quinta-feira, 30 de setembro de 2010

ESTOPIM

A entrevista de Silas depois do jogo no Serra Dourada foi um desastre. Se havia sido desastrosa a atuação da maioria dos jogadores em campo, fora dele Silas coroou o desastre. A consequência é perder o comando diante do elenco e o elenco fazê-lo perder o cargo. Que Zico se antecipe a um desastre maior. De todos os fogos, o fogo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

NA ÚLTIMA VOLTA DO PONTEIRO

Os clichês do futebol estão perdendo a pouca graça que tinham. Os 45 minutos regulamentares do 1º tempo tiveram 48 minutos, os do 2º tempo 49. O que ainda tem graça é a emoção. Mesmo a qualidade do jogo sendo sofrível e a do gramado não muito boa, mesmo que o time estivesse mal escalado, mal das pernas e dos nervos, quando aos 45 minutos do 2º tempo o David armou a patada e desferiu o petardo - chute rasteiro, bomba seca em campo molhado - eu me ergui do sofá e esperei pelo melhor, ou o menos mau. A gorduchinha não estufou o véu da noiva. Caprichosamente bateu no pé de uma trave e correu sobre a linha até a outra. Suspense pouco é bobagem. Quando deu pra ver que entrou, que a fatalidade do gol era sacramento, me abracei com São Judas Tadeu e abri uma geladinha para, finalmente, comemorarmos. Pouco, pouquíssimo, mas justa, justíssima.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Silas:

"Cobrimos o pé e descobrimos a cabeça. Quando houver o comprometimento tático voltaremos a manter nosso gol no zero e ficaremos com o placar aberto para ganhar os jogos".

A palavra às vezes esconde mais do que mostra. Da mesma forma a sintaxe. O que exatamente o professor-iniciante quis dizer com "comprometimento tático"? A aceitação do esquema tático pelo elenco? A incompatibilidade de alguns com o esquema tático? A ausência de treinos suficientes para que o elenco assimile o esquema tático? O professor também diz que experiência é fundamental, mas que atrapalha a intensidade dos treinos. A argumentação começa a dar um nó em si mesma. O melhor a fazer é arranjar logo um lugar no time pro Diego Maurício e pro Rafael Galhardo. Teses, teorias e teoremas ficam para quando o time descer à zona de rebaixamento.

domingo, 26 de setembro de 2010

A COISA E SEU LUGAR

Tudo como antes. Eis um time previsível. Começa o jogo, o time não consegue sair da defesa pro ataque e faz do último recurso sua tática: tentar esticões improváveis pra ver no que dá - e invariavelmente dá em nada, ou melhor, quer dizer pior, dá em contra-ataque. O time não consegue trocar 3 passes. Antes dos 20 minutos já está 1x0 pro adversário, esteja ele de verde, de amarelo, da cor que calhar. Ontem nem sei que cor era, uma cor indefinida. A única coisa definida ontem no pasto alvinegro era a vocação deste time previsível de não jogar bola. Neguinho que chega atrasado já começa a ver o time perdendo. Um hábito deste time: antes dos 20 minutos o adversário já estufou o véu da noiva. Foi assim em todos os últimos jogos. Só que ontem os caras fizeram 2x0. Aí o professor-iniciante deve ter pensando que aquilo também era com ele e começa a série de i-na-cre-di-tá-veis mexidas. O Juan não estava jogando porra nenhuma. Ninguém estava jogando porra nenhuma. Há algum tempo o Juan não vem jogando porra nenhuma. Há algum tempo este time não vem jogando porra nenhuma. O cara tira o Juan e bota o garoto que nunca tinha entrado num jogo à vera. Não precisava ser a Mãe Dinah, o Pai Pinah, para antever que literalmente era trocar seis por meiadúzia. O garoto entrou e não jogou porra nenhuma. Porque o problema não é de ordem individual, não é uma atuação que está comprometendo o jogo do time. O problema é que o time não tem jogo. Ontem naquele elefante de subúrbio projetado por quem não vai a jogo de futebol antes de a bola rolar uma galerinha animada ainda falava em arrancada. O que veio depois serviu pra colocar a coisa no lugar, o pingo definitivo no i: a luta este ano é para não cair. A próxima rodada será estranhamente na 3ªfeira, no Serra Dourada. O passo em falso é acesso ao cadafalso. É bola ou búlica.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

with a little help from your friends

Agora sem o Luxa no Galo amigo as coisas podem complicar. Melhor partir pra cima da porcada no Engenho Novo, de Dentro, da Rainha, sei lá como se chama aquilo, e garantir logo uma distância razoável da zona de perigo. Legendas abaixo.



1Lomba 2LeoMoura 3Maldonado 4Angelim 5David 6Juan 7Williams 8Toró 9DMaurício 10Diogo 11Deivid (a se confirmar a ausência do Juan, o nome é Galhardo)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A VOLTA DE QUEM NÃO FOI

Ao sair de férias a situação do time na tabela era incômoda, ao voltar o incômodo continua. Férias em verdade não significa férias de Flamengo: o Flamengo está dentro da gente como um órgão a mais. Ontem não fui ao estranho estádio de Engenho de Dentro e ver jogo pela tv é tão estranho quanto esse elefante de subúrbio. Mas deu para sentir a compulsão homicida ao ver a passividade do Silas enquanto o adversário ganhava o meio campo e não deixava o Flamengo sequer trocar 3 passes. A única saída de bola continua a ser Leo Moura. O agravante é que Leo Moura tinha uma desastrosa atuação defensiva. Ir ao ataque era a certeza de contra ataque. Na outra lateral um silêncio sepulcral, tanto defensiva quanto ofensivamente. Havia gente por lá, mas só quem jogava era a gente adversária. Um horror. Toró e Williams quando tentavam sair para o jogo era como se solitárias crianças atrasadas para o colégio, sequer olhando para os lados. Renato Abreu (que golaço de falta!), ao contrário, passeava distraído no pátio imaginário na hora do recreio. A dupla D2 voltava tanto que quase sempre os 3 zagueiros adversários tinham tempo de um carteado maneiro. O Deivid começa a entrar no jogo, o Diogo a sair. Interessante notar a involução do Diogo. Uma estréia de fazer salivar e os jogos seguintes cada vez piores. Marcelo Lomba tem qualidades inequívocas dentro do gol, uma autêntica fera. Mas encara a meta como uma jaula. Sair não é com ele. A frente dos zagueiros invariavelmente era uma avenida. No 2º gol deles, um lá faz o esticão longo no deserto à sua frente, o atacante se desloca do meio para a esquerda deixando o David no mano a mano sem pai nem mãe. Quando desacelerou e ganhou espaço pro chute só havia a alternativa do pênalti. O cara da tv falou em falha primária do David. Nunca deve ter jogado bola. A falha foi de posicionamento de defesa. Aliás, todo escanteio era uma ameaça fatal. Os adversários pareciam jogadores de basquete numa festinha de anões. Silas vai ter de trabalhar duro. E que nós todos, Zico, Patrícia e torcida, cheguemos juntos para rapidamente ensinar a ele o que o Flamengo, de fato, é.

domingo, 19 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010