domingo, 29 de janeiro de 2012

HORROR B

O meiocampo não marca, nem cria. Qualquer chuveirinho sobre a área é perigo de gol. O centroavante isolado entre o que parece ser toda a população adversária. Há um dedo do Pofexô aí. O filho do delegado se mostra um excelente auxiliar do Pofexô. Aprendendo direitinho. Algumas coisas em evidência: com muito esforço o Magal pode chegar a ser o Egídio - então, porque se desfizeram do Egídio? Idem o Jael, que se esforçar muito pode vir a ser o Vanderlei - que o Pofexô pediu e logo, logo vendeu. Nada como o mercado... Botinelli cada vez mais parece ser jogador de 2º tempo; o jogo todo, pra ele, parece ser uma longa, longuíssima jornada. A única jogada de velocidade é com o Negueba, mas o raciocío do Negueba parece não acompanhar sua velocidade - a velocidade parte, o raciocínio fica. Olhando o Negueba dá pra entender cada letra da frase do Evaristo: garoto deve jogar com garoto. Ainda uma coisa: craque a gente continua fazendo em casa, máscara também e cada vez mais rapidamente.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CAI NA REAL!

O time não tem meiocampo. O time não tem defesa. O time tem técnico? Vanderlei à beira do campo diz ao repórter da Globo exatamente o que o time faz: não se agrupa, não sai jogando. Talvez não treine com o time, ou o time não entenda o que o Pofexô quer, ou é ruim demais para executar o que o Pofexô exige. Eu faria um triplo. No 2º tempo o Pofexô prepara as mudanças para deixar o time veloz. Os caras fazem 2x1. As mudanças do Pofexô são as mesmas de quando estava empate: sai o centroavante e um dos volantes. Entendi: o time vai sem centroavante, o problema era o toque de bola. Quer dizer: não é mudança, em verdade é correção de uma escalação mal feita. O meiocampo, quando havia algum arremedo disso, era o R10 voltando à sua intermediária. Agora R10 vai lá pra frente se isolar no ataque. Entendi tudo: Vanderlei já era.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DIANTE DO ABISMO O BARQUINHO VAI

O pavio do que parecia não explodir está aceso. O barulho tende a ser abafado. Conseguirão os anti-heróis abafar o barulho? A direção do Flamengo devia chamar o Thiago Neves, dar o tapinha nas costas, dizer valeu e emendar de 1ª: foi! Não fez nada disso. Acendeu uma vela a Deus, outra ao Diabo e preferiu levar a bola nas costas dos tricolores. A reação chama-se Wagner Love. Parecendo aquelas briguinhas de criança em que quem fala a última palavra ganha a briga. Esses caras precisam ser profissionais. Chega de criança brincando de dirigir. A estréia no Carioca foi muito chata. O futebol está chato pra kct. Valeu pelo golaço do Adryan. Bola esticada pela esquerda, o Magal não fez o que pareceu ser o seu comum, ou seja tocou pra trás. Talvez o acerto não tenha sido do Magal, mas a decisão do Adryan. Ele se coloca na área acompanhando a paralela da jogada. Percebe que há outra posição melhor, fatal e recua até a marca do pênalti e, imagino, deve ter berrado pro Magal: atrás! atrás! Decisão é decisão, Magal obedece e Adryan dá o toque genial com a parte de fora do pé, de primeira, surpreendendo o goleirinho. Golaço de quem sabe. Aliás, Adryan foi o único a driblar. O drible parece ser o novo patinho feio do futebol. O Flamengo continua a revelar gente muito boa. Não há jogador de meiocampo revelado pelo Flamengo que não tenha um bom toque de bola. O problema continua a ser a transição da base pro time de cima. Continuamos a fazer craques em casa, a receita de como mantê-los craques foi que perdemos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

POUCO, MUITO POUCO

Calor à pampa lá, chuva boa aqui. O Pofexô mandou a campo um time pouquinho melhor escalado. Com o Pofexô as coisas são tão lentas quanto são com o Renato Abreu. Tem de matar a bola, dar um toque, girar e corpo e, feito ontem, ver o adversário tomar a bola. Gol pros caras. Antes do gol, o que devia ter sido foi um impressionante gol perdido: Deivid estava em campo, mas quem não fez o gol não foi ele, chama-se Itamar o pseudo artilheiro da vez. Já foi o xará do Pofexô, já foi o Cruel. Agora é Itamar o nome a lamentar. Antes de Sua Senhoria botar o ponto final no 1º tempo, o Welinton mostrou uma de suas mais visíveis deficiências: deixa o cara dominar e girar à sua frente. 2x0 contra é tarefa pra quem tem disposição. Veio um meiocampo com um pouco, só um pouco mais de desenvoltura, Luiz Fernando Muralha, Luis Antônio e Dario Botinelli. Cabem nome e sobrenome porque, perto do outro, este meiocampo é para ser saudado em prosa, verso e gol. O empate só não se tornou virada porque o Negueba ainda deve jogar só entre garotos. Fica combinado que o time titular é o que não tem Aírton, Willians e Renato Abreu no meiocampo. É pouco, muito pouco, mas é o que há.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

RODADA DUPLA

A Sportv mostrou ontem o time de basquete e o de futebol, um seguido do outro. O jogo de basquete, contra o Limeira, fora, foi razoável o suficiente para manter o time na parte de cima da tabela. O americano David Jackson foi o cestinha, com 23 pontos e 100% de aproveitamento nos arremessos livres; Marcelinho Machado fez 20 pontos, a maior parte deles no último 4º; o argentino Kammerichs anotou 12 pontos, 9 rebotes e ficou em quadra o tempo inteiro; o nome do jogo foi o pivô Caio Torres, com um duplo-duplo: 19 pontos e 10 rebotes. O placar de 91 x 80 foi construído com a folga de 11 pontos no 4º final, quando o time jogou, de fato, bem.

Em seguida entrou o amistoso em Londrina. 1º tempo sonífero, com o time principal exibindo principalmente sua falta de criatividade. Alguma qualidade quando R10 pega na bola, o único que a trata com intimidade e malícia. Até onde pode ir um, digamos, time com o meiocampo formado por Aírton, Willians e o Abreu? No 2º tempo o jogo continuou ruim, mas o pessoal mostrou vontade de jogar e nosso argentino mandou na gaveta a falta mais ou menos de longe. A única coisa que salvou a 2ª parte da noite.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ANO NOVO, TUDO IGUAL

Se o Barça é o exemplo a ser seguido, o Flamengo está no caminho certo. As divisões de base do Barça jogam exatamente como o time principal e pelo que eu vi na Copinha o time junior do Flamengo joga exatamente como o time do Pofexô: nada. Da mesma forma que o time do Pofexô, o time junior não tem "padrão de jogo" algum, sua tática é "rifar" a bola, a estratégia é o empate.

Em Londrina a chapa esquenta, mas o caldo anda em banho-maria. A queda de braço entre o Pofexô e o cara das finanças. A insatisfação do elenco com o atraso da grana. As arrastadas novelas do Thiago e do Love. Como as tempestades e as tragédias de janeiro, no Flamengo tudo é previsível. Às vésperas do jogo em cima do morro o Flamengo está precisando é de uma UPP.

E por falar em morro, o da Viúva agora é espólio da viúva. Tem gente que só em ouvir o som da caixa registradora já fica com tesão.