiro, com uma semana e meia de Flamengo, quando soltou a pérola oca: viram que não sofremos mais gols de cabeça? Já é resultado de treinamento... O sarro que tirou em cima do Pofexô agora cobra a conta na sua porta. ******** A vereadora cobra do grupo comprometimento. Com o quê, sua candidatura? Quem fala pelos jogadores é o gaguejante Deivid. Há pouco tempo era o Fábio Luciano quem falava pelo grupo e mais, quem encarava frente a frente a galera ratificando o comprometimento. Lembram? Não se faz cartilha de líder. A ação e o momento gestam o líder. Pois é, Patricinha, Levy, Déri-Déri. O ano jogado fora.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Fui!!!

Todo e qualquer time, de rua que seja, que jogar com vontade ganha deste time. O problema é de marcação. Não marca forte e, quando marcado, não sai da marcação porque se mexe pouco, porque é lento. O jogo de ontem foi mais um. Mais de um igual a muitos, igual a todos. Déri-Déri está se tornando um "professor" especialista em tomar viradas. No jogo de ontem quanto mais claro ficava que o time precisava de um jogador a um tempo de força e veloz para que algum contra-ataque se encaixasse, mais Déri-Déri enchia o time com jogador de defesa. Cadê o Diego Maurício? Descubro, no fim, que nem no banco estava. A partida que fizeram o Leo Moura e o Willians é para mudar a posição contra a pena de morte. Este é um time pequeno. Faz tudo pequeno. Se querem abdicar de jogar, ok, eu abdico de querer vê-los abdicar de jogar.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

segunda-feira, 2 de abril de 2012

De Sufoco em Sufoco

O 1º tempo foi de festa: o Bangu não marcava forte e se preocupava com a manutenção da estranha liderança. Ninguém fazia falta, todo mundo chutava a gol. R10 brilhou, o jogo fluiu e Felipe fez boas defesas. Um 2x0 que podia ter sido 5. O 2º tempo foi de sufoco: o Bangu começou a marcar mais forte e sua preocupação virou nossa preocupação. Da mesma forma que não sabemos sair de marcação forte, somos incapazes de fazer uma forte marcação. Não conseguimos jogar e o adversário começa a jogar. A marcação é o x da questão. Eles chegam juntos, nós cercamos de longe. Eles jogam, nós perdemos a bola. No máximo trocamos alguns passes para trás e vem o inevitável, indefectível chutão pra frente. O sufoco só não se traduziu em ponto perdido por responsabilidade do Felipe. Era urgente acertar a marcação, especialmente pela avenida esquerda. Déri-Déri tira o 6 por meiadúzia e a avenida continua dando mão. Kleberson não iria melhorar a marcação, a fluição do jogo requer primeiro a manutenção da bola. Foi preciso o Love chegar e alertar o óbvio. Déri-Déri parece que fica lá num canto fazendo sua lenta digestão. A lenta digestão parece ser a metáfora do jogo deste time: faz a refeição lauta e vai pra um canto fazer a lenta digestão.