quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

domingo, 11 de dezembro de 2011

TRINTA ANOS ESTA NOITE

A noite de 13 de dezembro de 1981 demorou a acabar. Começou cedo, ainda à tarde. O Liverpool era o melhor time europeu do fim dos anos 70, início dos 80. O nosso começava a fazer sua história, a história do melhor time de futebol de todos os tempos. Em verdade não houve aquela tarde. O dia já amanheceu noite. O dia todo foi um longo anticlímax. O fim do 1ª tempo, o placar exibindo os magníficos 3x0, foi o clímax antecipado. Em menos de 45 minutos o jogo havia acabado. O golpe fatal no 1ª round. Mas não a noite, que esta em verdade não acabou mais. As ruas estavam tomadas. De Botafogo ao Leblon era um mar rubronegro. Não era difícil imaginar a cidade toda, as cidades todas tomadas por este mar. O asfalto virado mar como numa profecia. Lembro que na manhã do dia seguinte - sim, houve o dia seguinte, e depois mais outros, o calendário continuava para os outros, não para nós, o mar, todo mar é eternidade - a ficha caiu e com ela a consciência de que time igual aquele é matéria de sonho, mas de sonho que se sonha acordado e se celebra na rua.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os times do Rio terminam o campeonato, por pior que tenham sido, com uma base concreta. Nós, não. A única base que o time do Pofexô nos lega são os jogadores da base - que lá já estavam independentemente da ubiquidade representada pela figura do Pofexô. Felipe, a boa aposta do Pofexô, tem o contrato encerrado e está mais perto de estar longe do que de continuar. Leo Moura deve, assim espero, tomar um confortável lugar na barca que parte. Alex Silva, entre bons e maus momentos, mostrou-se o melhor zagueiro da companhia e fez a galera entender que repetir o feito magnífico de Fábio Luciano é uma raridade. Ronaldo Angelim deve pendurar, com muita festa, pompa e circunstância, as chuteiras. Junior César dá conta do recado com um feijãozinho com arroz meio insosso, mas é o que há por ali. Uma bóia deve ser oferecida a Rodrigo Alvim. Maldonado deve pegar um lugar confortável ao lado de Leo Moura. Aírton, depois do esculacho público do Pofexô, deve voltar à metrópole. Willians de indispensável passou a persona non grata antes de voltar a ser indispensável, sem que eu entedesse o porquê de todas as estações. Outro que está mais pra lá do que pra cá. Renato Abreu torço para que faça uso de um confortabilíssimo assento na barca. Fierro deve ser presenteado com outra bóia. Thiago custa demais para tanto suor e tão pouca produtividade. Que leve um adeus e um obrigado. R10 parece que sai. Deivid parece que fica. Da minha parte, fico de pé no cais com a caixa de lenço de papel à mão, torcendo para que o impossível aconteça: que o Pofexô seja o Noé desta barca e nela embarque.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

FIM DE FESTA

Foi revelador assistir ao fim do jogo de ontem. A comemoração do Pofexô em atingir sua meta: o 4º lugar numa competição de 12. O Pofexô deve achar que já ganhou tudo, agora seu objetivo é não perder. Não perder não significa ganhar e, num clube cuja meta é vencer! vencer! vencer!, o Pofexo & seu novo lema não fazem sentido algum. Foi também revelador assistir à comemoração dos vices: revelou-se, enfim, sua identidade. Vices assumidamente eternos. Reveladora, finalmente, a constatação do DNA campeão: Parabéns ao Imperador, ao Alessandro (eternizado no vídeo do gol antológico do Pet), ao Xeique, ao Liedson. O sangue rubronegro de campeão corre em suas veias. A cá, resta aguardar a necessária barca.

domingo, 4 de dezembro de 2011

DR. de BOLA

Um dos maiores meiocampos já formados na história do futebol: um dos dois maiores ídolos da história do Atlético Mineiro, o maior ídolo da história do Internacional, o maior ídola da história rubronegra e um dos dois maiores ídolos da história corinthiana. Resultado não é referência de qualidade, resultado é jogo. A qualidade deste meiocampo o alça à condição de vencedor. Feito li numa coluna do Fernando Calazans: se não foi campeão da Copa do Mundo, azar da Copa do Mundo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011