domingo, 28 de fevereiro de 2010

TAÇA RIO, 2º TURNO, 2º TEMPO

A goleada teve 1 tempo e 2 nomes. Vinícius Pacheco desde que entrou no time é seu melhor jogador, Wagner Love tornou sua ansiedade em gols e é agora o artilheiro do campeonato. Não sei quanta gente foi ao jogo, sei que não fui e a decepção foi ficar ouvindo asneira pela televisão: os caras entendem menos de futebol do que o Juan está jogando. Inacreditável.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

QUE PAPO É ESSE?

Esse papo oblíquo de público decepcionante em jogos da Libertadores. Papo de acadêmico mal sucedido. Quase pleonasmo, tô sabendo. Pra acadêmico dinheiro é sempre dos outros. Se lesse mais Balzac do que o mais pervertido dos irmãos Marx, saberia melhor das coisas. Tem outra: quem manja o time da PUC do Chile? Acadêmicos do Chile tendem a ser melhores do que o similar brasileiro, mas o negócio aqui não é o violento esporte bretão? Paga-se, quando se tem grana, para ver o Flamengo jogar. Certo. Certíssimo. Adversário pode ser de Conceição do Mato Dentro, ou do Chile, mas quando a grana abunda. E, carnaval por perto, abunda outra coisa. Fim de papo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

LIBERTADORES - ANO 10, JOGO 1



O time jogou mal, Leo Moura muito, muito bem. A vitória saiu da surpreendente exuberância do jogo do Leo Moura.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

domingo, 21 de fevereiro de 2010

BARRADOS NO BAILE

No mínimo é estranho vestir o manto sagrado e, enquanto rola a decisão no Maraca, ficar soltando pipa no Aterro. Não estou acostumado a ficar de fora da festa. Andrade fez a análise correta: parecia futebol inglês. O problema é que Andrade não disse que o time dirigido por ele foi um dos responsáveis pela anglinização do jogo. Falou como quem busca o álibi e deixa a culpa pro outro. Há uma grita geral, e também arquibancada, contra a defesa. Difícil arrumar defesa quando as laterais são sub-ocupadas. Leo Moura não marca ninguém, Juan às vezes tenta. Os volantes correm muito e para todo lado, os zagueiros são ambos lentos. Qualquer timezinho faz gol no Flamengo. Andrade não sabe o que fazer, ou não tem peito pra fazer o que sabe que deve fazer. Angelim tem peito. Disse publicamente algo a respeito. Mas Angelim tem peito e ética: só disse a respeito de si mesmo. Em todo o desenrolar da Taça Gb o time mostrou jogo após jogo os mesmos defeitos e as mesmas qualidades. A surpresa era saber quando o ataque faria menos gol do que sofreria a defesa. Mas vamos combinar que um time não é peça de açougue que dá pra dividir na boa. Um time é um conjunto, um sistema, não é tão somente a defesa, o meio de campo, o ataque. O cobertor é curto pro jogo, time ofensivo não cobre a cabeça. Este time joga no contra ataque. Se parte pra cima fica acéfalo, cabeção de fora. Joel fez o que dava pra fazer: o time dele era inferior, armou forte bloqueio e rezou pro hermano lá escorar alguma bola à feição de um chute salvador. Wagner Love perdeu muita chance de gol. Estava com fome, deu pra notar, mas parecia não muito concentrado na tarefa de artilheiro. Quer dizer, o artilheiro funcionou no carnaval, conforme é de direito de todo mundo, mas no campo foi um fiasco. Ok, que hoje saia um vice preto-e-branco do Maraca, a cor de campeão a gente acrescenta no final.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CARNAVAL, DESENGANO

Quando fez 1x0 em bela jogada do Vinícius Pacheco, que era e foi o melhor jogador do time, o Flamengo tinha o jogo no mão. O Botafogo não tinha jogada. Ou por outra, a única jogada era levantar a bola pra área, de qualquer parte do campo, pra ver o bicho que ia dar. E deu. Quando o Andrade anexou à sua coleção de erros, tão recente e já numerosa, a substituição do VP, foi o Flamengo que passou a não ter jogada. Ou por outra, a única jogada foi levantar a bola pra área, de qualquer parte do campo, pra ver o bicho que ia dar. Não deu. Não que o Pet não devesse ter entrado. Quem devia ter saído era o Kléberson. Aliás, a convocação do Kléberson soaria estranha se desse para acreditar, como é inacreditável soa como bizarrice. O setor direito do Flamengo é um deserto: Kléberson e Leo Moura não estão jogando coisa alguma. Insistir com eles mais do que erro é a certeza de problema, às vezes grave como ontem. Adriano foi uma nulidade e dividiu essa nulidade por 2: ele próprio e a insistência do time em jogar pelo meio. A insistência veio do deserto da direita (algumas vezes o Willians, ou o VP, caiam por ali e tinha jogo) e da solidão do Juan pela esquerda (e já que estava sozinho, Juan não procurava ninguém - a senha devia ser: sozinho estou, sozinho fico). Para se ter a exata ideia da nulidade do Imperador, los hermanos do outro lado não jogaram grande coisa mas foram, ambos, mais efetivos que Adriano. Culpar o carnaval é bobagem, basta olhar o que lutaram Toró e Willians, por exemplo. Culpar algo é bobagem. Nem o dedo ruim do Andrade para escalação, ou substituição. O fato é que o Flamengo tinha foco em outra coisa, não especificamente no jogo, naquele jogo de ontem. Na Taça Gb passada, demos vexame na semifinal contra um time pequeno. Nesta, outro vexame diante de outro time pequeno. Não vejo problema grave nisto. O problema que vejo é outro e quem ganha para resolvê-lo não sou eu. Mas qualquer coisa me liga. Eu resolvo.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O FATOR CARNAVAL

Foram 7 jogos: 6 medíocres e 1 extraordinário. Em verdade não foi 1 jogo extraordinário, foi 1/2 jogo, um tempo extraordinário, o outro foi pífio. A televisão deu a ordem: semifinal pro Flamengo é na 4ªfeira de cinzas. Andrade, que não entende nada de audiência televisiva, queria o jogo no sábado gordo. A incógnita é como o time vai atravessar o carnaval. A equação ficou para ser resolvida na noite de 4ªfeira. Que a carne não valha tanto, torço eu cá. Só a torcida pode ir ao jogo de ressaca. Evoé!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Depois da bonança, uma quase tempestade

O Olaria jogou contra o Flamengo uma final de Copa do Mundo, enquanto o Flamengo contra o Olaria desfilou num Maracanã improvisado de Avenida Rio Branco como no bloco do Bola Preta abrindo os festejos do Carnaval carioca. Bruno engoliu 2 frangos e de um 3º, o mais ridículo, foi salvo pela generosidade da Providência. Angelim e David corriam, mas invariavelmente chegavam depois. Leo Moura corria para não chegar, Juan só corria na ida, Toró corria por todo mundo e Kléberson a tudo assistia como se nada fosse com ele. Adriano jogou bem o 1º tempo, mas não voltou para o 2º, ao contrário de Wagner Love que não entrou no 1º, mas jogou bem no 2º tempo. Deve ser alguma nova combinação da dupla para enganar não só os adversários, mas a todo mundo. O único que jogou bem o tempo todo foi Vinícius Pacheco; só que o VP tem de falar pra si: nada de tocar a bola, esse negócio de gol também é comigo, porra! O porra é fundamental na atitude. Se foi um prenuncio de que vai dar azul e branco no Carnaval, que tenha sido um bem vindo viva Portela!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

JOGÃO, JOGÃO

Depois de uma virada extraordinária como esta, bobagem lembrar de erros. Que sejam de interesse do Andrade, que é a quem compete corrigi-los. É deixar a poeira baixar e esperar que este jogão vá tomando seu privilegiado lugar na história. Refaço na memória quase todo o 2º tempo. E cada vez me dou conta mais e mais de como jogaram Adriano, Wagner Love, Toró, Willians e Vinícius Pacheco. Assisti a este antológico 2º tempo de pé desde a matada de bola do Vinícius Pacheco, a ajeitada sutil para a canhota e o tiro rasteiro que explodiu no pé da trave direita. Daí veio o côrner, a presença avassaladora do Adriano na área e a sobra de bola pro Wagner Love. O Maraca pegou fogo. Só um idiota deixaria de acreditar na virada. Toró foi um gigante. Willians colocou todos os pingos nos is. Adriano e Wagner Love é uma dupla que já nasce clássica. Mas o nome do jogo foi Vinícius Pacheco. Entrou no jogo como quem quer, de fato, entrar para a história. Uma partida assombrosa. Estivesse um técnico europeu presente ao Maraca haveria de perguntar por que o VP não está na seleção brasileira. O jogo acabou pouco antes das 10 e a minha vontade era ficar lá na aqrquibancada, de pé, comemorando até 4ªfeira, quando o show deve, tem de continuar.