sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

I read the news today, ô boy

Todo mundo tascou a fato do Deivid com a mão na cabeça, como fosse uma nação inteira com a mão na cabeça. Botou a mão na cabeça, feito ensina a canção, tem de mexer. Mas mexer é palavra proibida no Flamengo em ano eleitiral. Deivid sai da história para entrar no folclore. O Saci-Pererê, o Boi-Tatá, A Mula-sem-Cabeça, o Deivid... ******** Falar em ano eleitoral, a Patricinha da natação foi homenageada pela Arrastão de Cascadura e caiu para a 4ª divisão. Nem o Fluminense caiu tanto... Ano de bom augúrio, hem gente boa? Um (a) urubu pousou na nossa sorte, como ensinou Augusto dos Anjos ******** Marcelinho Machado fez 40 pontos ontem no Ginásio do Tijuca em partida contra o Joinville. Nossa versão branca do Kobe Bryant recupera a mão e o time mantém o embalo. Dois esportes separados pelo entendimento de o que é a responsabilidade .******** O beribéri é uma doença provocada pela falta de vitamina B1 no organismo, o que provoca fraqueza muscular e dificuldades respiratórias. Parece a definição do time do Joel, o nosso Déri-Déri. Uma mosca varejeira anda sobrevoando as ideias lá no ninho: Aírton de 3º zagueiro, meio campo com Maldonado, Willians e Abreu. Sai o Deivid. Se vingar, mudo de vez pra NBA.






quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

DEU BACO

Às vésperas cantei a bola, "Vem carnaval e decisão aí. Cravo uma aposta simples em Baco." Pois é, deu mesmo Baco. Já dera em 2010, também 4ªfeira de cinzas, contra um time do Déri-Déri. Não tivemos pernas. A cachorrada, jogando bem menos, nos engoliu. Jogamos um tetra pela latrina. A história se repete. Não sei se faltou vontade, perna faltou. No 2º tempo era visível a superioridade física do adversário. Mesmo temeroso, mesmo nervoso, o adversário nos engoliu. Veio de cara o golaço do Love. A seguir a falha bisonha do Felipe. Juninho chutou de muito longe, não muito forte, Felipe se preparou para encaixar a bola, que no entanto quica na linha da pequena área - ou seja, tempo suficiente para Felipe mudar o gesto, fechar as mãos e mandar pro lado, rebater a bola pra longe. Problema de não ter praia em Minas. Esse gol se goleirinho leva na praia, sai sob escolta. Depois veio o lance do Deivid. Eu não dei conta que era o Deivid e quando o Leo se livrou de todo mundo já gritei gol e me abracei com quem estava ao lado. PQP! foi a inevitável reação e ali, na hora, fiquei rouco. Deu pra sentir a noite tenebrosa se desenhando no ar. O 2º gol dos caras saiu de jogada do Abreu. Abreu tem uma jogada e lentíssima. A alternativa a essa jogada é a preparação do contra ataque pro adversário. Errou uma bola inacreditável. Deu em contra ataque e gol. Há uns joguinhos de procurar a personagem, Onde Está Fulano, etc, no Engenhão pode-se jogar um smilar: Quem o Welinton está marcando? No gol dos caras, procurem quem nosso zagueiro-zagueiro-baiana está marcando. Os caras jogaram com tesão, mordendo o tempo todo. Do nosso lado só o Willians mordia com vontade. Quando o LeoMoura saiu houve o eclipse da inteligência pelo setor direito - Galhardo e Negueba juntos é dose cavalar. Galhardo desponta para o anonimato, Negueba deve urgentemente ser emprestado, de preferência um time fora do país para aprender a jogar em pé. Uma última coisa: R10. Com Ronaldinho em campo o Flamengo joga com 10. Se o Baile Vermelho e Preto foi um sinal, que R10 se prepare para conhecer o desagrado de nossa nação. Ou quer ou racha.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Pausa nos festejos de Momo

Não jogamos bem. Este time não joga bem. Mas do momento em que sofreu o gol até quando virou o placar o time jogou com a vontade de quem sabe que pode. E pôde. Caráter é ação. É bom lembrar que quem conduziu o time à vibração e à fibra de que fala o hino foi R10. Flamengo é Flamengo, mesmo no Carnaval.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SOB A PROTEÇÃO DE QUEM NÃO BRINCA NEM NO CARNAVAL




Quando vi a escalação do meiocampo, Aírton-Maldonado-Willians-Abreu, fiquei tão indignado que na hora baixou a Mãe Dinah: vai ser sufoco, derrota na certa, um empatezinho só com ajuda providencial de São Judas Tadeu. Valeu, meu Santo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

EVOÉ? É!!!

A mesma velha história, o mesmo sufoco, a mesma ladainha de que valeram os três pontos. O time que o Pofexô deixou é repetitivo, os mesmos muitos defeitos, os mesmos poucos acertos. Faz jogo duro com o Santos, quando era o melhor time do país, como faz jogo duro com o Madureira, que é o último colocado no regional. Vida que segue. Uns fingem que jogam, outros fingem que recebem, quem não finge somos nós, os que torcem. Vem carnaval e decisão aí. Cravo uma aposta simples em Baco.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

NO TOPO DA TABELA, MAS NO BASQUETE

O basquete tem dessas coisas e por isso é um esporte único: tecnicamente não foi um bom jogo, mas emocionalmente foi um grande jogo. A 4 segundos do fim não se podia garantir quem venceria o jogo. Aquela história de só acaba quando, de fato, termina. 71 x 70 foi o placar final, com David Jackson e Marcelinho Machado como os melhores pontuadores do time, 15 pontos cada, e Federico Kammerichs com um atuação muito boa no garrafão. A partida foi em Sorocaba, ontem à tarde, e a Sportv nos brindou com a exibição - apesar do cara que narra e vai acumulando clichês um em cima do outro. Haja coração, haja saco.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

QUÊ QUE EU FUI FAZER LÁ?

A medida do meu masoquismo é saber o que este time do Flamengo joga e ainda assim vê-lo jogar. Sem velocidade, sem opção de jogada. Quando alguém recebe a bola é o bloco do eu sozinho, um "vê se resolve aí que eu vou andando". Ir andando é a tática do time. Se correr tem multa. Ontem, caso chegasse ao Engenhão o turista acidental de que falava Nélson Rodrigues haveria de achar que o grande era o outro e o pequeno éramos nós. Fomos dominados e só fizemos gol porque eles fizaram pra gente. O chope antes podia ser alongado, o Celtics x Lakers depois podia ser antecipado.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

ÍDOLOS RUBRONEGROS: JOEL

Grande pontadireita do 2º tricampeonato, um dos maiores pontas do futebol brasileiro. Era titular da seleção campeã de 1958 até ser barrado por ninguém menos que Garrincha, a alegria do povo. Joel Antônio Martins, carioca de 1934, trajou-se a rigor a partir de 1953, quando perfilou-se junto ao timaço tricampeão, 53-54-55, e ficou na Gávea até 58, quando, depois da Copa na Suécia, foi vendido ao Valencia da Espanha, onde ficou até 1960, quando voltou ao seu clube de coração e cá ficou até 1964, ano em que pendurou as vitoriosas chuteiras. Morreu em 1º de janeiro de 2003.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

TIME OXO

A 5ªfeira deve ter sido de churrascada para comemorar a difícil vitória sobre o time de altiplano boliviano. A 6ªfeira deve ter sido de feijoada para coemorar a difícil vitória sobre o Pofexô Vanderlei. O Sábado deve ser dia de Salgueiro. O domingo devia ser dia de descanso. Verão fervendo, carnaval se aproximando. Vencer da cachorrada é obrigação. Desta vez não perdemos por obra exclusiva do Felipe. Inacreditável não termos sofrido gol de cabeça, ou a forma como o Willians foi expulso. Ecos do período momesco que se avizinha: Wellinton e Elkson transformaram o setor direito na ala das baianas, LeoMoura tascou verniz no seu passo miudinho, R10 arrastou entediado a alegoria de si mesmo. Deivid e Botinelli saíram, sem que Negueba e Muralha tivessem entrado. Aliás, bela máscara a exibida pelo Muralha. Melhor que o Joel era se contratassem o Laila.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

REAL DESVALORIZADO

O que houve ontem no fim da tarde no Engenhão não deve, não pode ser chamado de futebol. Ainda me lembro do que é o futebol. Não sei até quando lembrarei, mas ainda lembro que havia drible, mais de 3 passes certos, coisas anacrônicas talvez. O que houve ontem foi a confirmação de que Vanderlei não fez um bom trabalho no Flamengo, que Dona Patrícia não faz um bom trabalho no Flamengo, que no Flamengo um erro justifica o outro em forma sequencial. No Flamengo o regime é presidencialista e o Flamengo tem presidente - eis o brado retumbante de Dona Patrícia. No Flamengo o presidente é refém. Refém de acordos políticos, que se encontram acima da instituição. Acordos político-eleitorais dentro e fora do Flamengo. Para Dona Patrícia o ano começa depois do carnaval, o ano do Flamengo, que fique bem claro, porque o seu ano eleitoral começou bem antes de 2012 começar. Dentro e fora do Flamengo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A REAL

Em ano de eleição passarinho come chumbo. Ver o cara das finanças exibir o Wagner Love como fosse mercadoria dele, do dinheiro dele é difícil de engolir. Como foi difícil engolir, ano passado, ver a presidente sentar-se ao lado do capitão-leo para receber o Thiago Neves. Aquele não era ano de eleição, mas de rejeição do Galo. Um tiro na própria carne ainda não cicatrizada. Se tudo é vaidade, no Flamengo a vaidade é tudo. Há jogadores para formar um time. Vontade de jogar há, como foi visto e compravado ontem no Engenho de Dentro. O jogo foi um daqueles de coração na ponta da chuteira e ansiedade, essa pantera, no peito do pé. Chega de lero-lero, trabalho é a senha.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

VENCER OU VENCER!